A lei do fora de jogo

Nunca. O fora-de-jogo faz parte do futebol, saber usá-lo em seu beneficio é dos maiores desafios deste desporto.

Eu sugeria antes introduzir o fora de jogo no futebol de praia. N vezes que via a jogada: defesa A passa a defesa B; defesa B passa a guarda-redes; guarda-redes coloca na área adversária com a mão. Eh pá, isto para mim não é futebol, é mais o jogo do mata (sem referência ao mata-mata de Scolari). O mesmo ía acontecer no futebol de 11, o jogo ia resumir-se a lançamentos longos entre as duas áreas. Quanto ao tempo na área, pior ainda. O "garrafão" no basquete tem algo como 3 por 5 metros, até menos. É relativamente complicado a três árbitros observarem 10 jogadores e verificarem se algum está ou não mais de 3 segundos na àrea restrita. Agora imagine-se os mesmos 3, para 20 jogadores, e numa área muito maior, e em 3 segundos nem dá para a atravessar. Não me parece possível de por em prática, só com meios electrónicos, e mesmo assim... imagine-se os pontapés de canto ou os livres, como era? Excepções? E quando recomeça a contagem?

...e fazendo uma adenda ao meu primeiro comentário, retirei isto da Wikipédia (desculpem o brasileiro) que ajuda a percebr o porquê da necessidade de existir fora-de-jogo: História da lei A lei do impedimento foi regulamentada no ano de 1863, quando foram feitos os primeiros regulamentos oficiais da história do futebol. A regra dessa época dizia que um atacante, para não estar em posição de impedimento, teria que ter, pelo menos quatro jogadores a sua frente. O intuito da regra é evitar que um, ou mais atacantes permaneçam em frente ao gol do adversário, esperando pela bola, sem participar ativamente da partida. Em 1866, vem a primeira alteração: A quantidade de jogadores à frente do atacante passava de quatro para três. Em 1907, vem a segunda alteração na regra: A infração só poderia ser sinalizada se o jogador estiver na outra metade do campo. Até hoje, o jogador não está em impedimento se estiver na sua metade do campo. Mas a alteração que mudou a história do futebol veio em 1925, quando a quantidade de jogadores a frente do atacante diminuiu de três para dois. Essa alteração tinha o intuito de incrementar o dinamismo da partida. As partidas acabaram ficando mais movimentadas e a quantidade de gols aumentou vertiginosamente. Como exemplo, a temporada 1924/1925 da Football League registrou 4700 gols em 1848 partidas. A temporada seguinte (a primeira após a alteração na regra), para a mesma quantidade de partidas, foram marcados 6373 gols (aumento de 35,6%).

... toma um duche frio. Tirar os fora-de-jogo é ideia de mulheres, que não percebem no que se tornaria o jogo.

Há uns anos atrás a FIFA promoveu algumas experiências, como tem feito com outros aspectos do jogo, de abolir o fora de jogo. Os resultados foram maus, já que as equipa se tornaram mais defensivas e houve menos golos ao contrário do que era pretendido! De qualquer forma, é evidente que uma coisa é a experiência "solta" e outra é treinar bem e estudar seriamente o problema para tomar outras opções! Parece-me que o fora de jogo, ao contrário da maioria dos comentários que se podem ler aqui e que sofrem do conservadorismo tradicionalista que é habitual em Portugal perante qualquer hipótese de mudança, não é essencial ao futebol , sendo mesmo uma das regras mais complexas e mais sujeitas a erros de arbitragem! A discussão sobre a sua utilidade vai continuar e é muito possível que se voltem a fazer experiências para a sua abolição!

A regra do fora-de-jogo,é a regra mais bela do futebol.Exige muito treino e uma excelente coordenação entre os defesas,aquele passo em frente do ultimo defesa a colocar o avançado em fora de jogo,é magnifico.ISTO TAMBÉM É FUTEBOL.

Era isso e alargar as balizas!

faz-me lembrar a escola primária , e aqueles grandes desafios que a malta fazia em todos os intervalos , em que jogavam 2 atrás 1 ao meio e uns 4 "em cima" do guarda-redes adversario a jogar á mama . grandes goleadas se espetavam nos 10 minutos de intervalo . bons tempos esses :)

...que só deveria haver fora de jogo dentro da Area. Assim evitava-se o jogador encostado a baliza para marcar golo, e até facilitava o trabalho do juiz de linha. Mas para mim a regra que devia mudar era a dos 90 minutos, era preferivel 60 minutos mas quando o jogo tivesse parado o relogio também estava parado. Assim não beneficiava os que fazem de tudo para que o tempo passe sem que a bola role.

Vale mesmo a pena publicar artigos destes? No que isto se tornou... Então mas alguém com dois palmos de testa sequer mete em causa a utilidade do fora-de-jogo no Futebol 11? E ainda ter a lata de dizer que se tornaria "excitante" com isso? Que paciência...