Apagou-se uma Estrela, nasce uma Lenda | Relvado

Apagou-se uma Estrela, nasce uma Lenda

 

A carreira profissional deste jogador iniciou-se nos finais dos anos 40 e prolongou-se até os anos 60. Antes de chegar a final do campeonato do mundo de 1954, já tinha ganho os jogos olímpicos de 1952 e brindado a selecção britânica com uma das suas mais pesadas derrotas em terras de sua Majestade, no relvado de Wembley, em 1953, por um expressivo 3-6. Foi a melhor selecção de sempre da Hungria, que já era vista como a futura campeã do mundo.A sua carreira teve outras particularidades, como o facto de ter endossado duas camisolas nacionais: em 1956, após a invasão pelos blindados soviéticos das ruas de Budapeste, Puskas exilou-se para Espanha e aí representou a selecção de "nuestros hermanos" em quatro jogos.Como treinador, foi finalista vencido pelo Panathinaïkos frente ao Ajax, em 1971, na antiga Liga dos Campeões. Só chegaria a seleccionador do seu país aos 66 anos.Como jogador, são muito poucos os que se podem gabar de um palmarés como este:- Vencedor dos Jogos Olímpicos de 1952 (Hungria);- Vencedor da Taça Intercontinental em 1960 (Real Madrid);- Vencedor da C1 em 1960 (Real Madrid);- Campeão da Hungria em 1950, 1952, 1954 e 1955 (Kispest-Honvéd FC);- Campeão de Espanha entre 1961 e 1965 (Real Madrid);- Vencedor da Taça de Espanha em 1962 (Real Madrid);- Finalista do Campeonato do Mundo em 1954 (Hungria);- Finalista da C1 em 1962 e 1964 (Real Madrid).Na selecção da Hungria fez parte de um grupo muito acima da média, etiquetado por muitos como o "Dream Team" do pós-guerra. No Real, alinhou ao lado de jogadores do calibre de Alfredo Di Stefano e Raymond Kopa.Os números falam por si: na final da C1 de 1960, frente ao Eintracht Francfort, apontou 4 dos 7 golos do Real, sendo os restantes marcados por Di Stefano. Na final da C1 de 1962, perdida frente ao SLB, marcou os 3 golos da derrota do Real, estabelecendo o resultado em 5-3.Resumindo, não há forma de não se render a tais números: marcou 83 golos em 84 jogos pela Selecção húngara, de 1945 a 1956; marcou 533 golos em 511 jogos de campeonato (Hungria e Espanha); marcou 41 golos em 36 jogos em campeonatos da Europa.O "major galopante" perdeu hoje perante um adversário que só faz jogo sujo: Alzheimer.'Anónimo'(-1)

diversos:

Comentários [8]

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Re: Apagou-se uma Estrela, nasce uma Lenda

A despedida de um dos magos da bola, o expoente máximo da melhor equipa de futebol de sempre: aselecção húngara de 1954. Puskas nunca será esquecido.É daquelas figuras que pelos seus feitos se tornam imortais.

O meu pai diz que foi o melhor.

Quem sou eu para o contradizer.

Na elite do futebol

Os nºs falam por si, um dos melhores... RIP

Que descanse em paz

um video de 9 minutos sobre o Ferenc Puskas http://www.youtube.com/watch?v=qoBvh4ENmic

ele era do tempo que se podia jogar em 2 selecoes

diferentes,jogou pela hungria e pela espanha

O Jogador morre,o mito vive...

Puskas, uma das maiores lendas da história do futebol deixou-nos... É triste, mas é assim o curso normal da vida... Tenho pena de não ter visto jogar esse temível matador! Pena tambem que não tenha sido campeão do mundo com aquela fabulosa selecção húngara de 54 e não tenha jogado no Porto ... Adeus, até um dia campeão!

Re: O Jogador morre,o mito vive...

Bem escrito

Paz à sua alma

Que descanse em paz...