Futebol à tarde | Relvado

Futebol à tarde

 

Depois de ver uma boa lotação no jogo entre o Benfica e o Belenenses para a Taça da Liga, competição que tem médias de espectadores nos estádios baixíssimas, pergunto-me se não valerá a pena apostar mais nos jogos à tarde. Não valerá a pena fazer render os jogos às 19h ou às 21h de Domingo, como muitas vezes sucede, por jogos às 15h?Costumo, ao Domingo, ir ver alguns jogos das regionais e reparo que ainda há o hábito de "ir à bola" ao Domingo às 15h da tarde por parte de muitos portugueses. Há alturas em que vejo mais adeptos nos estádios nas competições amadoras do que em muitos jogos da Liga Sagres.
Não estará na hora dos interesses publicitários cederem? Não estará na altura da vontade do povo vir ao de cima?Os jogos à tarde são norma nas principais Ligas europeias, inclusive os jogos dos chamados "grandes" e com excelentes resultados. Penso que este é um aspecto positivo que deverá ser explorado. Evitam-se o frio, as baixas temperaturas e as horas tardias para quem trabalha que se fazem sentir nos jogos às 21h de Domingo ou das Segundas-Feiras.Estão de acordo caros relvas? Ou concordam com o actual fuso horário futebolístico nacional?Andarilho#1

diversos:

Comentários [27]

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Eu até penso que o problema não é o horário!

Para mim o problema resumo a preços dos bilhetes e qualidade do espectáculo. O primeiro está demasiadamente elevado e o segundo demasiadamente baixo! Notar que se os jogos fossem à tarde 16h ou 18h, a SPORT TV não poderia transmitir os directos da EPL ou do Calcio! Em termos de horários e campeonatos, apenas poderíamos concorrer com os holandeses... mas estes realizam os jogos às 10h e 12h, que são horas proibitivas para os Portugueses, sobretudo no fim de semana! 10G

Como eu costumo dizer...

Se os grandes jogassem a um Domingo à tarde e não à noite tanto de Sábado, Domingo e Segunda, pelo menos com tanta regularidade, os jogos teriam mais disponibilidade para ser vistos pelos mais novos, que muitas vezes, não podem ir aos estádios. Também aumentaria decerto o número de adeptos, até porque não há uma tardinha melhor que "ir à bola em família", como até se pode verificar pelo jogo Benfica vs Belenenses. Mas acho que por causa da transmissão televisiva, nunca ão de mudar os horários de jogos dos três grandes. Cumps

Futebol à tarde

Acho que em Portugal só o Oliveirinha é que não está de acordo que assim seja.

LOL

Cumps

Concordo

Mas como depois a SportTv e a RTP não vão poder transmitir os jogos em directo, deves também concordar que o teu clube passe a receber também muito menos em direitos televisivos. Para além disso, deverá haver menos canais estrangeiros interessados em comprar as transmissões da liga portuguesa, uma vez que entravam em confronto de horário directo com os jogos de Itália e Inglaterra. Quem tem dinheiro manda, mais nada. É inevitável, e nem vale a pena comparar com o que acontecia antes do surgimento da SportTv, os tempos eram outros, não só no futebol mas em tudo o resto, não havia outras ofertas. E Agora? Cinemas, centros comerciais, DVD, etc. Essa alteração, para funcionar, obrigava a que houvesse uma alteração geral nos horários dos jogos. Por exemplo, passar os jogos dos distritais para os sábados à tarde. Mas, e quando jogavam as camadas jovens? O meu clube, por exemplo, movimenta 18 equipas, 400 jovens, e já tem de rejeitar novas inscrições. Como inserir 18 jogos num sábado e nas manhãs de domingo? Estamos a falar de treinadores amadores, nem todos terão os sábados todos livres para poder jogar.

Re: Concordo

Ó LG, qual é o teu clube? É o Marrazes?

Para mim

Era tudo às 16h! Viram bem a casa que o Benfica fez num simples jogo de Taça da Liga num Sábado à tarde? Até então não tinha havido números próximos se quer daquela casa. Não é a dar valor ao Benfica, mas sim para dizer que às 16h as pessoas vão ao estádio! As pessoas, vão em familia porque ao Sábado dá para estarem todos juntos, almoçarem juntos, verem a bola e ainda irem para casa jantar e descansar. Para mim era assim que continuava a ser, mas o mundo da televisão continua a mandar no futebol... PS: Vêm jogos ingleses às 15 ou 16h? Esgotados! cumps

o + tardar 18h00

e começo às 15h os mais cedo permite levar crianças ao futebol , dá para jantare almoçar normalmente. à noite é muito fácil haver já prgramas combinados além de que por ex. ir a lisoa ver um jogo ás 21h00 implica chegar a Porto quase às 2 ou 3 da manhã para mim o futebol deve ser à tarde e sempre (salvo raras excepções) sábado e domingo. MAS SEMPRE COM PREÇOS REALISTAS DE BILHETES!

Re: Futebol à tarde

é A pu* da sporttv, outro cancro do futebol português!

Horário ideal,ás 20.30h

Este horário é perfeito para quem vai ao estádio ou para quem fica em casa a ver pela TV.

Re: Horário ideal,ás 20.30h

Enquanto jantas, vês a bola e chamas nomes ao árbitro. Um jantar em família. :-) Bom almoço

Re: Horário ideal,ás 20.30h

Não chamo nomes feios à frente do puto :). Eu vou normalmente ao Estádio,mas em casa não existe nada melhor do que,boa companhia,bom vinho e um bom assado,assistir à vitória do nosso clube. Cumps

Re: Horário ideal,ás 20.30h

...boa companhia,bom vinho e um bom assado... Simples, mas do melhor que há na vida.

Re: Horário ideal,ás 20.30h

Nem mais! Cumps

Re: Horário ideal,ás 20.30h

Nada melhor para educar os putos...

Enquanto

a Sporttv manter o manopólio das transmições televisivas,não há nada a fazer! Por mim era jogos aos Sábados e Domingos as 16h ou mais tardar as 18h!

Jogos só ao sábado e domingo

Sem excepções. Sábado, às 15h e às 17h, domingo, às 16h e às 18h. Sem mais horários, nem dias. Nada de jogos à sexta ou à segunda, nada de jogos que terminam perto da meia-noite. Para as outras competições (Taça de Portugal e Taça da Liga), os jogos seriam quarta, às 21h. Penso que assim teríamos mais espectadores, e o futebol seria um programa mais familiar, o que também ajudaria a dimunuir a violência nos estádios. Mas uma outra discussão importante, seria sobre os preços praticados, que deveriam ser uniformizados e compatíveis com a realidade portuguesa. Penso que com essas mudanças, o futebol português só teria a ganhar. Mas infelizmente parece que nem todos querem isso. Cumps,

Futebol á tarde para que?

Para os estadios estarem vazios!!!

Futebol

Claro que é um absurdo horarios dos jogos, mas os cerebres que mandam no futebol é que têm que ver que está mt mal, viram a hora do jogo do glorioso (16h) e a casa que fez, teve ajuda horario mas também sabemos que benfas é que leva mais gente aos estadios.

Re: Futebol à tarde

O que é pago por uma transmissão televisiva, supera o que se recebe por um estádio cheio. Este facto explica a razão de existirem tão poucos jogos à tarde...

Mas está tudo doido?

Quem ler os comentários que aqui ficam pensa que existe uma organização de malvados, a Sport TV, que obriga os pobrezinhos dos clubes a jogar a horas impróprias por seu exclusivo benefício! Grande disparate! Não serão os clubes que, querendo fazer mais receitas, querem ver os seus jogos transmitidos e fazem tudo, mas mesmo tudo, para facilitar tal coisa? Não sejamos ingénuos nem patetas! A televisão dá muito dinheiro aos clubes pelas transmissões dos encontros e estes não podem passar sem ele. A Sport TV apenas veio alargar o mercado! Mais nada! 0 horário das 15-16 horas seria o ideal para chamar mais gente aos estádios mas isso não compensaria a diminuição das receitas televisivas! Pessoalmente, tenho saudades de ver o meu Porto a jogar de tarde, com a luz do sol! Mas percebo que não dá! Talvez valesse a pena experimentar horários alternativos como os sábados e domingos de manhã em que as transmissões poderiam conviver com a luz do sol!

JAMES JOYCE

James Augustine Aloysius Joyce (Dublin, 2 de Fevereiro de 1882 — Zurique, Suíça, 13 de Janeiro de 1941) foi um escritor irlandês expatriado. É amplamente considerado um dos autores de maior relevância do século XX. Suas obras mais conhecidas são o volume de contos Dublinenses (1914) e os romances Retrato do Artista Quando Jovem (1916), Ulisses (1922) e Finnegans Wake (1939) - o que se poderia considerar um "cânone joyceano". Embora Joyce tenha vivido fora de seu país natal pela maior parte da vida adulta, suas experiências irlandesas são essenciais para sua obra e fornecem-lhe toda a ambientação e muito da temática. Seu universo ficcional enraíza-se fortemente em Dublin e reflete sua vida familiar e eventos, amizades e inimizades dos tempos de escola e faculdade. Desta forma, ele é ao mesmo tempo um dos mais cosmopolitas e um dos mais particularistas dos autores modernistas de língua inglesa. O mais velho de dez filhos, James Joyce nasce em uma abastada família católica no subúrbio de Rathgar, em Dublin. A família de seu pai, proveniente de Cork, era de ricos comerciantes. Em 1887, o pai, John Stanislaus Joyce, antes secretário em uma destilaria, foi nomeado coletor de taxas imobiliárias pela Dublin Corporation (o Conselho Municipal); a família se muda então para o novo e elegante subúrbio de Bray. No ano seguinte, o menino começa sua educação no Clongowes Wood College, um internato no Condado de Kildare. Em 1891, James escreveu um poema, Et Tu Healy, sobre a morte de Charles Stewart Parnell. Seu pai fê-lo imprimir e até mandou uma cópia para a biblioteca do Vaticano. Em novembro do mesmo ano, o nome John Joyce foi inscrito na Stubbs Gazette (um registro oficial de falências) e afastado do trabalho. Em 1892, James tem de sair de Clongowes pois seu pai não podia mais pagar por sua matrícula; em 1893, John foi demitido com uma pensão. Assim começou uma descida rumo à pobreza para a família, principalmente devido ao consumo de álcool por John e sua inaptidão financeira em geral. John Joyce foi o modelo para o caráter de Simon Dedalus no Retrato do Artista Quando Jovem e Ulisses, assim como do tio do narrador em diversos contos de Dublinenses. Após Clongowes, Joyce estudou em casa e por um breve tempo na escola dos Christian Brothers na rua Richmond norte, antes que se lhe oferecesse uma vaga na escola jesuíta de Dublin, o Belvedere College, em 1893. A oferta foi feita, ao menos em parte, na esperança de que se demonstrasse que ele tinha uma vocação e se juntaria à Companhia de Jesus. Joyce, porém, rejeitou o catolicismo aos dezesseis; apesar disso, a filosofia de Tomás de Aquino permaneceria uma de suas fortes influências por toda a sua vida. Ele se matriculou no University College Dublin em 1898. Ele estudou línguas modernas, especificamente inglês, francês e italiano. Também envolveu-se com os círculos teatrais e literários da cidade. Sua resenha do Novo Drama de Henrik Ibsen foi publicada em 1900 pela Forthnightly Review e resultou numa carta de agradecimento pelo próprio dramaturgo norueguês. Joyce escreveu alguns outros artigos e pelo menos duas peças (uma delas intitulada A Brilliant Career, "Uma Carreira Brilhante"; ambas desde então se perderam) durante este período. Muitas das suas amizades do University College aparecem como personagens nos livros de Joyce. Joyce foi a Paris pela primeira vez em 1902 para estudar medicina (à época, havia também um efervescente movimento artístico em Montparnasse e Montmartre). Em 1903, retorna à Irlanda, pois sua mãe morria de câncer. Busca manter-se como jornalista e professor particular. Em janeiro do ano seguinte, escreve Um Retrato do Artista, um ensaio-narrativa sobre estética, em um dia, mas a obra é recusada pela revista livre-pensante Dana. Em seu vigésimo-segundo aniversário, decide revisar a história e transformá-la num romance que ele planejava chamar Stephen Hero (Stephen Herói). No mesmo ano, publica seu primeiro trabalho na idade adulta: a sátira desaforada O Santo Ofício, na qual proclamava-se superior a muitos membros proeminentes da Renascença Céltica e afirma sua herança lingüística inglesa. Ainda em 1904 ele conheceu Nora Barnacle, uma jovem do Condado de Galway, que trabalhava como camareira e viria a ser sua companheira por toda a vida. Joyce escolheu o dia 16 de junho para ser imortalizado em sua obra Ulisses porque foi nesse dia em que fez sexo pela primeira vez com Nora, à época uma jovem virgem de vinte anos, apesar de a imprensa irlandesa publicar que nesse dia eles "caminharam juntos" pela primeira vez. Na verdade, Nora teve medo de completar o coito e o masturbou "com os olhos de uma santa", como Joyce relatou em uma carta em que relembrou o acontecido.[1] Joyce ainda permanece em Dublin por um tempo, bebendo bastante. Vai morar com o estudante de medicina Oliver St John Gogarty, que serviu de base para a personagem Buck Mulligan em Ulisses. Depois de dormir por seis noites na Torre Martello, de Gogarty, ele sai após ambos discutirem, embebeda-se em um bordel e envolve-se numa briga, da qual é resgatado por Alfred Hunter, um conhecido de seu pai; Hunter, um judeu irlandês, fornece o modelo para Leopold Bloom, o herói de Ulisses. Pouco depois, ele foge com Nora. O casal parte em exílio auto-imposto, indo primeiro para Pula (hoje na Croácia) e depois Trieste (Itália), ambas então na Áustria-Hungria, para ensinar inglês na escola Berlitz. Um de seus alunos triestinos foi Ettore Schmitz; eles se conheceram em 1907, e por longo tempo foram amigos e críticos mútuos. Joyce passou a maior parte das décadas seguintes no Continente. Aí nasceriam seus filhos Giorgio (1905) e Lucia (1907; seu nome pronuncia-se à italiana, como Lutchía). Joyce publica, em 1907, Música de Câmara (Chamber Music) (batizada, segundo ele afirmou, a partir do som de urina num penico, chamber pot) uma antologia de 36 poemas líricos curtos. A obra, inspirada na poesia do período elisabetano (i.e. autores como William Shakespeare), levou à sua inclusão na Antologia Imagista, editada por Ezra Pound, que mostraria ser como um defensor de Joyce por mais de uma década. Em visitas a Dublin, abre o primeiro cinema da cidade, o Volta, em 1909, mas fracassa; depois, em 1912, desentende-se com um editor sobre sua nova obra, e publica contra ele, no mesmo ano, Gás de um Bico (Gas from a Burner). A obra que Joyce queria fazer sair em sua cidade natal era Dublinenses, uma série de quinze contos sobre a cidade e a vida de seus habitantes. Os contos são uma análise penetrante da estagnação e paralisia da sociedade de Dublin. Incorporam epifanias, uma palavra usada particularmente por Joyce, que para ele significava uma súbita consciência da "alma" de algo. Apesar de seu interesse por teatro desde a juventude, Joyce publicou apenas uma peça, Exilados, iniciada em Trieste logo após a erupção da Primeira Guerra Mundial e publicada em 1918. Um estudo da relação marido-mulher, a peça conecta-se com a obra anterior "Os Mortos" (o último conto dos Dublinenses) e com a posterior Ulisses. Esta também foi iniciada na cidade italiana em 1914, e ainda levaria muitos anos para ser completada e publicada. Porém, começada a guerra, a permanência dos Joyce em território austro-húngaro se torna impossível, já que eram cidadãos britânicos e, portanto, inimigos. Assim, em 1915, Joyce e Nora se mudam para a neutra Suíça; após breves estadas em outras cidades, se estabelecem em Zurique. Eventos importantes da primeira estadia suíça de Joyce são a publicação de Exilados, a continuidade da composição de Ulisses, a primeira crise de iridite, que iria piorando sua visão ao longo das décadas, e a publicação de seu primeiro romance, Retrato do Artista Quando Jovem. O Retrato é uma recriação completa do romance abandonado "Stephen Herói". Autobiográfico em larga medida, o romance mostra a obtenção de maturidade e auto-consciência de um jovem inteligente. O protagonista é Stephen Dedalus, a representação joyceana de si mesmo. Neste romance, é possível vislumbrar técnicas posteriores do escritor, no uso do monólogo interior e na maior preocupação com o psíquico em relação à realidade externa. Além disso, a linguagem se desenvolve ao longo do livro, conforme o personagem cresce, amadurece e torna-se capaz de narrar seu mundo de uma maneira mais sofisticada. Finda a guerra, Joyce retorna a Paris em 1920 onde, exceto por duas visitas à Irlanda, permaneceu pelos vinte anos seguintes. É morando na Cidade-Luz que Joyce sofre diversas operações nos olhos a partir de 1924, conclui suas duas maiores obras, obtendo amplo reconhecimento pelo Ulisses e reações diversas pelo Finnegans Wake, e torna-se uma referência para os modernistas de língua inglesa, especialmente jovens irlandeses como Samuel Beckett. É também durante este período, em 1931, que James e Nora se casam, em Londres. Joyce publicará, em 1927, seu segundo livro de poesia, Pomas, um Tostão Cada. Escreve também Ecce Puer, um poema escrito em 1932, sobre dois eventos próximos, a morte de seu pai e o nascimento de seu neto. Publica-os, juntamente com a demais obra poética, em Collected Poems (Poesia reunida), em 1936. Em 1906, enquanto terminava Dublinenses, Joyce considerou adicionar outro conto, sobre um negociante de anúncios judeu chamado Leopold Bloom sob o título Ulisses. A história não foi escrita, mas a idéia permaneceu e, em 1914, Joyce começou a trabalhar num romance usando tanto este título quanto a premissa básica, tendo-o completo em outubro de 1921. Graças a Ezra Pound, trechos do romance começaram a ser publicados na revista The Little Review em 1918. Esta revista era editada por Margaret Anderson e Jane Heap, com o apoio de John Quinn, um advogado de Nova York interessado em arte e literatura experimentais contemporâneas. Infelizmente, houve problemas desta serialização com a censura norte-americana, e em 1920 os editores foram condenados por publicar obscenidades, o que interrompeu a publicação serial do romance. O livro permaneceu proibido nos EUA até 1933. Joyce encontrou dificuldades para encontrar quem publicasse seu livro, pelo menos em parte devido a esta contrariedade. Mas a Shakespeare and Company, uma famosa livraria da Margem Esquerda parisiense, de propriedade de Sylvia Beach, publicou-o em 1922. Uma edição inglesa publicada no mesmo ano pela mecenas de Joyce Harriet Shaw Weaver encontrou novas dificuldades com autoridades estadunidenses, e 500 cópias enviadas aos EUA foram confiscadas e possivelmente destruídas. No ano seguinte, John Rodker imprimiu uma tiragem de mais 500, destinadas a substituir as cópias faltantes, mas estes livros foram queimados pela alfândega inglesa em Folkestone. Uma outra conseqüência do status legal ambíguo de Ulisses como um livro proscrito foi a aparição de várias versões "bootleg", mais notavelmente versões piratas do editor Samuel Roth. Em 1928, conseguiu-se um mandado judicial contra Roth e ele parou a publicação. 1922 foi um ano fundamental na história do modernismo na literatura de língua inglesa, com a publicação tanto de Ulisses quanto do poema The Waste Land, de T. S. Eliot. Em seu romance, Joyce utiliza-se do fluxo de consciência, da paródia, de piadas e virtualmente todas as demais técnicas literárias para apresentar seus personagens. A ação do livro, que se desenrola em um único dia, 16 de junho de 1904, situa os personagens e incidentes da Odisséia de Homero na Dublin moderna e representa Odisseu (Ulisses), Penélope e Telêmaco em Leopold Bloom, sua esposa Molly Bloom e Stephen Dedalus, cujos caracteres contrastam com seus altivos modelos, parodiando-os. O livro explora diversas áreas da vida dublinense, estendendo-se sobre sua degradação e monotonia. Ainda assim, o livro também é um estudo afeiçoadamente detalhado sobre a cidade, e Joyce afirmava que se Dublin fosse destruída por alguma catástrofe, poderia ser reconstruída tijolo por tijolo, usando como modelo sua obra. Para atingir este nível de precisão, Joyce usou uma edição de 1904 do Thom's Directory - uma obra que listava os proprietários e/ou possuidores de cada imóvel residencial ou comercial da cidade. Ele também enxurrava amigos que ainda viviam na cidade com pedidos de informação e esclarecimentos. O livro consiste em dezoito capítulos, cada um cobrindo aproximadamente uma hora do dia, começando por volta das 8 da manhã e terminando em algum ponto após 2 da madrugada seguinte. Cada um dos dezoito capítulos emprega seu próprio estilo literário. Cada um deles também se refere a um episódio específico da Odisséia de Homero e tem associado a si uma cor, arte ou ciência e órgão do corpo humano. Esta combinação de escrita caleidoscópica com uma estrutura extremamente formal e esquemática é uma das maiores contribuições do livro para o desenvolvimento da literatura modernista do século XX. Outras são uso da mitologia clássica como a armação para a construção do livro e o foco quase obsessivo nos detalhes exteriores num livro em que muito da ação relevante ocorre dentro das mentes dos personagens. Ainda assim, Joyce queixou-se: "talvez eu tenha supersistematizado Ulisses," e minimizado as correspondências míticas pela eliminação dos títulos dos capítulos, emprestados a Homero. Ao que parece, tendo terminado Ulisses, Joyce sofreu um período de bloqueio criativo. Em 10 de março de 1923 ele começou a trabalhar num texto que seria conhecido, inicialmente, como Work in Progress ("Obra em andamento") e depois Finnegans Wake (Finnicius Revém, na tradução brasileira de Donaldo Schüler). Em 1926 as duas primeiras partes do livro estavam completas. Naquele ano, ele conheceu Eugène e Maria Jolas que propuseram ir publicando o trabalho em sua hoje legendária revista transition. Sem este apoio, é possível que o livro nunca fosse terminado ou publicado. Por alguns anos depois disso, Joyce progrediu com rapidez, mas na década de 1930, desacelerou consideravelmente. Isso deveu-se a uma série de fatores, incluindo a morte de seu pai em 1931, preocupação com a saúde mental de sua filha Lucia e seus próprios problemas de saúde, incluindo a visão que ia diminuindo. Boa parte do trabalho era feito então com a ajuda de jovens admiradores, entre eles Samuel Beckett. Por alguns anos, Joyce alimentou o excêntrico plano de entregar o trabalho para ser completo por seu amigo James Stephens, baseado no fato de que Stephens nascera no mesmo hospital que Joyce, exatamente uma semana depois, e tinha o nome tanto do autor quanto de seu alter ego ficcional (este é um exemplo das numerosas superstições de Joyce). As seções originais a aparecer em transition receberam reações diversas, incluindo comentários negativos de antigos apreciadores da obra de Joyce, como Pound e Stanislaus Joyce, irmão do autor. Como reação a esta recepção hostil, apoiadores do novo livro, entre os quais Beckett e William Carlos Williams, organizaram um livro de ensaios. Ele foi publicado em 1929 sob o título Our Exagmination Round His Factification For Incamination Of Work In Progress. Na festa de seus 57 anos na casa dos Jolas, Joyce revelou o título final da obra e em 4 de maio o Finnegans Wake é publicado como livro. O método joyceano dos fluxos de consciência, alusões literárias e livres associações oníricas foi levado até o limite em Finnegans Wake, que abandonou todas as convenções de construção de enredo e personagem e é escrito numa linguagem peculiar e árdua, baseada principalmente em complexos trocadilhos de múltiplos níveis. Esta abordagem é similar à usada por Lewis Carroll em "Jabberwocky", mas muito mais extensa. Se Ulisses é um dia na vida de uma cidade, o Wake é uma noite e compartilha da lógica dos sonhos. Isto fez com que "Livro Azul inutilmente ilegível, numa tradução simples", a freqüentemente citada descrição de Ulisses no Wake, fosse aplicada por muitos leitores e críticos ao próprio Wake. Entretanto, foi-se chegando a um consenso sobre o elenco central de personagens e enredo geral. Além do uso freqüente de neologismos e arcaísmos, muito do jogo de palavras do livro enraíza-se no uso de trocadilhos multilíngües que conectam uma gama de idiomas. O papel de Beckett e outros assistentes incluiu reunir palavras destes idiomas em cartões para Joyce usar e, à medida em que a visão do autor piorava, escrever o texto enquanto ele ditava. A visão de história proposta neste texto sofre influência muito forte de Giambattista Vico, e a metafísica de Giordano Bruno de Nola é importante para as interrelações dos "personagens". Vico propunha uma visão cíclica da história, na qual a civilização se erguia do caos, passava por fases teocráticas, aristocráticas e democráticas e retornava novamente ao caos. O exemplo mais óbvio da influência da filosofia cíclica da história de Vico encontra-se nas sentenças de abertura e fechamento do livro. Finnegans Wake começa com as palavras (na tradução brasileira de Donaldo Schüler): aqui, pretendo citar um trecho da tradução. Já foi feito o contato com a editora para solicitar a permissão por escrito. Em outras palavras, a primeira sentença começa na última página e a última sentença na primeira, tornando o livro um grande ciclo. Inclusive, Joyce disse que o leitor ideal do Finnicius sofreria de uma "insônia ideal" e, ao completar o livro, retornaria à página um e começaria novamente, e assim por diante num ciclo infinito de releituras. Inclusive, a tradução proposta para o título remete a fim + início, com o us no final podendo aludir a línguas como o latim e o francês, referidas também no original (fin-again, fim-de-novo). Com a erupção da Segunda Guerra Mundial, Joyce teve de deixar Paris e por fim voltou a Zurique, quase cego, em 1940. No começo do ano seguinte, morre de úlcera duodenal perfurada e peritonite generalizada, durante uma operação para salvar sua vida . Está enterrado no Cemitério de Fluntern, naquela cidade, junto com Nora. A obra de Joyce foi submetida a pesquisas intensas por estudiosos de todos os tipos, e ele é um dos autores mais notáveis do século XX. Também foi influência importante para autores tão diversos quanto Beckett, Jorge Luis Borges, Flann O'Brien, Máirtín Ó Cadhain, Salman Rushdie, Thomas Pynchon, William Burroughs e muitos outros. A influência de Joyce também se faz sentir em campos alheios à literatura. A frase "Three Quarks for Muster Mark", no Finnegans Wake, é a fonte para a palavra quark, na Física, que designa um dos muitos tipos de partícula elementar. O nome foi proposto pelo físico Murray Gell-Mann. O filósofo francês Jacques Derrida publicou um livro sobre o uso da linguagem em Ulisses, e o filósofo americano Donald Davidson fez o mesmo com o Finnegans Wake, comparando-o com Lewis Carroll. Celebra-se anualmente a vida de Joyce no dia 16 de junho, o Bloomsday, em Dublin e num número cada vez maior de cidades ao redor do mundo. Em 2004, a capital irlandesa realizou o festival Bloomsday 100, que durou cinco meses (de abril a agosto) e se propunha a reaproximar a cidade e a obra de seu estimado filho. Um dos maiores eventos foi um café da manhã para milhares de pessoas na O'Connell Street, a principal da cidade. Obra Música de Câmara (1907) Dublinenses (1914) Retrato do Artista Quando Jovem (1916) Exilados (1918) Ulisses (1922) Pomas, um Tostão Cada (1927) Finnegans Wake (1939) Stephen Herói, Giacomo Joyce

Re: Futebol à tarde

No Japão os jogos são de madrugada. Por isso é que se chama o país do sol nascente.

Olhando para o exemplo de La Liga...

... com jogos igualmente tarde, muitos deles acabam bem perto das 24h, e no entanto, têm estádios cheios! Porquê? Porque o futebol lá é espectáculo, porque o preço do futebol lá está ajustado à realidade sócio-financeira das famílias espanholas, porque o futebol rivaliza com saídas nocturnas, com jantares de amigos, com cinemas com namoradas,... No entanto, compreendo que quem gosta de acompanhar as suas equipas para todo o lado, goste dos jogos mais cedos! Ah! A desculpa de levar os putos para um jogo de futebol: nada de mais errado fazer com que a criança passe as tarde de fim-de-semana sentados a ver futebol, em casa ou no estádio. Pai que é pai levanta-se cedo e vai levar o "puto" fazer desporto. Faz um programa familiar. 10G

Re: Futebol à tarde

O principal problema nem são os horários mas sim os preços exorbitantes, ridículos, astronómicos dos bilhetes.

Boas

Para mim a liga é que devia definir os horarios e não a sporttv! E caso fosse eu a escolher seriam os seguintes! 3 jogos com transmissão TV, todos em canal aberto. 5 jogos sem trensmissao jogos com transmissão seriam: - Sabado as 18 horas; - Sabado as 21 horas - Domingo as 18 horas os jogos sem transmissão seriam todos as 15 horas de Domingo! Cada clube poderia ter no maximo 15 jogos (metade) a ser transmitidos, consuante a classificação até um minimo de 5 jogos!

Eu continuo a dizer que...

Jogos deveriam ser aos Sabados e Domingos á tarde e quando muito aos sabados á noite !!! E como complemento, o preço dos bilhetes deveria ser mais económico, de modo a permitir, ver familias completas e pessoas de todas as idades, como tive oportunidade de ver no jogo do Benfica com o Belenenses para a taça da liga. Assim deveria ser o futebol Português, à imagem do futebol Inglês que qualquer jogo tem as bancadas cheias e assim o futebol se torna especial. Cumps

Re: Eu continuo a dizer que...

Tinha que vir a comparação com a LIga Inglesa,mas tu achas que isso tem algum sentido?!