Boavista: João Loureiro espera «fortíssima indemnização» e regresso à I Liga

O ex-presidente do Boavista, João Loureiro, acredita que o clube vai «regressar ao escalão a que tem direito, que é a Primeira Liga». Confiança manifestada depois de ser absolvido, juntamente com o pai Valentim Loureiro, no processo do Apito Dourado relacionado com o Boavista-Estrela.

Todos os arguidos do caso relativo ao jogo da época 2003/2004 entre os axadrezados e o Estrela da Amadora foram absolvidos com a juíza do Tribunal Criminal do Porto, Maria Cristina Brás, a notar que a acusação foi «baseada em suposições» e em «presunções e presunções».

João Loureiro diz assim ter a «perfeita convicção de que se em Portugal houver sentido de justiça, mais cedo ou mais tarde o Boavista vai ter direito a fortíssima indemnização e poderá reivindicar inclusivamente regressar ao escalão a que tem direito, que é a Primeira Liga». Declarações proferidas na SIC, onde o ex-presidente do Bessa lembra que este era o único caso envolvendo o Boavista, e a sua própria pessoa, que foi a julgamento, notando que os restantes foram arquivados, «o que significa que o meu nome no Apito Dourado está completamente limpo e o nome do Boavista está completamente limpo», frisa.

Valentim Loureiro, também ex-líder dos axadrezados e ex-presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, mostra-se «feliz e revoltado» com o desfecho do caso, depois de ter sido condenado no principal processo do Apito Dourado julgado em Gondomar. Considerando que a Polícia Judiciária «manobrou esta coisa toda», o major fala em «ignorância» e em «incompetência técnica» e pede à Procuradoria-Geral da República para averiguar os procedimentos utilizados.