A bipolarização da 1.ª Liga portuguesaO nosso futebol indígena concorre com países de uma segunda linha muito mais poderosa. |
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23 de Dezembro de 2012, às 22:36 |
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Portugal em termos de ranking de clubes tem vindo nos últimos anos a atingir níveis bastante aceitáveis para o nosso nível futebolístico, que comparado com outros campeonatos muito mais competitivos com o nosso, como será os casos do Inglês e do Espanhol, considerados por toda a família futebolística como as ligas mais importantes e com orçamentos mais elevados, faz para além disso, com que o nosso futebol indígena se intrometa e concorra com países de uma segunda linha muito mais poderosos em termos financeiros, como será a liga Italiana, Francesa, Russa ou Ucraniana entre outras.
Com o SCP mergulhado numa profunda crise de resultados e de ideias para resolução do problema nunca vista para os lados de Alvalade, tanto ao nível interno como no nível europeu, e o SCB a começar a dar sinais de falta de sustentabilidade de resultados na Liga portuguesa e nas competições europeias, acompanhados de perto com o fraco rendimento das nossas segundas linhas portuguesas em termos europeus, como será o caso do Marítimo e da Académica, as perspetivas futuras dos nossos clubes em termos de êxitos desportivos não se avizinham risonhas nem de vida fácil.
Nestas circunstâncias, e tendo em conta a crise global que os clubes estão a atravessar em termos financeiros, é de prever um futuro sombrio em termos de falta de competitividade para as equipas de segundo plano na Liga portuguesa, cavando um fosso muito mais profundo do que aquele que já existe, complementado ainda com as novas práticas regulamentares da UEFA, no que concerne a exigências mais apertadas sobre as situações contabilísticas dos clubes.
Deste modo, é de prever num futuro próximo uma bipolarização do nosso nível de futebol na Europa, limitando-nos a termos num cenário mais qualitativo, competitivo e mais próximo das grandes decisões em termos de resultados desportivos, os dois eternos maiores clubes portugueses, FCP e SLB, uma vez que só eles têm tido capacidade de apresentar orçamentos a rondar a centena de milhões de euros, captar receitas desportivas que lhe permitem sustentar esses mesmos desideratos, pese embora, já terem manifestado o desejo de os fazer diminuir, e por último, fundamentalmente, por saberem tirar partido da boa política de prospeção de talentos jovens em mercados compatíveis com as suas finanças, retirando depois as devidas mais-valias das transações efetuadas.
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