Empresas Públicas e os clubes | Relvado

Empresas Públicas e os clubes

 

Quando a Câmara de Vila Nova de Gaia construiu um complexo desportivo que foi posto à disposição do FC Porto por uma verba mensal simbólica, os adeptos do Sporting e também os do Benfica criticaram tal acção, já que tal atitude era considerada como um financiamento ao FCP que permitiria a este clube aplicar as verbas, caso fosse ele a construir o referido complexo, para o reforço da equipa de futebol. Como diria o Dr. Dias da Cunha, concorrência desleal!Mais tarde, o Benfica construiu no Seixal o complexo desportivo designado de Caixa Campus que praticamente será pago pela publicidade feita, durante 10 anos, à CGD. Quando tal contrato foi assinado os Srs. José António Lima e Miguel Sousa Tavares, nos artigos de opinião no jornal A Bola, criticaram até à exaustão tal contrato, já que a CGD é uma Empresa Pública e como tal isso era uma forma indirecta de estar a financiar o Benfica. O Sr. Sousa Tavares esqueceu-se de referir o que se passou com o FCP/C.M. de Vila Nova de Gaia...Entretanto os CTT (Empresa Pública) financiaram a permanência do atleta Obikwelu no Sporting, arcando com todas as despesas inerentes, incluindo os salários. Recentemente a CGD assinou um contrato com o Sporting. O Sr. José António Lima parece que desconhece estes contratos, já que ainda não li nada criticando tal atitude de Empresas Públicas a financiarem o seu Sporting.
Serafim

diversos:

Comentários [4]

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É como as putas...

É, no mínimo, ridículo, comparar os "patrocínios" dos centros de estágio do Benfica e do Porto, com o patrocinio, ainda por cima a meias entre duas entidades, da permanência do Obikwelu em Alvalade. Mas porque carga de água é que têm sempre que meter o Sporting nessas merdas, quando toda a gente sabe que é mentira? Digo mais: O Benfica tem um patrocinador, tal como o Sporting tem. Estes patrocínios não têm nada a ver com o caso do Porto. Nada de misturar as coisas. Mais, o Porto fez muito bem em aproveitar a oferta. O edil é que foi estúpido e quem tem que reclamar são, em primeira instância, os moradores desse Concelho e, só depois, os cidadãos nacionais. É que me parece que os maiores prejudicados foram os moradores do Concelho, que poderiam ter visto esse dinheiro empregue em outras estruturas mais importantes para o seu laser e para o seu bem-estar, ou até mesmo para reforçar, de forma mais prática e funcional, as estruturas desportivas do Concelho. O Porto? O Porto fez muito bem em aproveitar!

Podes ainda acrescentar...

EPUL deu milhões ao Benfica 2006/11/16 | 18:15 || Patrícia Pires Carmona Rodrigues contrariou determinação de Santana e da autarquia O presidente da Câmara de Lisboa, Carmona Rodrigues, foi confrontado quarta-feira na reunião da autarquia pelo vereador do Bloco de Esquerda, José Sá Fernandes, com a entrega ao Sport Lisboa e Benfica (SLB) de oito milhões e cem mil euros, através da EPUL, sem autorização do executivo municipal. José Sá Fernandes recolheu toda a documentação referente a este processo e entregou-a aos jornalistas, numa conferência de imprensa esta quinta-feira, após confrontar Carmona Rodrigues com as suas descobertas. José Sá Fernandes afirmou ao PortugalDiário, querer agora «que o presidente da câmara se explique muito bem, porque alterar uma decisão da Câmara e da Assembleia Municipal é muito grave». «Estamos a falar de dinheiro público gasto sem suporte camarário para isso», acrescenta. Confrontado com as acusações, Carmona Rodrigues solicitou ao vereador do Bloco «o envio das questões por escrito». De Santana a Carmona A verba terá sido entregue enquanto Carmona Rodrigues era vice-presidente da autarquia e após a assembleia municipal e a Câmara de Lisboa (CML) terem decidido que a autarquia não daria qualquer comparticipação ao SLB. Em Maio de 2002, a Câmara Municipal de Lisboa, a EPUL e o SLB celebraram um «Acordo de Princípios», para definir a participação das diversas entidades na construção do novo Estádio da Luz. À época Santana Lopes comandava a autarquia. Na altura, o edil acordou que não «haveria qualquer comparticipação financeira por parte da CML, ou EPUL, no projecto do SLB» e que a «construção dos ramais de ligação às infra-estruturas de subsolo para o novo estádio, bem como a fiscalização e consultadoria da obra» seriam asseguradas pela CML, através da EPUL. Santana justificou que o valor apresentado pelo SLB no seu caderno de encargos era muito elevado e disse ser possível fazer as obras por um quinto da verba apresentada pelo clube. Ou seja, cerca de duzentos mil contos. Tanto no «Acordo de princípios», celebrado em Maio de 2002, como no «Contrato-Programa», assinado em Julho de 2002, ficou escrito que seria a CML/EPUL a assumir as referidas obras. Em Fevereiro de 2003, Carmona Rodrigues, vice-presidente, na altura, enviou à EPUL um fax da minuta do «Contrato-Programa» a celebrar entre esta e o SLB. Essa minuta alargava o âmbito da participação da CML/EPUL nas obras e previa a atribuição de uma comparticipação financeira de 6 milhões e oitocentos mil euros. Dinheiro não foi para obras Segundo os documentos recolhidos por Sá Fernandes, as justificações enviadas pelo SLB à EPUL mostram que apenas uma pequena parte, dos quase sete milhões de euros, foram gastos com obras. A quase totalidade do valor foi usada para pagar consultadorias, a maioria com datas de 2001 e 2002. Ou seja, antes do «Acordo de Princípios», datado de Maio de 2002. Na lista encontramos, por exemplo, um pagamento de 99 mil euros ao Banif e uma despesa de dois milhões de euros com o BES. No final da análise dos documentos, o vereador do Bloco garante, ainda, que se constata que a EPUL pagou oito milhões e cem mil euros ao SLB. Mais do que os seis milhões e oitocentos mil euros, que Carmona Rodrigues determinou no seu fax de Fevereiro de 2003. José Sá Fernandes garante ter enviado toda a informação que recolheu para a Inspecção-Geral das Finanças, Tribunal de Contas, IGAT e Procuradoria-Geral da República. Fonte oficial do gabinete da presidência da Câmara confirmou ao PortugalDiário que tema foi abordado na reunião de câmara e que «a resposta será dada depois de recebidas as perguntas por escrito». A mesma fonte fez questão de lembrar «o empenho da câmara para resolver os problemas dos estádios, para que o Euro 2004 fosse realizado em Lisboa». Em conferência de imprensa, Luís Filipe Vieira escusou comentar o assunto e remeteu para Sá Fernandes mais esclarecimentos. Santana Lopes também não quis falar. In PortugalDiário ------------- Eu sei que poderá existir situações semelhantes noutros clubes mas sei desta e quis aqui expôr.

Apraz-me dizer algo aqui em relação ao CTFD de

de Gaia... É que este é e continuará a ser propriedade da Câmara Municipal de Gaia, enquanto que os patrocínios ao centro de estágios do Seixal são a fundo perdido, dado que a visibilidade é zero.

Andas desatento MrTaz!

Então a Bonança que patrocina o Porto, e pertence CGD, também é um patrocínio a fundo perdido? Ou o facto da TMN ser uma empresa semi-pública e ter uma parceria com o teu clube, também é a fundo perdido? Sinceramente, longe de mim aplaudir esta decisão da CGD, o que é certo é que vem no seguimento de acções de outros bancos, nomeadamente o BES, o BPN e o BPI, que investiram forte no futebol, obtendo resultados muito interessantes. Ou seja, se os outros o fizeram e com sucesso, porque raio a Caixa não o poderá fazer? Ainda para mais, vocês que apelidam os benfiquistas de serem do Zé Povinho, estão a esquecer-se que os cliente alvo da Caixa, também é capaz de ser o tal Zé Povinho...