A inserção de meios tecnológicos

O único meio a inserir seria talvez um pau com arame farpado pelo rego acima do Miguellx.

Na minha opinião, o futebol continua a ser o desporto mais atrasado no sentido de perceber que é um espectáculo que deve servir acima de tudo os ADEPTOS e SÓCIOS, aqueles que pagam por ele. Mas como está hoje em dia, o futebol serve apenas os jogadores e dirigentes(e talvez quem sabe,os arbitros).Nós, o povão que paga pelo espectáculo que se f*d*!! Indigna-me ser possivel, os adeptos verem na televisão que estão a ser roubados (ou beneficiados) descaradamente e no entanto o jogo continua como se nada se passasse. Como fanático que sou por futebol americano, há muito que vejo o contraste do que é um desporto virado para o público com aquilo que é hoje o futebol. - Nos estádios americanos passam as repetições das jogadas no estádio em pleno ecran gigante. - Os arbitros tem um microfone em que falam para adeptos qual a falta que assinalaram e quem a fez. - Os arbitros são obrigados a reverem lançes capitais na televisão e a mudar a decisão se houver prova que foi mal assinalada. - Não há um único arbitro como juiz. Todos são juizes, se veêm alguma infração marcam. o jogo nunca fica ao critério de uma única pessoa. Confesso que nunca percebi bem o papel do quarto arbitro! O que é que ele anda lá a fazer?? a dizer aos treinadores para não passar a linha branca?? Que tal fazer alguma coisa de útil? Que tal darem-lhe um monitor para ele verificar tal como nós na televisão que o gajo que está lá dentro assinalou mal o penalty e comunicar-lhe pelo auricular. Pelo menos o auricular passa a servir para alguma coisa no futebol. Hoje em dia só anda lá para a foto! Muitos dizem, que estas medidas vão parar o jogo. Tornar o jogo muito parado... ahahahah!! Ninguem está a dizer que eles devem avaliar as faltas que se passam a meio-campo. Apenas lançes capitais!! E normalmente quantos penaltys mal assinalados há por partida?? Um? dois? talvez três?? Pessoalmente, eu prefiro que se pare o jogo por meio minuto a estar a ser roubado/beneficiado descaradamente! De qualquer maneira, maior parte das vezes só para marcar um livre perto da área tem-se mais tempo de jogo parado que uma análise de repetições na TV! Muitas vezes, vemos 5 ou 6 repetições do lançe e o livre nem sequer foi marcado! Vou ficar por aqui, porque senão não paro e começava já com outras questões como por exemplo: porque é que não se faz as substituições que se quiser durante um jogo? Porque é que o jogo tem de parar se fazer susbtituições? Quando é que inventam uma lei de fora de jogo com pés e cabeça, etc..

...mas não para todos. Saber se a bola entrou ou não e resolver problemas graves de análise tais como aconteceu na final da taça da liga, poderá ajudar imenso. Infelizmente, devido ao tipo de desporto em questão, é impossível eliminar todos os erros pois isto não se trata de golfe, boccia, ou ténis.

palermices que o Rui Santos tem razão. Acho de todo benéfico desde que não influencie negativamente o decorrer do jogo normal. Aliás acho mesmo que este argumento de que haveriam imensas paragens é apenas para travar esta questão. Os árbitros em 30 segundos teriam a resposta óbvia para as suas dúvidas. Isto chega a ser tão ridículo que os senhores da UEfa/Fifa não concordam com os meios tecnológicos porque se perderia imenso tempo em análises mas já concordam com 6 árbitros! Em que ficamos? Será mais rápido ter 6 árbitros a discutir cada um com o seu "ponto de vista" ou ter em segundos a análise inequívoca de determinado lance? O problema disto tudo é que convém sempre ter em campo senhores como o Norueguês que arbitrou o Chelsea Barcelona para o caso da coisa não estar a correr pelo melhor. Sabem muitos os senhor Blatters e outros que lá andam a a encher os bolsos para poderem ter casas na Riviera francesa e no lago do Como. Vale tudo desde que os mesmos ganhem sempre. Discutir os meios tecnológicos até o podemos fazer agora os resultados práticos desta discussão só servem para encher páginas de comentários e dar cabo das articulações das mãos com tanta escrita. Para mim é benéfico a utilização dos meios tecnológicos mas é um meio demasiadamente "limpo" e "eficiente" para ser levado para a frente. Cumprimentos

Sou absolutamente favorável às ajudas tecnológicas e, convicto da honestidade da maioria dos árbitros, estou também certo de que estes serão os primeiros a concordar! Se, por exemplo, não tenho qualquer dúvida sobre a utilidade de um sistema que permita saber se a bola ultrapassou ou não a lingha de baliza, já tenho muitas dúvidas sobre o recurso a imagens televisivas e pior se, como quer Rui Santos, esse recurso for indiscriminado! Tem-se justificado o recurso a imagens de TV com a prática instituída pelo rugby, mas esquece-se ou desconhece-se que aquele desporto só permite esse uso em casos de ensaio, limitando de forma radical o número de vezes em que se utiliza! Rui Santos, ao querer o recurso à televisão em todos os casos de dúvida não só esquece as muitas vezes em que essas imagens não são conclusivas mesmo vistas e revistas, como não tem em consideração que um número grande de paragens se torna enfadonho para os espectadores tirando ritmo ao espectáculo! Para mim, muito mais eficaz que as imagens de televisão, é o recurso ao aumento do número de árbitros! Acabando com a presença inútil do 4º árbitro e passando a haver três árbitros de campo além dos juízes de linha, apenas se aumenta numa unidade o número de elementos da equipa de arbitragem em cada jogo e permitr-se-ia que houvesse uma muito melhor, por diferenciada, visão dos lances, sobretudo daqueles que ocorrem dentro das grandes áreas! Rui Santos, cuja campanha até começou bem, tem vindo a cair num exagero claramente perniciosos! Na ânsia de querer defender a sua proposta, considera sempre as imagens de televisão capazes de permitir uma decisão sem margem para dúvidas, mesmo quando é evidente, para os espectadores, que nada esclarecem! Todos os meios são bons para repôr a verdade desportiva e aceito o recurso às imagens em situações definidas mas não servem para tudo!

Em estádios como o do Porto,benfica, sporting e até em outros com condições . Mas não tou a ver os meios tecnológicos num estádio tipo do Paços ou da Naval , acho que até iam lá de noite e roubavam ou partiam aquilo tudo .

Novas tecnologias no futebol – uma solução ou um “vira o disco e toca o mesmo”? Voa por aí a ideia que o que falta para a arbitragem em neste nosso país é o recurso a novas tecnologias. Esta ideia parece ser defendida pela maioria das pessoas e que pelos vistos não notaram que algumas destas tecnologias já foram implementadas no desporto rei. 1 - A forma como se realizam os sumaríssimos é uma prova disso mesmo, recorrem-se a imagens televisivas e com maior ou menor número de repetições castigam-se jogadores. Resultado: esta medida representa uma forma de desigualdade entre clubes. Os "grandes" são prejudicados devido à maior cobertura e maior mediatismo dos seus jogos (isto sem falar nas restantes divisões que nem têm transmissões), se calhar os que defendem as novas tecnologias, foram os primeiros a detectar esta injustiça… 2 - Os auriculares vieram para ficar e muitos jogos após a sua implementação, que é que trouxeram de bom? Evitou-se alguma polémica à sua custa? Pelo contrário, se antes o árbitro era o único alvo da ira dos adeptos, agora ela distribui-se entre ele e o seu assistente. A verdade é que a quantidade de polémicas mantém-se e ainda temos o brinde de ver o fiscal a falar com o árbitro a apenas 20 centímetros de distância e a cometerem erros na mesma (como aconteceu no “pacífico” e “nada badalado” Sporting vs Benfica para a Taça da Liga). Outra coisa que também já aconteceu algumas vezes, e isto já entrando em preciosismos, é que o jogo teve de ser interrompido quer para o árbitro endireitar o emissor, quer para colar o auricular à cara, quer para substituir o material. Resultado: a única coisa boa que trouxe é que agora vemos árbitros com fita-cola na cara e podemos imaginar o quão doloroso será tirar aquilo da face no final dos jogos. 3 – Os árbitros não têm acesso a algo que os adeptos até agora têm tido. Aquelas linhas amarelinhas que as tanto TV’s gostam de usar para “esclarecer” os foras-de-jogo, o problema é que não são poucas as vezes em que nota-se que aquela linha ou está inclinada ou não é traçada apartir do defesa mais recuado. Para o caso de os árbitros puderem recorrer a estes meios, não seriam bem enganadinhos? Está mais que visto que este meio não é credível… Surgem então, ideias novas que irão revolucionar o futebol e trazer em definitivo a verdade desportiva para Portugal! 1 – O quarto árbitro deveria ter acesso a imagens televisivas … Suponhamos que existe um lance em que o árbitro não sabe se é ou não penalty, se não sabe…não apita, se não apita segue o lance, se segue o lance não vê as imagens. Chegamos então à conclusão que deve apitar e porque é que apitou? Porque … tem uma dúvida!… e é aí que o 4º árbitro espera pela repetição…ela finalmente chega, ele vê e decide (isto se conseguir decidir à 1ª não necessitando de “slow motions” nem de ângulos inversos que muitas vezes são necessários para descortinar os lances), entretanto transmite ao árbitro, que por sua vez já levou 3 peitadas e 1 soco no estômado, já ouviu a sua mãe ser insultada 4 vezes e que é um “gatuno” 17 vezes, mas nada de stress…ele agora já recebeu uma informação certíssima (...ou não) do 4º árbitro e tudo vai ficar resolvido, é-lhe dito que é penalty, a equipa que atacava cerra os punhos no ar a festejar a decisão, enquanto que a outra divide-se, uns continuam a criticar o árbitro, os outros e os elementos do banco correm na direcção do 4º árbitro. 2 –Tribunal d’O Jogo - Em quantos jogos é que se vê os 3 árbitros estarem de acordo? Muito poucos…e todos eles têm formação na arbitragem e tiveram acesso a varias repetições na TV, mesmo assim não conseguem ser unânimes. Se actualmente um árbitro que erra, por vezes tem a desculpa de estar tapado por um jogador/estar longe do lance/simplesmente não estar a olhar para o local, como é que pode ser perdoado por ter errado mesmo com o recurso a imagens televisivas? Se actualmente quando um árbitro erra, não podemos dizer se foi de má fé. Com o recurso a imagens televisivas, se ele errou é porque houve obrigatoriamente má fé e corrupção…e o problema é que a outra metade do país achou a decisão acertada…Como é que ficaria resolvido aquele golo/remate do Petit, que hoje em dia muitos juram que entrou e outros que não entrou, como é que seria resolvida a mão do Abel Xavier no Europeu, como é que seria decidida a lei da vantagem aplicada no penalty sobre Lucho contra o Benfica, como é que se veria a intencionalidade de Quaresma na agressão em Leiria, como é que seria decidido o atraso (?) de Polga a Stjoikovic? E por aí fora… Perguntas de bolso: O 4º árbitro vai visionar as movimentações do director desportivo do Benfica no túnel da Luz ou dos convidados que entram na casa do presidente do Porto? 2 – Como é que se volta atrás num fora-de-jogo mal assinalado? 3 – Como é que o árbitro tira dúvidas de um lance que não viu e que nem sonha ter existido? 4 – Que meios tecnológicos utilizar para ver se um atleta foi corrompido pelo clube adversário? Inserção de polígrafos no futebol talvez não seja má ideia… 5 – Todos os dias dirigentes, treinadores, jogadores, departamentos clínicos, imprensa, adeptos, etc. cometem erros, para isso basta estar vivo, porque é que um árbitro não pode errar? Porque é que um árbitro quando acerta numa decisão não fez mais que a sua obrigação e quando um atleta marca um golo é abraçado e acarinhado fisicamente pelos seus colegas e virtualmente pelos adeptos? 8 – Como é que os putos dos bairros jogam horas e horas à bola sem o recurso a repetições, auriculares nem outras complicações? 9 - Nunca vos aconteceu ver um lance, à primeira vez sentimos que não é penalty, na segunda vez a opinião mantém-se, à terceira mantemos a mesma ideia, mas eis que surge uma quarta vez de um ângulo nunca antes visto que nós faz!! mudar de opinião? Os árbitros no jogo vão ter direito (e tempo) para tantas repetições? Se nós só tivéssemos acesso a apenas uma repetição, não seria esta modalidade mais pacífica e limpa?! Na minha opinião, a diminuição das polémicas não será à custa de um fortalecimento tecnológico das equipas de arbitragem, mas sim de um enfraquecimento (não total, porque senão também seria censura) das repetições e comentários que invadem a nossa televisão: no momento do lance, no final do jogo e nos 432 programa televisivos analisadores de arbitragens e de detecção de inverdades desportivas. Eu já tentei fazer uma semana da não-arbitragem (tipo dia do não fumador), mas não consigo, nós somos marionetas dos media e não temos capacidade de pensar por nós e de usufruir daquilo que o futebol é: um jogo colectivo construído à base de Homens, seres vivos umas vezes racionais outras menos, mas que nada tem a ver com máquinas. Quando um treinador aponta o dedo a um árbitro no final de um jogo, está a ilibar os seus atletas dos erros que cometeram, tentando mudar o que não lhe interessa e não consegue mudar o comportamento (o árbitro) e esquecendo-se de mudar o que lhe interessa (o grupo que vai ter pela frente no futuro). Querem acabar de vez com as polémicas no futebol? Acabem com ele...