Deixem jogar os miúdos portugueses!

Essa selecção era boa em termos qualitativos, mas não tinha o campo de recrutamento que a de hoje tem. Felizmente, podemos fazer uma lista de quarenta ou cinquenta jogadores sub 21 com qualidade suficiente para integrar a selecção sem grande perda de qualidade. A única lacuna, será, por ventura, no posto de guarda-redes onde não temos, efectivamente, grandes e boas alternativas.

Quanto às opções dos clubes em contratar jovens estrangeiros, posso discordar, mas são opções que tenho que respeitar, ainda por cima quando os resultados são bons como tem acontecido. Claro que os miúdos, os seus pais e representantes, hoje em dia deviam repensar e reflectir sobre isso, por exemplo, se um miúdo com 16 anos receber um convite dos três grandes, devia optar pelo Sporting, porque existe maior probabilidade de se impor a nível profissional que nos rivais. Claro que há outros condicionalismos que devem ser ponderados, distância, familia, etc, mas em igualdade de circunstâncias irem para o porto ou benfica é ter como destino a equipa B, na melhor das hipóteses.

mas a não ser que cresça pelo menos mais uns 5 ou 6 cms nunca chegará ao topo. Tem apenas 18 anos, veremos o que acontece.

Também gosto muito do Hildeberto Pereira, tem força, técnica, e velocidade, e remata muitíssimo bem, mas um cérebro de galinha. O puto com aquela idade já tem um historial de violência em campo que só o pode envergonhar, veremos se a idade adulta e o sonho do futebol lhe melhoram o temperamento.

Quantos estrangeiros tem o porto B? Sabes? Pelas minhas contas são dúzia e meia!!!

Quanto aos estrangeiros que falas e que foram contratados, isso deveu-se à falta de jogadores da formação com capacidade para jogar nas equipas principais (A e B). Claro que hoje, é fácil constatar que Sarr, Slavchev e Sacko foram más apostas, pelo menos por enquanto, mas colocar no mesmo saco Jonathan (que é já internacional A argentino e com muitos minutos na equipa principal) e Gauld (um jovem com um potencial extraordinário), parece-me muito confuso.

Ewerton será um caso especial, um teste para avalizar a sua contratação definitiva ou não. Rosell e Tanaka foram opções baratas para suprir lacunas na equipa principal e, neste aspecto, têm cumprido. Quanto a Rabia, também não o acho um grande jogador, mas era/é uma das maiores esperanças do futebol africano para a posição, estando em adaptação a um futebol diferente, com outras exigências competitivas.

Já no inicio da época auguravas uma "estrangeirização" do Sporting e, como temos vistos, tem sido precisamente o contrário, uma utilização maior em relação à época passada de jogadores nacionais, com a afirmação no onze inicial de mais dois jovens portugueses (Tobias e João Mário).

Quanto a Ruben Semedo, está a rodar no Reus, curiosamente no mesmo clube onde rodou a época passada Tobias e parece-me com o mesmo propósito, ou seja, tomar um banho de humildade. Estou em crer que, na próxima época, integrará o plantel principal, isto se evoluir naturalmente.

E atenção que fui/sou muito crítico em relação à gestão desportiva do meu clube, porque também acho que se contratou a mais! Só o dinheiro que se gastou em Rabia, Sarr, Sacko e Slavchev (quase 7 milhões) davam e sobravam para contratar um central e um ponta-de-lança a sério.