O Benfica recebeu e venceu o Astana, do Casaquistão, por 2-0. A vitória só surgiu na segunda parte, com Nico gaitán a desbloquear um jogo que parecia complicado, frente a um Astana atrevido e personalizado.

O jogo foi arbitrado pelo grego Anastasios Sidiropoulos, que fez um trabalho sem complicações.

As equipas alinharam com os seguintes onzes:

Benfica  - Júlio César; Nélson Semedo, Luisão, Jardel e Eliseu; Samaris e Talisca; Gonçalo Guedes, Gaitán, Jonas e Mitroglou.

Astana - Nenad Éric; Ilic, Postnikov, Anicic e Shomko; Cañas, Maksimovic e Zhukov; Dzholchiyev, Kéthévoama e Kabananga.

O Benfica iniciou a primeira parte em jogo pouco fluído, e muito previsível. O domínio dos encarnados era notório, mas a pouca rapidez na troca de bola, permitiu aos cazaques acreditarem que podiam incomodar  e a verdade é que por várias vezes conseguiram rondar a baliza de Júlio César.

Sem grande estória para contar, apenas a registar a amostragem de quatro cartões amarelos na primeira metade do encontro.  Dois para cada lado. Marin Anicic e Dzholchiev para o Astana, e depois Andreas Samaris e Gonçalo Guedes para o Benfica.

A segunda parte, o Benfica conseguiu finalmente entrar em espaços antes fechados pela defesa adversária, com jogo mais rápido pelas alas, criando aberturas no meio para os médios evoluirem.

Aleksey Shchetkin substituiu Junior Kabananga no Astana, logo no reatar da partida.

Mas foi o Astana que esteve ainda assim, mais perto de inaugurar o marcador. Aleksey Shchetkin atira ao poste, criando  calafrio para a turma benfiquista, logo no primeiro minuto da segunda parte. Seria um golo histórico para o Astana, logo na sua estreia na competição.

A magia começou ao minuto 51. Numa jogada pelo lado esquerdo, Gaitán tabelou com Mitroglou, que permitiu ao argentino cavalgar até ao interior da área, e disparar rasteiro e colocado ao canto direito da baliza adversária. 1-0 para O Benfica, e o mais difícil estava feito.

Apenas cinco minutos após o golo de Gaitán, o avançado grego Mitroglou fez o primeiro ameaço, e aos 56 minutos cabeceou sozinho mas a bola passa a roçar o poste. Mãos na cabeça, que viriam a ser levantadas no ar poucos minutos depois. Aos 62 minutos, e num passe a rasgar de Eliseu, Kostas Mitroglou faz mesmo o seu golo, mesmo à boca da baliza.

Estava feito o golo da tranquilidade dos encarnados, que passaram depois a jogar com mais cautelas, talvez a pensar já no jogo de Domingo, no Dragão.

Talvez pelo desacelarar das águias, o Astana aproveitou para subir no terreno. Os cazaques, conseguiram ainda criar duas oportunidades de remate, que embora perigosos, não abanaram a defensiva encarnada.

72' Substituição para o Benfica, com Pizzi a entrar para o lugar de Jonas, na primeira mexida de Rui Vitória.

76' O Benfica substituiu Talisca por Raúl Jiménez. Claramente o treinador encarnado a trazer mais frescura ao jogo intermédio do Benfica, e ao mesmo tempo a fazer descansar jogadores para o jogo com o FC Porto.

80' Entra Abzal Beysebekov para o lugar de Baurzhan Dzholchiev no Astana. O adversário que viajou 6 mil kilómetros, começa a queimar todos os cartuchos.

A cinco minutos do fim, Vitória faz descansar também Samaris, já amarelado, fazendo entrar para o seu lugar o sérvio Ljubomir Fesja. O grego é aplaudido, depois de uma grande exibição.

Já no periodo de descontos, aos 90+2, Stanimir Stoilov faz a terceira substituição no Estádio da Luz, com Denis Dedechko a entrar para o lugar de Branko Ilic no Astana.

Registo de cartões nesta segunda parte, com Georgy Zhukov (Astana) aos 78 minutos, e Jardel aos 83 a verem também eles o amarelo.

Vitória justa do benfica, embora difícil contra o desconhecido Astana. Três pontos importantes logo no arranque da Liga dos Campeões, presenciados por 32.799 espectadores.

O Benfica junta-se ao Atlético Madrid, que venceu em Istambul o Galataray.