Mulheres no Futebol

epa esquece la isso.... ou nao te lembras dakela golo markado pelo apanha bolas....validado...por UMA MULHER,,,,ahahah muda de assunto...

E lá vamos para mais do mesmo, mais uma volta (não é no carrossel), mais uma rodada (também não é na taberna, quando se está a despacho…), é mais o desenrolar da… «SAGA LAGARTA de 18 anos…???!!!» Última vitória no Campeonato Nacional de Futebol foi na Época de 1981/82 e está longe o “lobrigar” do novo festejar de um Campeonato Nacional!!! As «CHAGAS BIMBAS», é que nunca SARAM e AUMENTAM, é um avolumar exponencial…???!!! Os meios que justificam fins, são o pão-nosso de cada dia, a «BULA PAPAL», justifica tudo e até em tempos de JEJUM na QUARESMA, se come FRUTA fora de ÉPOCA, qual FRUTA/PÃO com sabor a CARNIÇA HUMANÓIDE, sem fazer distinção??? Podem ser tipo Café com Leite ou Simples Meia de Leite em Branco…???!!! São meros TROCADILHOS de miúdas “trocadilhas” (são umas MENINAS/SENHORAS, que não desdenham trocar de parceiros, nas encruzilhadas da «MÁ???BOA VIDA!!!» Será??? Do Guaraná??? Vamos mas é ao que interessa, “cousas e lousas” do Desporto do pontapeio no esférico, que se quer o mais REDONDO…???!!! MUNDIAL do MÉXICO-86 1ª Parte : Ano de 1986 «Mundial do México» de má memória…, boas hi(E)stórias e então «passageiras da noite» que inundavam o Hotel ai, ai, ui, ui… Que interessava isso se a equipa técnica desgastava-se, obviamente, com outras suposições… Os «Magriços» tinham deslumbrado o Mundo, há vinte anos (1966), e mais uma vez este País à beira mar plantado parecia estar fora de mais um Campeonato do Mundo. É certo que havia ainda quem fizesse as contas do costume, contas complicadas que obrigavam que Portugal fosse vencer à Alemanha e a Suécia fosse perder à Checoslováquia. O País inteiro ria do desplante de José Torres (O Bom Gigante), que proclamara, num romantismo épico: «Ao menos deixem-me sonhar!» Soube-se pouco tempo antes de começar a partida, que a Suécia tinha mesmo perdido na Checoslováquia. Agora faltava a equipa Portuguesa atrever-se e ganhar em Estugarda? Só nos contos de fadas… e mesmo assim!!! Nas cabinas do Estádio de Estugarda, Torres e a sua rapaziada começaram, aí, a acreditar no direito ao sonho (a Alemanha já estava apurada). Depois foi aquele pontapé, que se tornaria mítico, de Carlos Manuel. Do lado esquerdo, ainda longe da grande área, um chuto divino, com a bola a descrever um ligeiro arco, a passar sobre o voador Schumacher e a entrar no ângulo mais distante da baliza Alemã. Faltava ainda tanto tempo, um País inteiro, suspenso, que sofrimento, sentia o coração a acelerar em cada bola, os Alemães atiram ao poste. Os Deuses estavam com a Selecção. Foi o delírio Nacional. Portugal estava qualificado!!! «Há alguma coisa mais bonita do que o direito a um HOMEM sonhar?!» José Torres estudava pormenorizadamente o plano de preparação da equipa Portuguesa para o «Mundial-86». O fantasma da altitude preocupava, mesmo sabendo-se que Monterrey, onde Portugal jogaria dois dos seus três jogos da fase inicial, era uma Cidade de baixa altitude e Guadalajara, onde iríamos jogar com Marrocos, também não era uma Cidade com altitude significativa. José Torres apercebe-se de que não domina todos os dados do problema. Chama o professor Monge da Silva e dá-lhe luz verde para assumir toda a responsabilidade do plano de preparação da equipa Nacional. Faziam-se contas, estudavam-se conjecturas, a altitude era, então, um caso que Portugal inteiro discutia. Monge da Silva, depois de muito, estudar, ponderar, acabou por escolher Saltillo, como base das operações!!! Não precisaria de tanto esforço, de tanto estudo, de tanto dado atmosférico e de altitude, bastaria ter constatado que os Ingleses que defrontaríamos no primeiro jogo também escolheram um Hotel em frente dos Portugueses, vizinhos, a morar do outro lado de uma estrada imensa que corria para as planícies do Texas a perder de vista. O problema esteve em tudo o resto. O Hotel escolhido pelos Portugueses, La Torre (terá sido por o Seleccionador se chamar Torres??? É que nós “Portugas”???, somos muito dados a superstições/misticismos/bruxarias…), parecemos Africanos??? (vide Nigérianos; Camarões e etc e tal…), mas adiante… O Motel La Torre em Saltillo, era agradável (então não era), não se precaveram foi os Seleccionados e restante comitiva Portuguesa de que o tal Hotel/Motel estaria inundado também de jornalistas, desde os Portugueses a Ingleses. Mas a horas mais tardias, estaria também inundado de umas quantas «Passageiras da Noite (belíssimas muchachas)»… Por outro lado, o campo de treinos ficava numa encosta de inclinação significativa. Cedo se constatou/percebeu como seriam ridículas as discussões sobre treinos e a Competição em Altitude ou mesmo as questões sobre o peso da bola a 1000, 2000 ou 500 metros. Simples questões menores para quem se treinava todos os dias num campo que descia na primeira parte e subia na segunda…???!!! P.s. - «Coisa só de Portugas…», quem mais terá treinado num sítio assim??? Enquanto o Monge da Silva se debatia com as questões do treino em altitude, os responsáveis Federativos entenderam que deviam ter outro tipo de preocupações. Discutia-se então a possibilidade de os eleitos (os 22 jogadores que seriam designados para o «Mundial-86») levarem as respectivas esposas!!! A F.P.F. por intermédio de Amândio de Carvalho, poria termo a tal, garantindo, não existir dinheiro para isso… Existiam outras preocupações nos Dirigentes da F.P.F. «O que comer no México???» Ora aí estava, enfim, um tema que interessava tanto aos jogadores como aos dirigentes. Finalmente parecia que havia qualquer coisa em comum!!! Álvaro Evaristo, de 44 anos, um homem conhecido na Indústria Hoteleira, dono do Restaurante Lisboeta “Solar dos Presuntos”, onde parava muita gente da classe da bola, foi o Cozinheiro escolhido (por unanimidade e aclamação…???!!!) A seu cargo ficaram as provisões e logo o «”Amigo Evaristo”», determinou que não podia faltar Vinho Verde da Brejoeira, mais os Tintos Maduros da Região de Borba, muito Bacalhau e Azeite e temperos Portugueses. Foi assim o cozinheiro Álvaro Evaristo, o último convidado da numerosa comitiva que tinha à cabeça o Presidente da Federação Portuguesa de Futebol de então, dr. Silva Resende, o coordenador das Selecções Amândio de Carvalho, César Grácio e António Malva seguiram na qualidade de secretário-geral e secretário-geral adjunto, a equipa técnica era formada por José Torres, Marinho e Jaime Graça e o professor das altitudes Monge da Silva. Na equipa médica, para além do dr. Camacho Vieira, o dr. Maldonado Simões, reputado médico cardiologista que os jogadores viriam a baptizar com a alcunha de «Pantera Cor-de-Rosa». Massagistas foram mais três – João Silva, Joaquim Cotovio e Helder Martins. Roupeiros estes os com mais trabalho foram só dois – António Gonçalves e Telmo Barreiros. Assim ficou em 16 a «troupe/comitiva» a que juntaremos mais 22 jogadores. E assim de férias??? Para o México foram!!! Os 22 jogadores estavam escolhidos, Manuel Fernandes inconsolável, tinha ficado de fora bem como Jordão ambos do (Sporting), tudo parecia definitivo na lista quando a BOMBA estalou : Veloso do Benfica tinha acusado vestígios de um anabolisante. Muitas histórias então se contaram sobre as razões que teriam levado Veloso a apanhar uma injecção que teria o objectivo de retemperar forças??? Os responsáveis da Selecção, chamaram Bandeirinha da Académica, a quem comunicaram às duas da madrugada que devia fazer as malas e apresentar-se no aeroporto para seguir para o México, Bandeirinha não queria acreditar e atrasou-se porque julgava que tinha sido uma brincadeira (à altura telemóveis, emails, eram coisas de ficção científica??? Ainda se mandavam telegramas e talvez pombos-correios???). Mas lá chegou a tempo de apanhar o voo para Frankfurt, mais uma de muitas palermices organizativas, uma escala altamente polémica, da qual nunca ninguém foi capa de esclarecer as razões. Não era mais barato, era um percurso muito mais longo, os jogadores viam-se obrigados a mais uma noite num trajecto de loucura: LISBOA-FRANKFURT-DALLAS-MÉXICO DC. E assim os eleitos foram : Guarda Redes - Bento (Benfica), Damas (Sporting), Jorge Martins (Belenenses) Defesas - João Pinto (Porto), Morato (Sporting), Oliveira (Benfica), Inácio (Porto), Bandeirinha (Académica), José António (Belenenses), Frederico (Boavista), Álvaro (Benfica), Sobrinho (Belenenses) Centrocampistas – Jaime Magalhães (Porto), Carlos Manuel (Benfica), Jaime Pacheco (Sporting), André (Porto), Sousa (Sporting), Ribeiro (Boavista) Avançados – Futre (Porto), Diamantino (Benfica), Rui Águas (Benfica), Gomes (Porto) E conhecidos todos os “Veraneantes que vão para o México dos Sombreros” a «Saga dos nossos Patrícios» pode avançar… Finalmente aterra a Selecção Portuguesa em Monterrey a comitiva seguiu de autocarro para a pequena cidade de Saltillo. Cerca de uma centena de quilómetros em que a única vegetação que conseguia resistir ao clima quente e seco era formada por cactos do tipo daqueles que se vêem nos filmes do Oeste, parecendo sempre possível que a qualquer instante salte o John Waine, a cavalo, com o inconfundível chapéu de Cow-Boy e pistola na mão… O Hotel/Motel “La Torre” ficava a escassos quilómetros de uma das entradas da cidade. É uma imensa pradaria, mas “lobrigam-se” montes distantes, escarpados e nus, de uma terra avermelhada. Toda a zona é prolongamento do Texas Americano e a maioria das gentes vive da criação de gado. Existem ranchos por toda a parte e nas ruas vêem-se rancheiros, com as suas calças ruçadas e as suas pernas arqueadas de tanto montatem a Cavalo. Durante a semana a cidade Saltillo é muito pacata aos fins-de-semana ganha animação quando chegam os desejados «rodeos», a que a delegação Portuguesa viria a assistir alguns dias depois da chegada. Pouco antes da festa os «Cow-Boys» ajustaram contas com a polícia Mexicana. Cercaram os rancheiros meia de uma dúzia de «chuis» e deram-lhes uma tareia, numa luta de punhos nus!!! Ao que parece é coisa normalíssima por estas paragens, os que estavam de fora ovacionavam os vaqueiros e deliravam com a fuga dos ditos homens da lei. Já instalados nos quartos que rodeiam a piscina apetitosa para aquele calor de 40 graus sem humidade, estavam no paraíso os jogadores Portugueses, qual grupo excursionista…???!!! No dia seguinte ao da chegada, começam as desilusões, na cidade de Saltillo nada está preparado para receber uma comitiva (Selecção). Os técnicos e os jogadores, dão conta de que o campo de treinos, que tinha sido prometido arrelvar e principalmente endireitar continuava torto como José Torres o viu da primeira vez que veio escolher o Hotel/Motel… O piso era tão irregular que tornava previsíveis muitas lesões e entorses e a inclinação acentuada do relvado??? «que era mais um pasto» tornava ridículos os cuidados tidos com a problemática da altitude!!! Mal sabiam os responsáveis Portugueses que os grandes problemas estariam para vir. O cozinheiro Álvaro Evaristo ia, entretanto, arrumando os fardos de 300 quilos de bacalhau. Torres e Monge faziam a lista das equipas profissionais com quem poderiam fazer jogos de preparação (Portugal nunca viria a fazer um jogo que fosse com uma equipa profissional). O representante oficial da nossa Selecção que a organização cedera aos Portugueses, era um rapazeco completamente aparvalhado, um mentiroso profissional que mais tarde viria a ser preso por roubo de elementos da delegação Portuguesa. Logo nos primeiros contactos começaram as desconfianças. Não era de facto, normal que uma das principais preocupações do responsável oficial fosse a de apresentar-se disponível para oferecer os seus préstimos na escolha de meninas para aqueles que se sentissem mais solitários… Cedo todos perceberam que a cidade de Saltillo não era, assim tão pacata. Um roubo espectacular de um camião carregado de Prata pôs a cidade a ferro e fogo. No Hotel/Motel o olfacto dos mais sensíveis??? Inalavam um aroma a «ERVA». O pior estaria para acontecer. Laredo mais uma pequena cidade Americana do Texas ficava a escassas horas de automóvel/autocarro. A sedução da América, as compras baratas na fronteira Mexicana, a possibilidade de se adquiriri material electrónico que no nosso Portugal não se via e para mais a preços altamente convidativos, levou alguns jogadores nas folgas??? (de folga estiveram sempre!!!) a aproveitar a visita à cidade Americana. Os que não puderam/quiseram ir, confiaram no tal «delegado local que a organização do Campeonato do Mundo disponibilizara como representante oficial da delegação dos Patrícios», que solícito se apresentou para trazer o que quisessem. Recebe umas dezenas/centenas de contos… só que nunca mais apareceu no Motel!!! Os vigarizados, começam a pôr em causa que o artistazeco fosse realmente quem dizia ser e que tinham caído no conto do vigário. Sabe-se mais tarde que se trata mesmo de um «elemento oficial», neto de um grande político Mexicano, mas que vive, habitualmente destes expedientes/vigarices!!! Como foi possível, uma organização de um «Mundial» dar sem pestanejar, a representação de uma Selecção a uma pessoa de tal índole??? O Seleccionador José Torres começa a entrar em depressão. Tudo o que os Mexicamos se haviam comprometido nem um ainda tinha sido cumprido. Amândio de Carvalho encolhe os ombros «sacode a água do seu capote (com aquelas temperaturas deveria andar é de tanguinha…???)» e limita-se a dizer que a culpa não é dele, Silva Resende o presidente está a centenas/milhares de quilómetros de distãncia, encontra-se na Cidade do México e não se quer envolver… O Secretário César Grácio andava de cabeça perdida, o adjunto António Malva vai sorrindo da situação que começa a ter contornos ditos de «Kafka». Os Portugueses tardiamente começam a perceber que a palavra de ordem dos Mexicanos (é na horita) que deveria significar ´(é para já), apenas significa adiamentos sucessivos. O único jogo antes do começo da competição, que conseguimos fazer foi contra uma equipa que se lembraram de dar o nome de “Clube Nova”, que era composto por empregados da indústria hoteleira que pediram dispensa das cozinhas e dos bares para defrontar a Selecção de Portugal em Monterrey. Vencemos por 11 a 0, pudera. José Torres deita as mãos à cabeça, critica asperamente os responsáveis, em particular Amândio de Carvalho que por sua vez, diz que voltou a ser enganado pelos Mexicanos??? É um gozo geral. A equipa Portuguesa joga a brincar, marca onze golos e os jogadores rebolam-se a rir no campo. A dada altura Diamantino sempre irreverente vem para a linha lateral brincar em tom de gozo com os jornalistas presentes que assistem a tão hilariante jogo. Só que as risadas não chegavam não as ouvia o Presidente da Federação que continuava a sua estada na Cidade do México. Portugal ainda teve a possibilidade de defrontar um adversário credível. O Chile está disponível e pede 1200 contos de “cachet”. José Torres fica entusiasmadíssimo. Só que surpreendentemente o inefável Amândio de Carvalho surge a dizer que não pode ser. A F.P.F. não tem dinheiro para pagar o cachet do Chile. Começa a perceber-se que a preparação para o segundo Campeonato do Mundo é simplesmente desastrosa teme-se pelo resultados…???!!! O ambiente degrada-se de dia para dia. Nota-se que a disciplina (se alguma vez a houve) vai perdendo força, os jogadores estão a ficar saturados com o estágio, ninguém tem dúvidas que fora um erro enorme ter ido tão cedo para Saltillo. As sessões de fado com o dr. Camacho Vieira a cantar o «Hilário» ou a «Samaritana», acompanhado ao piano pelo jogador André???, já não disfarçavam o mau ambiente!!! Começa a guerra Jogadores vs Dirigentes. Os jogadores como se vê, começam por ter fortes razões de queixa. A Selecção Nacional Portuguesa vive num caos. Não tem adversários, abre-se a guerra da publicidade nos fatos de treino e nas camisolas, os dirigentes começam a ficar no mais completo descrédito. Amândio de Carvalho é um homem só, consegue, por fim, a visita do Secretário-Geral do Comité Executivo, o sr. Echevarria, a quem todas as queixas vão ser apresentadas oficialmente, o dito sr. Echevarria é tido como como a solução milagrosa para tão graves problemas…???!!! O almoço como não poderia deixar de ser, teria na ementa um Portuguesíssimo Bacalhau que o tal de sr. Echevarria adora e muito mais o vinho Alvarinho!!! Infelizmente, no final ,do repasto/almoço cai-lhe na fraqueza e leva-o a dizer verdades: não havia nada a fazer, apenas poderia disponibilizar equipas amadoras até ao inicio do «Mundial». Houve quem pensasse que era o escândalo total. Qual quê. Ainda muito mais estava para vir e os primeiros sintomas surgem logo depois. Uma delegação de jogadores Lusos, com Manuel Galrinho Bento à frente, na sua qualidade de «capitão» da equipa de todos nós, pede uma reunião urgente com os jornalistas destacados em Saltillo. Assunto: Alguns jornais começavam a transmitir informações para Portugal, que segundo os quais havia mulheres Mexicanas no estágio e nos quartos da Selecção. O problema, obviamente, não estava em saber-se se era verdade ou mentira, todos sabiam que era verdade, mas a preocupação era o facto de os telefones não pararem de tocar nos quartos dos jogadores. Eram as mulheres que, de Portugal, queriam saber que rebaldaria se estava a passar…???!!! A Saga «Patrícios/Infantes» CONTINUA… Bibliografia, Jornais à época!!! Jadscl

Gajas.Aonde estão elas? O meu lema. Homens com homens, mulheres comigo