Exemplo de vida

Apenas quis que no relvado fosse feita uma homenagem a esta jovem amante do futebol e dos bons valores da vida, a minha intenção era a melhor!!!

Nunca quis ferir ninguém, por isso, e dada a interpretação dada por alguns relvas, peço aos administradores que retirem o artigo.

Abraço

Nunca tinha entrado no futeboldeataque mas não contive uma lágrima ao ler tamanho testemunho de vida.

Sem querer parecer sarcástico lembro que temos uma jovem neste forum a quem muita gente, eu por uma vez também, "maltrata" e se em vez da DANI fosse a nossa Susana, quantos de nós estariamos neste momento arrependidos?

Como eu dizia ontem num post "vive a vida mas NÃO TE ESQUEÇAS DO PRINCIPAL", e o principal é o Amor e respeito ao próximo.

Não mando nenhma mensagem á DANI porque se o tivesse que fazer seria em vida, agora é tarde.

Estas cenas não deveriam ser colocadas aqui! Meu Deus!

Porra! Tanta merda para chorar neste mundo, que nos entra inevitavelmente pela porta dentro todos os dias, que aqui, onde se procura refúgio nas banalidades e futilidades inócuas, não deveria ter lugar "o horror indizível" (esta expressão do Eça é a mais perfeita que conheço para descrever isto) da morte aos 26 anos.

Todos sabemos que estas coisas acontecem, que isto é a vida real, que vidas jovens são brutal e estupidamente ceifadas todos os dias nas estradas e com as doenças mais estranhas, em catástrofes e pela violência urbana, no terror doméstico e no horror da guerra, mas sabemos que a última coisa que morre dentro de nós e que nos suporta nas maiores tragédias que nos possam acontecer, é o instinto de sobrevivência. E esse instinto diz-me que temos de nos proteger contra acontecimentos destes e refugiarmo-nos na brejeirice q.b. e no rame-rame do dia a dia.

Desculpem a crueza mas... eu tenho de fugir destas coisas para manter alguma sanidade!

Um amigo e colega viu a vida da única filha ser roubada por um cancro no cérebro. Detectado aos 4 anos morreu aos 7. Três anos de horror que partilhamos todos em conjunto, com a garganta atada por não haver nada que fosse humanamente possível dizer que pudesse confortar aquele pai, e vendo naquela menina cada um dos nossos filhos. Na parte final da sua curtinha vida, dizia ao pai que sabia que ia morrer mas não queria que ficassem tristes por ela. COMO É QUE É POSSÍVEL ISTO, MEU DEUS?

Tenham paciência. Eu tenho duas filhas! Ide pró caralho mais estas notícias. Foda-se!

Paz á sua alma. Pobre pai...

Desculpem-me

...e as lágrimas correm-me pelos olhos...como a vida é cruel!!!

Aquela carta escrita com a maior das felicidades sabendo o destino que a esperava...é preciso ter coragem!!!

26 anos apenas!

Os meus pessâmes à familia e a todos os seus amigos e companheiros.

Um bem haja!!!

faço parte e do qual em memória da Dani, apenas exprimo o meu silêncio, pois por mais forte que seja, não consigo deixar de me emocionar ao ler o seu testemunho.

Não conhecia a Dani, mas claro que não consegui deixar de ir ao blog e ler o que ela deixou!

Quando li, também como outros, não consegui deixar de chorar! Talvez com pena que ela não esteja por cá, talvez por pensar nos seus pais e nos meus filhos, talvez por me sentir pequeno perante esta enorme demonstração de coragem e, ao mesmo tempo, de amor à vida, talvez mesmo por algo que nem sou capaz de entender!

Apesar de calejado por mais de 25 anos a tratar doentes, alguns mesmo terminais, de tentar perceber o que sentem e desejam para os ajudar, de me esforçar por fazer com que jovens aceitem doenças que os limitarão mas com as quais têm de viver, o testemunho da Dani marcou-me tanto que tive de esperar mais de 24 horas para conseguir escrever qualquer coisa!

A Dani gostava de futebol como todos nós aqui neste fórum! Mas tinha amigos de todos os clubes e gostava deles e respeitava-os e sabia ver as diferenças entre as pequenas rivalidades futebolísticas e as grandes amizades com pessoas que são gente como nós!

Sejamos nós capazes de entender esta mensagem da Dani e possamos tornar-nos mais tolerantes com todos os que têm ideias bem diferentes das nossas!

Sou homem e chorei...
Não tenho vergonha de o admitir...
De pé aplaudo...