(Des)preparação Física

e musculares, foram tão-só o de passar tempo, para não perderem, pois estavam reduzidos a dez, será que se esquecem!!!

berbigões, é às "pazadas e ancinhadas..." Quanto ao Pako (tenho um conhecido/amigo Paco lá na Manga del mar menor e del mar maior.) Este é um Murciano "será???", és un hombre, del mar...Andaluz é, conhecemo-nos num dia e no seguinte fez-nos uma Paella e no seguinte um Arroz de Cardero, que nos disse ser um prato da região... Grande Hombre e su Família. Até um dia hermano PACO!!! Jadscl

Como já disse noutro tópico, penso que os problemas físicos que o Benfica sentiu terão mais a ver com o próprio modelo de jogo do Benfica do que com questões de (falta de) preparação - embora não seja descabida a hipótese que li por aqui de que o treino ministrado no próprio dia da partida (facto que desconhecia) possa ter tido algum peso. Contudo, a interpretação que a imprensa deu às palavras de Quique ("talvez estejamos a exigir demais aos jogadores"), associando-as às cargas de treino, não coincide com a minha. Eu penso que Quique se estava a referir ao que pediu aos jogadores na partida: pressão muito alta, de preferência na saída de bola do Porto... e os jogadores benfiquistas, parece-me (ainda?) não estão preparados para o fazer. Com um 4-4-2 cujos alas não são médios mas extremos, é absolutamente necessário jogar com as linhas muito adiantadas, para não conceder muito espaço entre linhas, nem ir contra as características dos jogadores. Ora, o Benfica tem ainda muitas dificuldades em actuar desta forma, sobretudo porque isso exige uma linha defensiva a actuar muito subida. Isso nunca aconteceu (e duvido que alguma vez venha a acontecer) porque falta velocidade aos defesas que a compõem - então a dupla Luísão e Katsouranis! E o que aconteceu foi que uma vez ultrapassada a primeira linha de pressão, o Porto dispôs de campo aberto, com demasiado espaço para correr com pouca oposição (dois verdadeiros médios). Isso exigiu dos homens do Benfica, em particular dos médios centro e dos alas grande correria, sempre que a primeira linha de pressão era ultrapassada. E novamente correria a pressionar o mais adiantados possível os jogadores do Porto. Para alguns jogadores, o esforço terá sido excessivo, em particular para os alas, de vocação vincadamente ofensiva, pouco habituados a um trabalho tão exigente. Penso que a raiz dos problemas físicos dos jogadores benfiquistas estará aqui, sem prejuízo de poderem ter havido outros factores a concorrerem para isso e de ser previsível que a condição física possa melhorar de forma a suportar melhor o modelo de jogo que Quique pretende impor. Ainda assim, repetindo o que disse noutro tópico, não acredito que o modelo de jogo que o espanhol pretende implementar no Benfica venha a ter grande sucesso, independentemente das considerações sobre as questões de ordem física. Não acredito num 4-4-2 com dois alas que são extremos por vocação, com uma constante pressão alta e linhas muito subidas. O Benfica não tem defesas para jogar dessa maneira. A melhor solução, se Quique pretende insistir numa variante do 4-4-2 clássico, já foi experimentada (e pessoalmente gostei de a ver em acção): actuar com um falso-ala, mais táctico, capaz de ajudar ao preenchimento do meio-campo em situações defensivas e libertando um dos médios e o outro ala. A menor acutilância teórica sobre um dos flancos que esta solução pode induzir pode ser compensada quer por uma maior propensão ofensiva do lateral quer pela maior mobilidade dos homens da dianteira (Suazo fá-lo-ia na perfeição). O benfica testou a solução na pré-época com Rúben Amorim e pareceu-me bem. No entanto, o facto de ter no plantel quatro alas de raiz levam-me a crer que esta foi mera solução de recurso e passageira. Sendo assim, mesmo acreditando que a equipa poderá melhorar algo com o tempo (trata-se de uma equipa em construção), para ser franco, não dou muito por este Benfica...

Sabem fazê-lo. Fogo é impressionante como um jogo se torna num autêntico mar de dúvida em relação a uma pessoa, que já não tem nada a provar. Falem com jogadores do Liverpool ou do Valência na altura em que esteve o Paco por lá e vão ver se não ouvem os melhor elogios. Eu acredito plenamente que certas bocas que agora falam, vão de certo nunca mais querer falar no assunto quando a equipa ao longo da época mostrar-se fisicamente muito bem. Não duvido disso...

Acredito sinceramente nisso. Vamos aos factos do jogo que podem ajudar a explicar, em parte, aquilo que aconteceu. -Benfica entrou forte no jogo -Sofreu golo contra a corrente aos 10 minutos -Foi forçado a correr atrás do resultado muito cedo. -Jogou meia-hora em inferioridade numérica depois do que foi citado nos pontos anteriores. Léo tem 33 anos, passa o jogo inteiro a fazer "piscinas" de uma ponta à outra do campo. Acaba por ser natural, tendo em conta as condicionantes já referidas. Aimar ainda não tem o ritmo necessário, teve uma época anterior muito intermitente, e a jogada da lesão surge logo após um esforço intenso a seguir ao intervalo, e um natural arrfecimento dos músculos. Rasgão compreensível. Reyes e Di Maria pouco trabalharam com Ayestaran e não vejo, portanto, uma relação de causa-efeito. Lembro que o preparador físico actual do Benfica contrinuiu, e muito, para a campanha que levaria o Liverpool à sua liga dos campeões e foi disputado por muitos clubes europeus. Não pode ser assim tão mau como o pintam. Foi apenas um jogo e veremos o que o futuro nos reserva.