Jesus: “Treinar a Seleção está fora de questão”

Jorge Jesus, treinador do Benfica, fez esta segunda-feira a antevisão do jogo de amanhã com o Zenit. O técnico disse que é importante entrar a vencer na Liga dos Campeões, mas reconheceu que o Zenit tem a vantagem de ter jogadores que conhecem a sua forma de pensar.

Destaques da conferência de imprensa:

Zenit – “O otimismo e a confiança são sempre totais na minha equipa, mas também sabemos o valor dos nossos adversários. Este é um grupo forte, muito nivelado, por isso mantenho aquilo que disse após o sorteio: qualquer das equipas pode ser apurada como pode ir para a Liga Europa. Todas têm a mesma percentagem de favoritismo”.

Primeiro jogo – “Estas fases são como torneios, com poucos jogos. É sempre importante vencer o primeiro jogo, pois se no campeonato há tempo para recuperar, na Champions há poucos jogos e cada vitória representa mais um passo para podermos ser apurados para a próxima fase”.

Garay, Javi Garcia e Witsel – “Eles têm o mesmo problema que eu. Tanto eles como eu sabemos o que queremos. Amanhã, no jogo com o Zenit, há vários fatores em equação e a vantagem do Zenit é que tem três jogadores ex-Benfica que conhecem perfeitamente a nossa equipa”.

André Villas-Boas – “Os treinadores não se confrontam diretamente, as suas equipas sim. Tenho más recordações como tenho boas. Fico muito satisfeito por estar na Champions, ainda mais por encontrar outros treinadores portugueses”.

Talisca – “O Talisca é um jovem e o Benfica mais uma vez demonstrou muita qualidade no que faz. Para mim, pelos jogos que o Talisca fez no Brasil, o Chelsea conhecia tanto o Talisca como eu conheço o d’Artagnan”.

Suceder a Paulo Bento – “Treinar a Seleção está fora de questão porque sou treinador do Benfica e isso não se coloca neste momento. Treino um dos melhores clubes portugueses e todos os treinadores dessas equipas podem ter a capacidade para treinar a nossa Seleção. Não me passa pela cabeça agora, daqui a uns anos não sei. Mas quem treina a Seleção sai de lá completamente desprestigiado. Aconteceu com Carlos Queiroz e agora com Paulo Bento, que levou tiros de todo o lado. Quem for treinar a seleção, quando sair irá fazê-lo sempre pela via negativa. É preciso uma autocrítica e que se perceba o que aconteceu com Queiroz e agora Paulo Bento”.