Esforços físicos actuais são fatais? | Relvado

Esforços físicos actuais são fatais?

 

JOMAGO70 diz: "o guarda redes da selecção da Guatemala, Dany Ortiz, faleceu após um choque com um atacante de uma equipa rival. Aos 26 anos morre assim uma das referências daquela selecção em virtude de uma paragem cardíaca. Sensivelmente um mês após a trágica morte de Fehér, a minha pergunta é a seguinte: será que actualmente os altos esforços físicos exigidos aos atletas estão a aumentar as chances de um atleta morrer em campo?"

diversos:

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in A Bola (noticias na hora)

o texto que vou transcrever está no site da Bola (www.abola.pt) no link noticas na hora. Desculpem fazer um simples copy/paste da noticia mas o intervalo do Académica Vs FCP está quase a acabar...

Saudações desPortistas

assim faz mais sentido :P

Segundo o artigo, metade destas mortes estará relacionada com a cardiomiopatia hipertrófica, um problema que afecta uma em cada 500 pessoas e esteve na origem da morte do futebolista camaronês Marc-Vivien Foe, a 26 de Junho de 2003, num jogo com a Turquia, durante a Taça das Confederações.

Esta é igualmente a «principal causa de morte nos desportistas que têm mais de dez horas de treinos por semana», refere o médico Pierre Legalery, de Besançon, citado pelo mesmo jornal.

O médico Alain Cohen-Solal acrescenta que as paragens cardíacas surgem «quando a transição é brutal entre a fase de esforço - quando a descarga de energia sobe - e de recuperação», verificando-se com mais frequência nos desportos com esforço intermitente, como o futebol, o basquetebol e o ténis.

Um especialista em «doping», Paul Escande, levanta dúvidas sobre os efeitos das hormonas de crescimento no coração e acusa os responsáveis de não autorizarem a realização de estudos, alegando que «os esteróides e os corticóides podem ter um efeito hipertrófico no tamanho do coração».

No entanto, «a autópsia não permite distinguir se a espessura das paredes (ventriculares) se deve a uma cardiomiopatia hipertrófica ou resulta do consumo de produtos dopantes», sublinha o antigo presidente da Comissão Nacional de Luta Contra a Dopagem.

Um outro médico afirma que a existência nos estádios de desfibrilhadores pode evitar a morte de nove em cada dez casos de paragem cardíaca, criticando o atraso da França nesta área e notando o avanço dos Estados Unidos.

O artigo refere vários casos de mortes súbitas, como a do avançado internacional húngaro Miklos Fehér, de 24 anos, que perdeu a vida em 25 de Janeiro, nos descontos de tempo do jogo da Superliga portuguesa, em Guimarães.

Apenas duas semanas mais tarde, refere o «Le Monde», um caso idêntico vitimou, em Estocolmo, o basquetebolista letão Raimlond Jumikis, de 23 anos.