Benfica: o cansaço e a equipa-base

Quim, embora seja guarda-redes, não parece ter substituto nas ideias de Fernando Santos; nem na Taça de Portugal deu rotatividade a Moretto ou Moreira (por consequente, Moreira não vai à Selecção provavelmente por não ter ritmo). A defesa só muda no centro: Nélson é um jogador com muitas capacidades, mas está claramente em baixo de forma; Miguelito é um caso idêntico ao dos guarda-redes, pois Léo é dono e senhor daquele lugar (embora deva ser titular, Fernando Santos não mudou uma vez, nem sequer na Taça!); no centro da defesa, começou tudo por se desmembrar na saída de Ricardo Rocha para o Tottenham, seguindo-se a lesão de Luisão que culminou na contratação de David Luiz (a melhor do Benfica nos últimos anos) e no regresso de Anderson à titularidade, que fez um «retrocesso» à sua evolução como jogador desde a outra época. Petit e Katsouranis são os trincos (penso que para substituí-los só mesmo João Coimbra), enquanto que Karagounis, Rui Costa e Simão vão lutando pela tituralidade (Simão é o «indiscutível», Karagounis tem jogado e muito bem, provando as qualidades que fizeram os dirigentes encarnados contratá-lo e Rui Costa só rouba a titularidade ao grego quando está a 100 por cento). Na frente, Miccoli, o melhor avançado da nossa Liga quando em boa forma, e Nuno Gomes, que vende muitas camisolas, enquanto se deixa Mantorras no banco, desculpando-se ao fim dizendo que ele não está a 100 por cento. O reformado Derlei consegue jogar.
zepedro