Luís Filipe Vieira não sabia que estava a violar suspensão

Luís Filipe Vieira não teve «nenhuma intencionalidade em violar o castigo» de dois meses de suspensão que lhe foi imposto pela Comissão Disciplinar (CD) da Liga de Clubes. É o director de comunicação do Benfica quem o assegura depois de se ter noticiado que o FC Porto apresentou uma queixa contra o presidente da Luz por ter falado com o árbitro Jorge Sousa no fim do clássico.




Vieira está a cumprir dois meses de suspensão por ter feito declarações consideradas ofensivas para com o Conselho de Justiça da Federação e o árbitro Lucílio Baptista. O castigo foi decretado ao dirigente em Agosto de 2008 e no acórdão de condenação a CD salientava que Vieira está impedido da «prática de actos de representação do clube ou sociedade desportiva» sempre que os mesmos tenham «subjacentes matérias de natureza eminentemente relacionada com a competição desportiva e sejam praticados perante quaisquer entidades ou órgãos da hierarquia desportiva».

À luz destes factos, a conversa que Vieira teve com Jorge Sousa no balneário da Luz, no fim do jogo com o FC Porto, viola a suspensão aplicada pela CD. João Gabriel diz contudo na Agência Lusa que foi uma «violação involuntária». «Nunca foi intenção do presidente do Benfica desrespeitar a decisão da CD da Liga», aponta o director de comunicação das águias.

João Gabriel salienta que, «perante o sucedido no campo, o Benfica entendeu que devia apresentar um pedido de desculpas à equipa de arbitragem e foi aquilo que fez». Na primeira parte do clássico um adepto benfiquista invadiu o relvado e apertou o pescoço do árbitro-auxiliar José Ramalho.



Foto: Lusa