A desumanização do futebol | Relvado

A desumanização do futebol

Até quando os iludidos amantes do desporto rei resistirão a este pântano mercantilista?
 

A pré-época está quase no seu fim. Faltam apenas 15 dias para a nova época começar, ou, se quisermos, só cinco dias pois o Benfica e o Rio Ave começam já no próximo fim de semana os compromissos oficiais ao jogar a Supertaça. Mas os problemas continuam no futebol português. Nada mudou e pela amostra nada vai mudar.

É inegável a podridão em que tem vindo a mergulhar o futebol português, ano após ano, desde que o apaixonante jogo foi sonegado ao povo para ser explorado como espetáculo noturno televisivo, tendo os clubes, arruinados pelas suas SAD, se convertido em meras empresas de compra e venda de futebolistas, para tentarem pagar as dividas das loucuras que cometem, passando a a constituir sucessivas equipas de saltimbancos. E os adeptos nada vêem querendo só saber se o seu clube perde ou ganha títulos. Se há alguém a aproveitar-se do clube, querem lá saber!

É ver os três principais clubes do futebol cá do burgo e realisticamente analisar o que têm feito as suas direções para se perceber que o futebol português ao perder a sua nobreza e a sua essência se desumanizou. Deixou de ser um desporto - transformando-se num negócio cada vez mais obscuro, suspeito e desacreditado, no qual os jogadores não são tratados como seres humanos, mas como simples mercadoria, propriedade de parcerias e de donos incógnitos e grande parte transacionada por verdadeiros traficantes de menores. Os jogadores já não são dos clubes mas sim de fundos e afins.

Até quando os iludidos amantes do desporto rei resistirão a este pântano mercantilista?

I Liga:

Comentários [9]

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A new buildup of Russian troops along the Ukraine border raised concerns Tuesday that Moscow might be contemplating another intervention like the one that annexed Crimea earlier this year.According to a NATO official,

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Russia now has about 20,000 troops stationed "in an area along the entire border with eastern Ukraine."

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The buildup nearly doubled the troop deployment in the last week by adding 8,000 more forces to 12,000 already there,

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the official said.
It comes a week after the United States and the European Union increased economic sanctions on Russia for supporting pro-Russian separatists fighting Ukraine government forces in the eastern regions of Donetsk and Luhansk, along the border with Russia.In addition,

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Russia's Defense Ministry is staging a week of military exercises involving air troops and anti-missile defense forces. The exercises are taking place in Russia's southern Astrakhan region,

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roughly 500 miles from the border with Ukraine.Similar military exercises in the region preceded Russia's annexation of Crimea in March,

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which escalated the Ukraine conflict following the ouster of pro-Moscow Prime Minister VikMeanwhile,

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Ukraine government security officials said Monday they were preparing for a "massive assault" on Donetsk city,

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state media reported.

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Inside the city, a rebel stronghold for months, shelling has already pushed some residents underground into cellars and half-built basements.

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Russia's Foreign Ministry claimed in a statement Monday that the Ukrainian military was firing missiles and using multiple rocket systems in and around the city.

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It accused Ukraine's government of wanting to continue the war and called for talks to find a political situation to the crisis.

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With escalated fighting and Ukrainian forces making gains,

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the Russian deployment at the border could portend an intervention under the banner of a peacekeeping operation."

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On a human scale, the situation in the east -- particularly in Donetsk and Luhansk -- is disastrous.

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Today, with all certainty,

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there's a need to speak about a true war," Vitaly Churkin, Russia's ambassador to the United Nations,

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said Tuesday.tor Yanukovych a month earlier.

Não concordo Bufão...

1º se os jogos passaram para horários noturnos, foi porque tu, eu, e quase todos, quis´mos... porque somos nós que queremos sair e ver os jogos no horário mais adequado, que é quando chegamos a casa...

2º Sempre foi assim, o adepto não mudou, o adepto quer somente ver a sua equipa a ganhar... e a compra e venda de jogadores é somente a forma de conseguires competir com outros que de outra forma seria impossível...

3º Nobreza nunca vi nas direções dos clubes, nas décadas anteriores, sabemos de casos como o Calabote, sabemos de casos como o árbitro que acompanhou a digressão do Sporting à China, ou seja, tudo o que se fez na era moderna já se fazia naquela altura...

4º Os jogadores não são nenhuns coitadinhos Bufão, quem dera a muitos serem tratados com a desumanização de ganharem 20/30K€ por mês no mínimo, e vir um gajo do fundo e dizer que agora jogas na Rússia a ganhar no mínimo 60/70K€...

Concordo porém, que existe alguma megalómania nos clubes, e sim, que vendem demais porque compram demais, e têm gente a mais a ganhar demais, e depois, têm que recorrer aos fundos de uma forma menor, ou seja, quase como se os fundos emprestassem jogadores ao clube em vez de ser uma parceria... isso concordo contigo, mas até essa dança de jogadores, é o que faz o adepto divertir-se no defeso, no fundo tudo o que acontece, acontece por nossa causa...

Desumanização é na Faixa de Gaza

A um adepto, a um amante de futebol que interessa que o jogador seja do clube, da SAD,
de um Fundo, de um Banco, de um Magnata... O que interessa é que ele esteja inscrito e
que vista a camisola do clube.

Quer dizer, se fossêmos por esse prisma da desumanização, da injustiça, da desigualdade...
então por exemplo, também o Arouca, o Moreirense, também teriam de poder contar com os melhores jogadores, as melhores condições de treino, os melhores treinadores, fisioterapeutas, massagistas...
e deviam poder pagar os melhores ordenados aos seus jogadores.

A isso não se chama desumanização, nem livre concorrência. A isso chama-se comunismo!!!!
E o autor deste texto, se calhar queria que fossemos todos iguais.

Uma coisa é dizer que devia haver mais organização, mais controlo, mais paridade,
mais respeito pelas leis, normas, regras. Outra coisa é falar em desumanização, só porque alguns
passes de jogadores são detidos e geridos por Fundos Económicos. O que interessa mesmo é que
o clube é que detém os direitos desportivos. Agora se o jogador pertence a A, B ou C.. a fulano ou a
sicrano, isso não importa.

Podemos realmente conotar as

Podemos realmente conotar as politicas desportivas com as politicas partidárias e chegar facilmente ao "quem é quem" no futebol, mas não o devemos fazer já que nos clubes não reina a "democracia".

Pese embora todos nós gostariamos de ver os nossos clubes com muitos portugueses e preferencialmente fruto das nossas escolas de formação (de cada clube), devemos ter em conta as exigências do futebol mundial e de como estão estruturados os clubes. É preciso apresentar contas nas sad, como quem diz, é preciso apresentar lucro que é para isso que servem os investidores- Claro que todos sabemos onde isto vai dar mais cedo ou mais tarde...á venda inevitavel de todos os clubes e já há proprietários de clubes a comprar mais do que um clube! A partir do momento que uma sad de um clube vai para a bolsa...

Bem, mas isso são outros quinhentos. Voltando ao problema derivado da questão... os clubes grandes (na minha óptica) só podem apostar na prata da casa quando acontecem hecatombes como aconteceu no Sporting, porque um clube quando se vê mais folgado e com uma linha de credito atrativa, investe em estrangeiros de creditos firmados noutros clubes ou que tenham sido de alguma forma boas revelações.

Clubes sem dinheiro (clubes pequenos essencialmente) deveriam contribuir muito mais na formação do que os grandes que têm de prestar contas de milhões aos accionistas.

Não achas que os fundos de investimento...

Não achas que os fundos de investimento estão a mais no futebol ?

Em Inglaterra não pensam assim...

O futebol, após a explosão

O futebol, após a explosão Lei Bosman, tornou-se numa indústria. E, neste sentido, o dinheiro passou a ser o principal bem, acima de títulos (que se tornam meio para gerar mais receita, e não um fim em si mesmo). Aos supremos olhos financeiros das SAD os adeptos passaram a chamar-se clientes e os jogos, espectáculos. Os jogadores e património tornaram-se activos. E como activos, que são os jogadores, têm que ser transaccionáveis, com efeito de valorização e desvalorização. Pelo meio chegaram os intermediários, como Agentes e Fundos de Investimento. As marcas, que passaram a gerar dinheiro à custa da imagem e prestígio dos modelos desportivos (jogadores) num mundo que vive da "eterna juventude" e estímulos corporais, tornaram-se "parceiros" de negócio imprescindíveis. E, com estes ingredientes, o futebol mudou. Os jogadores começaram a acumular mais dinheiro e com a facilidade de mudança de clubes face ao passado, tornam-se cada vez menos referência para os adeptos e clubes. Os sobreviventes do passado recente, talvez, sejam Totti, Giggs, Zanetti ou Maldini. Em Portugal, todos os estrangeiros querem saltar para ligas maiores, a menos que percebam que estão num clube acima das suas potencialidades (Capel, Maxi, Ghilas, etc). De resto, Luísão, talvez resignado com a idade, não queira agora saír depois de Verões a fio a pedir para fazê-lo, Garay diz-se feliz por se transferir para o Zenit, e até Eric Dier é mal visto pelos sportuinguistas (alguns) por se transferir para uma liga maior, a ganhar mais dinheiro.
Com a necessidade de gerar receitas e preservar activos geram-se alguma batalhas para os clubes. Nas selecções, temem por alguma lesão ou sobrecarga de esforço que possa condicionar a sua acção no clube, desvalorizando eventual transferência. Basta ver a postura do Real Madrid face a Ronaldo no Mundial. Por outro lado, os clubes sobretudo em Portugal preferem olhar para o seu umbigo do que partilhar recursos. Para o Benfica é hoje impensável dividir receitas de transmissão televisivas com outros clubes, por ter um capital maior. Prefere ganhar o dinheiro todo para si, mesmo que isso enfraqueça a Liga no seu todo e enquanto "marca". E os adeptos, que gostam mais do clube do que de futebol em si, aplaudem o interesse individual. E precisamente devido ao interesse individual não há vontade de tornar mais transparente os fundos de investimento, ou crar regras que delimitem o nr de estrangeiros no campeonato (ou a qualidade dos que entram) ou aposta em jogadores portugueses. Porque, para o adepto, mais importante que uma selecção forte (onde só há interesse e atenção em fases finais de grandes provas internacionais) é ter um clube forte e vencedor, nem que seja com 11 servios, espanhois ou argentinos. E isto acontece porque os presidentes de clubes tornaram-se mais influentes que os próprios agentes que administram os órgãos que tutelam o futebol, nomeadamente Liga e FPP.

Manda

o dinheiro e quem não gosta põe-se a andar. Simples.

A Desumanização...boa leitura

A Desumanização...boa leitura pela mão de Valter Hugo Mãe...lol

Quanto ao artigo, faz-nos chegar á conclusão que efectivamente a descrença em torno do benfica 2014/2015 e possivelmente das épocas posteriores, é generalizado. Também constatamos que o FC Porto preocupa com as suas contratações, já que o mesmo autor não demonstrou grande preocupação com a desumanização da época 2013/2014 tendo como estandarte desta mesma desumanização, o Sérvia Lisboa e Belgrado.

Calssificação desta coisa...pela Moody´s..."C"! Um "Ca" na melhor das hipóteses. lol

No tempo em que ...

um clube só poderia apresentar 3 estrangeiros no seu onze inicial, era muito melhor. No tempo em que nao havia as SAD´s, não havia as guerras absurdas pelos direitos televisivos - passava um jogo por jornada na RTP (incluindo os clássicos) e ainda tinhamos todos os resumos todos (era melhor que nada).

Muito poderia ser acrescentado...