Proença: mal amado há oito anos

Como um Pedro (rastejante) Proença fez a gentileza de prodigiosamente descrever um tema delicado:
A arte de ser “árbitro” português, revelando aí uma das muitas imperfeições da alma portuguesa: “o bom senso nacional alia o culto divinal ao malévolo. Divindade e o Tinhoso são inconciliáveis em qualquer lugar, excepto em Portugal”.
E se uma nação (ou sua maioria), tal como o rastejante - árbitro, possui a qualidade nos seus defeitos, pois não será estribilho proverbial da cultura popular portuguesa o proferir-se «consigo, senhor Tinhoso da Costa, antes de bem que de mal»? E, contudo, isso ainda é intrigante!?
Porquê, se por bem ou por mal, justamente em Portugal este acordo perpétuo com o Tinhoso da Costa?
“Consideremos” que por uma específica natureza problemática do ser português: a sua perspicaz religiosidade conatural e o seu intrínseco paganismo, emoção e útero, concebidos como corpo essencial.
O português, porque é afectuosamente crente/devoto, crê seguramente na sua Divindade lata e global e sente, por isso mesmo, que o Tinhoso é um ser divino, produto do poder sagrado que lhe “ensina” a sorte e o fado. Segundo Pessoa, o poeta português, creio que sem matutar ou sequer se inquietar, escreveu “tudo é um. O maléfico é unicamente é o materializar do divino”.
Mas o lusitano, porque é pagão, venera múltiplas divindades particulares e conduz-se como um corrompido e prescreve o seu próprio tombo, cede ao continuo instigar do Tinhoso e dos seus servos, e inculpará ocultos sortilégios do seu destino ao seu penar presente.
Pactuam os árbitros portugueses (servos) com o Tinhoso e, inevitável coincidência, com o Tinhoso o nome de Portugal: e com o realizar de Pedro (rastejante) Proença se compreende e expressa intenção do mal… através de pomares.
Trata-se, pois, neste sentido de exorcizar o futebol dos portugueses, mesmo daqueles que, após terem vivenciado a catedral da Luz sem luzes, ainda não vislumbraram o culto às trevas. É que o Tinhoso da Costa não só existe, como é!
E pior, a mais harmoniosa artimanha do Tinhoso da Costa é convencer-nos com precisão que não existe.
Não crer que ele existe é bem mais sedutor do que crer simplesmente que não é: seduz-se assim o mais frágil homem, como a mais pujante ideia.
Exorcizemo-los, claro que sim, e com a ladainha tradicional: “vá de retro Satanás, te renego maldito mafarrico, cão tinhoso, porco - sujo “.

Saudações

Olegários da Malquerença, Paixãozita de Cristo, Xistralhados e demais Jorges e Joões, já para não falar no antanho dos da raça Antoninos dos Garrid(AD)os, Coroados, aPereirados e outros apalermados...

Só MERDA!!! Não sei é como o Gayzolas do Jacintinho outro Paixonitas, tão do gosto do flatulento o Bimbo-Mor não chegou a tal...???!!!

...é arrogante com a mania que é vedeta.Agora a verdade é só uma,é o arbitro mais categorizado. Portanto tem que apitar estes clássicos.

Percebo que o autor do artigo quisesse um João Ferreira ou um Bruno Paixão,mas isso ninguem ia perceber.

em nomear arbitros???