Benfica: Boa ou má gestão? | Relvado

Benfica: Boa ou má gestão?

 

Qual o verdadeiro objectivo de o Benfica fazer negócios com o Atlético de Madrid, ainda para mais tendo em conta que fica sempre a perder. Eu não compreendo esta gestão e, na minha opinião, faz levantar muitas dúvidas. A mim faz-me suspeitar de que alguém anda a encher muitos os bolsos à custa do clube da Luz. Vejamos alguns exemplos do que considero terem sido maus negócios.Roberto, um guarda redes que custou 8,5 milhões de euros e que vinha com o rótulo de, em 18 jogos, ter sofrido 27 golos e de nunca se ter conseguido impor como titular do Atlético.Reyes. O Benfica compra 25% do passe para assegurar Reyes por empréstimo e o mesmo acontece agora com Salvio, em que para assegurar o empréstimo os "encarnados" compram 20% do passe por 2 milhões.No caso do Reyes, o Benfica valorizou o jogador, ficou sem o ele e tem empatados 2,75 milhões de euros. Com o Salvio pode acontecer o mesmo. O Benfica valorizar um jogador e depois o Atlético exigir valores que o Benfica não pode pagar pelos restantes 80% do passe. Que vos parece caros relvas?LeiriaBest

Benfica:

Comentários [85]

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Off : Ivkovic faz 50 anos e dá entrevista

Gostei de ler, teve episodios que já não me lembrava: "Faz hoje 50 anos e está na Croácia, onde treina o Medimurje, da 2.a divisão local. Ao telefone, a conversa durou uma hora e meia... quase duas. Mas não fomos a penáltis, porque aí o i perdia dinheiro. Como Maradona, que certa vez apostou com ele 100 dólares em como lhe marcava um golo no desempate entre Nápoles e Sporting e depois lá teve de ir ao balneário do Sporting com a nota representada por Benjamin Franklin. Este é só um dos momentos hilariantes da carreira de Ivkovic, aqui repassada por ocasião do seu meio século de vida. Boa tarde Ivkovic, daqui Rui Miguel Tovar, do i. Estás bom, pá? Há quanto tempo [o i falara com ele em Setembro do ano passado, a propósito do tal desempate de penáltis em San Paolo, entre Nápoles e Sporting, para a Taça UEFA]. Pensei que estivesses amuado comigo. Não, nada disso. Desta vez telefono- -te para uma entrevista de carreira. É pá, isso vai custar-te tempo e dinheiro. Prepara-te. Já interiorizei essa ideia. Como é que vieste parar cá a Portugal? Ui, essa história. O meu passe pertencia ao Tirol Innsbruck, da 1.ª divisão austríaca, e o presidente deles era o dono dos famosos cristais Swarovski. Não me queria deixar sair. Só por cem mil dólares, acho. O Sousa Cintra, recém-eleito presidente do Sporting, não lhe dava isso. Houve ali umas negociações, para ali, para cá, uns telefonemas curtos e outros prolongados, até que eu resolvi intervir e dei o que faltava do meu bolso para completar o preço pedido pelo gajo do Tirol e arrepiei caminho. Meti-me num jacto do Sousa Cintra e fui logo para Lisboa, onde fui apresentado aos adeptos e voltei a fazer o reconhecimento ao estádio. Reconhecimento, parte 2? Sim, já lá tinha estado em 1987, durante uma eliminatória europeia [a primeira ronda da Taça das Taças, entre o Sporting e o Tirol]. Levámos 4-0 e até me lembro dos golos que sofri: dois do Tony Sealy e outros dois do Paulinho Cascavel, o primeiro de penálti. Lá, em Innsbruck, estivemos a ganhar 2-0 e acabou 4-2, com golos de Sealy e Paulinho. Esses dois jogaram contigo no Sporting? Não, o Sealy já não. O Paulinho, sim. Até foi ele que marcou o primeiro golo do Sporting comigo na baliza [3-2 ao V. Guimarães]. Nessa época [89-90], o Sporting reforçou-se com o Fernando Gomes e os brasileiros Luisinho, defesa-central de classe mundial, Marlon Brandão, do Estrela da Amadora e Valtinho, do Sp. Braga, mais a subida de alguns juniores como Amaral e Figo. Na altura já eras internacional jugoslavo? Sim, estreei-me em 1983, com 23 anos, e no ano seguinte fui aos Jogos Olímpicos de Los Angeles, onde sofri um golo do Roger Milla [Jugoslávia-Camarões, 2-1] e trouxe a medalha de bronze para casa. Os guarda-redes jugoslavos eram eu e o Pudar, que mais tarde foi jogar para o Boavista, lembras-te? Sim, sim. A mesma dupla que já tinha ido ao Mundial sub-20 em 1979, no Japão. E foi aí que me cruzei com Maradona pela primeira vez. Num jogo de futebol? Sim, até te digo a cidade: Omiya. Perdemos 1-0 mas o golo não foi do Maradona. Ele bem que tentou mas quem me enganou foi um outro tipo [Osvaldo Escudero, que nunca jogou pela selecção A da Argentina]. E como... Sabes como é que o Maradona me queria enganar? A marcar livres em jeito, com três dedos [com a parte exterior do pé]. Coitado! O artista! Mas alguma vez eu ia sofrer golos dessa maneira? Náaa. Da baliza, fiz-lhe logo a sinalética como quem diz ''assim não''. Ele riu-se. Sempre foi boa onda. Mesmo quando defendias os penáltis dele? Iá. Quer dizer, nessa coisa dos penáltis ele ficou atarantado e demorou a recuperar o sorriso, mas pronto recuperou, isso é que é importante. Isso aconteceu duas vezes, não foi? No Sporting-Nápoles em Setembro de 1989 e no Argentina-Jugoslávia em 1990. No primeiro, para a Taça UEFA, fui até ele e apostei 100 dólares [16 contos]. A ideia de o desafiar só me surgiu quando ele me apareceu à frente para marcar o quinto e último penálti da série. Se fosse golo, o Nápoles passava a eliminatória. Aproximei-me e disse-lhe que ele não ia marcar. Ficou a olhar para mim, incrédulo, e foi aí que apostei 100 dólares para o desmoralizar ainda mais. Foi o primeiro número que saiu da minha boca. Apostei 100 em vez de cinco ou 200. Ele estava visivelmente cansado, mas aceitou de pronto e continuou a olhar para mim. A verdade é que o desconcentrei. Quando o Maradona partiu para a bola, tive o feeling de que iria atirar para o meu lado esquerdo e defendi. No Mundial-90, não houve aposta nenhuma e defendi na mesma. Esse jogo foi há 20 anos. Há quatro estiveste noutro Mundial, este na Alemanha, como treinador de guarda-redes da Croácia. Quais foram as principal diferenças que sentiste de 1990 para 2006? Em 1990 o pós-jogo era fantástico. Por exemplo, na estreia, perdemos com a RFA por 4-1. Larguei uma bola fácil que resultou em golo, mas rapidamente ultrapassei esse erro. Eu e toda a selecção. Sabes porquê? Entre o balneário e o autocarro, havia uma espécie de zona mista para os jogadores e os alemães estavam lá a tomar cerveja. Todos eles, o Matthäus, o Brehme, o Völler, o Klinsmann. Eu entrei lá e comecei a falar com eles. Foi um espectáculo, porque saí de lá a pensar que tinha ganho o jogo. E não toquei em cerveja. O simples convívio com eles fez-me ver que nem tudo estava acabado. Esse sentimento estendeu-se ao resto do plantel. Por isso, chegámos aos quartos-de-final, depois de eliminar a Espanha nos oitavos. E aí sim, foi engraçado ver a diferença entre alemães e espanhóis. Porque os alemães beberam cerveja, falaram e divertiram-se. Os espanhóis não. Uns arrogantes, sempre de cara fechada. Mas eles tinham perdido. Sim, com dois golos do Stojkovic [2-1, após prolongamento], mas nós também perdemos com a Argentina, nos quartos-de-final, e fomos à zona mista. Era uma forma de descontrair. Mas também te digo, espanhóis e argentinos estiveram bem uns para os outros. Se a Espanha foi eliminada nessa tarde gloriosa da Jugoslávia e mostrou-se arrogante, a Argentina fez o mesmo e olha lá que tinha ganho nos penáltis. Sem merecer nada, mas isso é outra história. Ainda bem que esse Mundial foi para a RFA, pela boa disposição e fair-play dos jogadores e, já agora, pelo futebol prático e ofensivo. Quando chegaste do Mundial-90 apresentaste-te no Sporting Sim, já sei o que vais dizer. E estive presente naquela série de 11 vitórias seguidas no início do campeonato. À 12.a jornada não joguei, porque estava na selecção, nem o Luisinho, e empatámos 2-2 em Chaves. Mas a minha ausência nada tem a ver com o resultado. Se eu estivesse lá, e não o Sérgio [habitual suplente], o resultado seria o mesmo. A vida é assim, não há volta a dar. E havia volta a dar três semanas depois naquele FC Porto-Sporting? É pá, essa conversa não. Já sei o que vais dizer. Outra vez. É aquele história do Geraldão, não é? Bolas, eu não disse que sabia como é que ele marcava os livres. Simplesmente disse ao jornalista, já não sei a que jornal pertencia, que o Geraldão marcava os livres sempre da mesma maneira, mas que isso não implicava que soubesse o efeito da bola ou a força do remate. Mas pronto, o tal jornal publicou na primeira página, em letras gigantescas, que eu sabia como é que o Geraldão marcava os livres. E aos cinco minutos, golo do FC Porto. Do Geraldão. Um tiraço daqueles que nem vi a bola viajar. Só a vi no fundo da baliza. Mas isso foi um equívoco. Compreendam: eu nunca disse aquilo que o jornal noticiou. Foi tudo uma mentira pegada. Essa foi a época em que o Benfica ganhou o campeonato nas Antas no tal jogo em que teve de se equipar no corredor pelo intenso cheiro a bagaço dentro do balneário e resolvido com dois golos de César Brito (2-0). Alguma vez sentiste esse cheiro a bagaço nas Antas? Sempre. Como? Sempre. Mas julgas que o FC Porto só fez isso para aquele jogo específico com o Benfica? Isso era sistemático. É para perturbar, nada mais. Quantas vezes entrei ali e senti coisas estranhas! Se viesses cá à Croácia, mostrava-te umas coisas bem piores. Aquilo faz parte da força do FC Porto. É a intimidação. Para eles, é tudo um jogo. Do princípio ao fim. Por isso é que ganham quase sempre tudo. Pelos jogadores, pela estrutura, pelo futebol, pelo presidente. Mas quem é que não gostaria de ter um presidente como o Pinto da Costa? Por favooor. Dizem mal dele mas, no fundo, até desejavam um líder igual ou parecido na forma de cativar tudo e todos através do discurso, da acção, do método. No Sporting não havia isso? Eh pá, há diferenças. Nós sempre tivemos boas equipas mas faltava-nos sempre um bocadinho para estar ali ao nível do FC Porto. Estive lá quatro anos e não ganhei nada. E olha que os plantéis sempre foram sensacionais. E os treinadores também? Sim, Marinho Peres levou-nos às meias-finais da Taça UEFA. E o Bobby Robson era o Bobby Robson. Ainda me lembro dele nos primeiros tempos do Sporting... Maluco com o Amaral [extremo, produto da geração de ouro, campeão mundial em Riade-89]. Para o Robson, naqueles treinos de pré-época, era o Amaral e mais dez. E o miúdo era um fenómeno. Fazia coisas com a bola que mais ninguém fazia. Mas o Amaral rendia o quê nos jogos? Só 20 ou 30 por cento daquele potencial que realmente tinha. Foi uma pena, mas aquilo era psicológico. Ele entrava em campo e a magia desaparecia. Outro que jogava muito era o Peixe, mas também não tinha cabeça para aquilo. Era bom miúdo e bom jogador mas às vezes dispersava-se. E nessa época 1992-93 chegou o Porfírio. Era o mais maluco de todos. Pedia-me para sair connosco, ao Kremlin. E não me largava. Quando o ouvia lá ao fundo a chamar-me repetidamente Ivo, Ivo, já sabia que vinha aí malandrice. "

Re: Off : Ivkovic faz 50 anos e dá entrevista

caro amigo , gosto muito digo máis amo o sporting,, mas essa malta de que está a falar não foram todos mas todos eles , que fizeram parte dos 18 ANOS SEM TITULOS.... POR FAVOR ---FALE-- DOS CAMPEÕES 1999--2001- 1982------------- ESSES ESTÁ BEM, O RESTO É LIXO

Re: Off : Ivkovic faz 50 anos e dá entrevista

Enganaste...olha que o Sporting nesses 18 anos teve grandes equipas e em alguns praticou um futebol excelente, se calhares bem melhor que nos anos em que fomos campeões...mas não nos deixaram ganhar nada. Se fores puto esquece..se tiveres mais de 30 deves te lembrar.

Re: Off : Ivkovic faz 50 anos e dá entrevista

não nos deixarem ganhar isso é outra questão, mas ai tambem é culpa própria , quem se acomoda e quer ser um santo está sujeito a isso, clube de ótarios, e titulos são aqueles que se ganham . e não aqueles em se joga bem, para a história não conta

Porque não vais postar essa trampa...

...nas notícias do sporting. Que estupidez!Poupa-nos a essas merdas!

Re: Porque não vais postar essa trampa...

Entao se nao quiseres lêr , não leias..apenas achei engraçada a entrevista. Acho que acrescenta algum valor acrescentado a este espaço. Trampa são 200 comentários a dizer todos a mesma merda em certos jogos...

Mas será que não tens o bom senso...

... de publicar esse bocado de esterco na área do sporting. A maioria dos Benfiquistas não vão querer saber nada dessa porcaria, contudo vão ter o incómodo de passar esse texto interminável. Tens prazer em causar esse incómodo? Porque não escreves um artigo sobre esse tema? Poupa-nos! Cumprimentos

Obrigado

devo-te o ponto.

Parece que ontem, o Elias fez alto jogão..

Seria o momento certo para o ir buscar. Os amigos de Angola não terão dificuldade em dar uns trocos para efectuar essa transferência. Se JJ quiser utilizar o Rúben Amorim, aquele português que faz mil e uma posição, joga sempre bem, devia estar na Selecção Nacional quem sou eu para lhe fazer frente..? Ps: Rui Alves pediu 10M por Bracalli? Grande win!! Ahahah

O A.Madrid tem enchido a bolsa

com Benfica , mas também não esquecer o Pongolle que custou 6,5 milhoes e em 6 ou 7 meses , para além de passar a vida lesionado/abatido marcou 1 penalty e um autogolo. So com Roberto + Pongolle foram 15 (!!!!) Milhoes em jogadores que normalmente acabariam dispensados

Re: O A.Madrid tem enchido a bolsa

Vamos por partes... Estamos a analisar o SLB e até podemos falar de Roberto pois ele faz parte do actual problema da equipa. Relativamente ao Pongolle eu nunca defendi a sua contratação, como deve haver registos no Relvado, mas convem relembrar que o jogador actuou no Liverpool e saiu para o Recreativo Huelva onde deu nas vistas, despoletando o interesse de vários clubes, entre os quais o SLB. Que me recorde, o jogador optou pelo Atlético por vontade de continuar a jogar numa liga mais competitiva, tendo custado cerca de 9 milhões de euros. Em Madrid teve mais dificuldades porque os avançados que o Atlético tinha (e tem) não lhe permitiram impôr-se, porque obviamente são superiores (Forlan e Aguero). Falamos de um jogador que foi internacional francês e goza de prestigio no seu país, como facilmente podemos constatar com a sua presença no estágio da selecção para o Mundial. Obviamente o seu rendimento tem sido nulo, mas tem como atenuantes as lesões e os problemas familiares que teve e que influenciaram o seu rendimento. As razões porque fui contra a sua contratação, devem-se, essencialmente, às suas caracteristicas e achar que não se enquadrariam num clube como o SCP, um clube que, em regra, actua em ataque constante. Pongolle rende mais numa equipa que priveligie o contra-ataque, fazendo uso da sua velocidade, capacidade fisica e técnica.

Andrew Jennings: para quem quiser ver.

Ontem vi pela primeira vez o Tempo Extra até ao fim, e o Rui Santos aconselhor isto: http://www.youtube.com/watch?v=kKPPcRYosm8&feature=related É só ver, e ver como é o futebol.

Marca.com

Comentário de um adepto do Atlético numa noticia do jornal marca sobre as recentes exibições do Roberto... "No se admiten devoluciones ;-)"

Re: Marca.com

lol

E se....

Fossemos buscar o James ao rival?! Não esta pago e desviávamos o puto!

LOL! E achas que ele ia?LOOOOL

Se fosse

só um mal do Benfica ... Parece-me que todos os clubes todos os anos tem que pagar comissões aos empresários/accionistas/ALGUÉM de jogadores/clubes.

OFF TOPIC - LIGA RECORD

Boas, pessoal. Criei uma Liga do Relvado na Liga Record. Para já, há seis equipas. Quem se quiser juntar, só precisa de seguir este link depois de activar a equipa: http://liga.record.xl.pt/Ligas/Liga.aspx?guid=4b7d328b-7cab-4aa1-8121-938f6baa7e83 Quantos mais formos, mais divertido será. P.S. Desculpem se eu colocar este comentário em vários artigos, mas assim há mais possibilidades de quase todo o pessoal ver. Cumprimentos

Não sei se é boa ou má, mas...

Acredito que uma boa ou má gestão não se vê por fazer ou não negócios com o Atlético de Madrid! Quando muito poder-se-ia ver pelos bons ou maus negócios que se fazem com esse e outros clubes! Mais do que uma questão de bons e maus negócios, o que me parece existir é uma grande vontade de deitar areia nos olhos dos sócios! Se Luis Filipe Vieira, para safar a face perante os seus sócios, conta histórias da carochinha e estes acreditam, como as dos jogadores que o Atlético ia ceder (que atletas tem o clube madrileno que possam interessar ao Benfica?) ou os milhões que a transferência de Di Maria ainda vai render num futuro mais ou menos distante, é um problema exclusivo dos sócios do clube e do seu presidente! Será que se o Atlético de Madrid viesse querer contratar o Júlio César e oferecesse 8,5 M euros o Benfica iria dizer: não! O rapaz não vale isso! Por 1,5 milhões já o levam! Isto é a conversa dos árbitros levada ao extremo! A culpa é sempre de outros, não nossa! Não há nenhum problema em negociar com o clube colchonero ou com qualquer outro desde que se negoceie bem!

http://futebolar.portugalmail.pt/artigo/20090720/ministerio-publico-nao-acreditou-em-vieira-no-caso-mantorras

CHEIRA A FALSIDADE

COMO É POSSIVEL, ARGOMENTAR OS OUTROS RELVAS E O SEU CLUBE COMO OS CAUSADORES DE SAIR DESTE FORUM, O HOMEM SAI PORQUE NEM TODOS LHE ESTENDEM A PASSADEIRA , SÃO TODOS OBRIGADOS A COMER O PRATO QUE ELE APRESENTAVA,, NEM TODOS SÃO FORMADOS, MAS NÃO SOMOS OBRIGADOS A DIZER SIM A TUDO QUE VENHA DO BENFICA PORTO BRAGA SETUBAL ,, CADA UM DÁ A SUA OPINIÃO... E NAO VALE A PENA QUERRER PASSAR POR PESSOA BEM EDUCADA , PORQUE ISSO TAMBEM É FALSO ,, OFENDE E PROVOCA COMO QUALQUER UM,,,,,, E CADA CLUBE TEM OS SEUS PROBLEMAS A SUA CULTURA , MAS HÁ UM QUE SERÁ SEMPRE MAIS SÉRIO E CULTO QUE TODOS , PORQUE A HISTÓRIA ASSIM O DIZ,,,,, É O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL, SAI DAQUI PORQUE ESTAVA CONVENCIDO QUE O BENFICA SERIA O CAMPEÃO 30 ANOS SEGUIDOS ?

O SLB perdeu?

Alguém ganhou. Quem foi?

Quando se perde põe-se tudo em causa

Eu creio que os adeptos do SLB não podem pôr tudo em causa devido a três derrotas. Não é nada normal, efectivamente, após uma época que roçou o brilhantismo e mantendo quase a mesma estrutura, uma equipa caia tanto no seu rendimento, mas daí a questionar direcção, equipa técnica e jogadores vai uma grande distância. Antes do jogo da supertaça o SLB era o favorito a ganhar tudo (até a liga dos campeões poderia discutir) e três semanas depois está tudo mal? O que se passou neste espaço de tempo? Vendeu-se Ramirez e contratou-se um jogador ao Atlético. Isto para dizer que não foram as mexidas na equipa que originaram estas mudanças. Neste momento Roberto tem sido perseguido pelos adeptos e comunicação social (é escandaloso o que escrevem e dizem do atleta que não tem culpa nenhuma de ter custado 8,5 milhões). É certo que não tem estado bem, mas ser o único réu do momento da equipa é muito redutor e serve apenas para atirar areia aos olhos de todos camuflando outros problemas. Gaitan, por exemplo, não falhou um golo de baliza aberta e não custou o mesmo que Roberto? Como Sportinguista, gosto de todas estas polémicas no velho rival, mas há que ter bom senso e, em vez de assobiar e pôr tudo em causa, há que apoiar a equipa e os jogadores (porque se ontem eram excelentes, hoje não podem ser mediocres). Nos maus momentos é que se vêm as boas equipas e os bons adeptos.

Mas criticam o Roberto porquê?

Ele não teve culpas nos golos. O primeiro golo foi culpa do Cardozo que estava a marcar Luís Alberto e inexplicavelmente deixou-o seguir sem fazer cobertura. No segundo golo a culpa foi de Rubem Amorim que deixou o Orlando Sé em posição legal. Aliás nos jogos oficiais ainda não sofreu nenhum frango. Não existe nenhuma razão para não ser titular no próximo jogo.

Sim senhor!

Tu percebes de futebol! Um verdadeiro entendido!

Re: Mas criticam o Roberto porquê?

Acho que JJ vai dar-lhe mais uma oportunidade. Queria tanto que chegasse ao primeiro jogo da LC. Seria brutal!!

Re: Mas criticam o Roberto porquê?

Lol Boa tentativa! ;) Não sei se vão nessa... Burrice e casmurrice têm limites!

A minha última intervenção...

Começo desde já por pedir desculpa pois será longa. Aqueles que têm pouca paciência para a leitura, e que preferem somente enveredar por leitura enviesadas, podem passar à frente. O Benfica soma a segunda derrota consecutiva, em igual número de jornadas do campeonato. Muito para além da tristeza sentida após o apito final, foi mais intensa a revolta. Não pelo que se passou dentro de campo, mas essencialmente pelo que se passa fora dele. Não de agora, mas que já advém de há uns bons 16 ou 17 anos. Não tenho a idade de alguns utilizadores que dignificam o relvado.com a sua presença e experiência, dando-lhes eventualmente maior legitimidade para opinar sobre assuntos que muitas criancinhas que aqui andam gostam de pretender saber muito. Não faço parte daqueles que já andam pelos “entas”, mas na ignorância dos meus “intas”, tenho uma vida inteira dedicada ao estudo da História, possuindo uma licenciatura e um mestrado (e trabalho na área, coisa rara hoje em dia) que, em teoria, sustentam e reforçam algumas das considerações que serão seguidamente tecidas. Desde que me conheço que sou adepto do Sport Lisboa e Benfica. Uns dirão que a massa adepta benfiquista foi criada à base do cinto; outros (os tais que não têm idade para perceber o que dizem…mas gostam de achar que sim) que foi legitimada e impulsionada pela força do regime salazarista…mas eu sou do Benfica porque cresci a ver jogar vultos enormes do nosso futebol, em particular Chalana, Bento, Veloso e Humberto Coelho. Mais tarde, Rui Costa, Isaías, João Vieira Pinto e Paulo Sousa prolongaram o sentimento que me foi despertado por autênticos ícones do futebol, que cativaram um miúdo pela forma honrada com que jogavam, pela intensidade que colocavam em campo, pela sua genuinidade enquanto homens e futebolistas. Fora deles, e como certamente se deduz, não sou do tempo de homens extraordinários que se sentaram na cadeira presidencial do clube, como foi o caso da Tamagnini Barbosa ou Joaquim Bogalho. O primeiro que me recordo é de Fernando Martins (muito amigo de Pinto da Costa, já agora), sendo que o que se seguiu terá sido, muito provavelmente, o último dos grandes presidentes do clube: João Maria dos Santos. Um presidente do Sport Lisboa e Benfica terá sempre que ter a consciência de que é menor que o clube. Muito menor. Terá que saber representar condigna e de forma coerente os princípios que definiram a génese da instituição, promulgados por Rosa Rodrigues (para os indefectíveis benfiquistas, a real data de fundação é 1908 e não a de Cosme Damião em 1904), e que assentavam numa base de humanidade, democracia, inovação e empreendorismo em função da prática desportiva. Foram muitos aqueles que souberam espelhar esta simplicidade. Foram muitos aqueles que associaram a digna e honrada representação do Benfica, a uma actividade social, cultural e até mesmo política que lhes permitiu fazer parte da nossa história contemporânea. Ao longo dos 102 anos da sua vida enquanto clube, o Benfica teve momentos menos bons, como todos os clubes têm, metaforizando o ciclo inequívoco que é o futebol em geral. Contudo, sempre encontrou forma de fazer da derrota espelho de honra e dignidade…até 1994. Eu sou do tempo do Dr. João Santos. Recordo-me bem do que foi a presidência de Jorge de Brito e em particular da ascensão de homens como Manuel Damásio e João Vale a Azevedo. Bastaram uns meros 8 anos para que se subvertesse uma lógica de décadas, e para que o clube que amo fosse assaltado por personagens que se achavam maiores que a tal cadeira que tantos outros souberam definir como demasiado grande. Vi nas finais europeias de 1988 e 1990 aquele Benfica que sempre achei que também era um pouco meu. Em 91, vi então o “meu” Benfica a silenciar um fabuloso Arsenal na sua própria casa. Em 94, assisti a um dos maiores hinos ao futebol que alguém alguma vez verá: talvez o mais saboroso empate da nossa história enquanto clube…a 4 bolas, para terminar com o fantástico encontro no estádio José de Alvalade que nos ofertou com 9 golos! Terá sido este jogo o canto do cisne da instituição Benfica. Um Benfica que desconhecia o destino que seres menores aguardavam por lhe conceder, destino inglório para quem detinha uma história construída por homens cujo condão foi simplesmente o de reconhecerem que a verdadeira grandeza se faz na humildade e na dignidade intelectual e desportiva. A partir da última data começou a descaracterização do verdadeiro Sport Lisboa e Benfica, aquele clube que funcionava em função de uma massa humana, para passar a servir interesses individuais e agendas paralelas. Desumanizou-se o clube, e iniciou-se o seu percurso enquanto empresa e instituição de utilidade pública, no sentido económico e político do termo. Preço a pagar pela evolução dos tempos, dirão alguns. Eu digo que nada deverá de interferir com a memória e com as lições que dela temos que retirar. Não há nada que compense atentados intelectuais contra aqueles que tanto nos souberam dar, e que nos mostraram que os caminhos a percorrer não são aqueles que ainda não foram percorridos…mas sim os que sabemos que conseguimos percorrer. Homens como Manuel Damásio e João Vale e Azevedo destruíram e subverteram as lógicas emocionais e desportivas do Benfica. Abriram um terrível e enorme precedente, que arrisco agora a dizer que nunca será verdadeiramente debelado. Neste aspecto, a fortuna portista é de facto considerável, e por muito que se diga e que se fale de Jorge Nuno Pinto da Costa, granjeou a imortalidade através dos seus actos (os bons e os deploráveis), deixando um legado de cultura vencedora, precisamente aquela que o meu clube perdeu na primeira metade da década de 90. Luis Filipe Vieira não é diferente daqueles que iniciaram tamanha perda benfiquista. A recuperação financeira do clube, cujo mérito não posso deixar de lhe outorgar, é uma pequena parte do que interessa fazer. A recuperação do crédito e credibilidade financeira, por muito importante que seja, tem que ser acompanhada da recuperação de uma estrutura emocional e desportiva. E esse é o grande desafio do clube. Não hesito em dizer que não é com verdadeiros herdeiros intelectuais de Jorges de Britos e Damásios que lá chegaremos. A época passada, cuja vitória e superioridade incontestada do Benfica lhe granjeou o título de campeão nacional teve um insuspeito e desaproveitado condão: o de incutir respeito aos adversários, precisamente aquele que se tinha perdido em 1994. Mais do que a qualidade do futebol apresentado, o Benfica voltou a incutir temor em quem entrava dentro de campo para jogar contra aquela equipa. Esse foi o Benfica que aprendi a chamar também de meu na minha infância, um Benfica que sabia dignificar as suas vitórias com um futebol extraordinário, e que encontrava honra e sublevação nas suas derrotas. Toda a última época seria indubitavelmente a melhor das rampas de lançamento para a recuperação desportiva do Sport Lisboa e Benfica, não enquanto instituição financeira, mas sim enquanto clube de futebol, contanto que não fossem misturadas as duas vertentes. Mas foram…e pior do que isso, tudo indica que foram para servir os tais interesses individuais, situação que em nada me afecta…a não ser quando tem o condão de, em meros dois jogos, destruir o que toda uma época tanto fez. Uma lição para Luis Filipe Vieira, que teima em não aprender que está ali para servir o Benfica, e não o contrário: a criação de esperança só é legítima quando acompanhada de intentos na sua manutenção. As “políticas de pensos rápidos”, que tanto caracterizam o Benfica desde 1994 não são o espelho deste clube ou, pelo menos, não deveriam de ser. A utilização da ignorância benfiquista para seu próprio proveito terá obrigatoriamente que acabar, e mesmo que não acabe, invista não em jogadores, mas sim na instauração de uma cultura vencedora. Esse é o grande desafio do Benfica enquanto clube, e aí, senhor Luis Filipe Vieira, você não tem categoria para o fazer. Mais do que Jorge Jesus, Rui Costa ou ao Roberto (dobro a língua respeitante a este jogador. Inadmissível aquele segundo golo) acuso-o a si de não conseguir estabelecer um clube que aposte na continuidade e no desenvolvimento dos mesmos princípios que os seus antecessores souberam fazer, ainda que com inevitáveis percalços. A honra de um clube não se faz somente nas vitórias, mas essencialmente nas derrotas. Para quem cresceu a assistir ao canto do cisne e que há tanto clama por um renascimento, é particularmente doloroso confirmar que vícios de quase duas décadas ainda não foram debelados. Não duvido de que a equipa saberá reencontrar o caminho das vitórias e que Jorge Jesus saberá recuperar anímica e emocionalmente os jogadores. Mas o mal está feito e confirmado. Voltámos a um humilhante e angustiante ano zero, apregoando uma lógica de continuidade na preservação da equipa técnica e maior parte do plantel. Alguns dirão que é precipitada esta consideração. Perdemos os dois primeiros jogos do campeonato…mas são dois jogos que traduzem bem mais do meras derrotas. Traduzem a falta de uma cultura vencedora e essa, meus caros, é a que precisa de ser recuperada. Não chega um único título. Encerro desta forma, e por agora, a minha participação neste fórum, agradecendo a todos aqueles com quem partilhei ideias, debates, discussões e até mesmo trocas de palavras mais acesas. Termino-a pois, para mim, são muitos anos à espera da revolução no ciclo do futebol português e, acima de tudo, por não deter neste momento a capacidade intelectual para esgrimir argumentos que irão sempre rebater em notórias evidências. Por aqui no relvado, uns, mais do que outros, granjearam o meu respeito enquanto adeptos e pessoas, por variados motivos, onde destaco a coerência, a sinceridade, a exposição de argumentos, bem como postura face aos seus semelhantes e adversários. Sendo impossível enumerar todos, permitam-me saudar aqui alguns, começando pelos portistas, que, independentemente da forma como chegaram onde chegaram, têm motivos para se sentir orgulhosos do seu clube: Gumball, kiko, artenigma, Xenofonte, CurvaSul, Sartor, devenish, dragão13, Zefil, Necrus, Vingador e CaptmX…deixo-vos aqui um sincero abraço e os votos de que este campeonato não vos sorria. :) No Sporting, o meu caro cold-wind tem o ónus de representar tudo aquilo que eu admiro num adepto de futebol coerente e respeitador, mas onde consigo ainda citar o polo, que tive a honra e o prazer de conhecer, bem como o LG, Tom Sawyer e o endhoscopy. No Benfica, um grande bem haja ao paulito, ao Gomezz, ao Venom, ao Leonel, ao Pluribus, ao Not_me, Da Thinking Ed e ao Same Difference. Nos restantes clubes, permitam-me citar somente um utilizador, que espero que possa espelhar uma nova geração de adeptos, respeitadora e educada: o JFPorto. Sempre apreciei a postura do rapaz aqui no fórum, e tendo também já o prazer de o conhecer, confirmou ao vivo o que é num mundo virtual. Fossem todos assim. Aqueles que não enumerei, ficam aqui as minhas desculpas…mas espero que saibam quem são. Sempre fui do Sport Lisboa e Benfica. Sempre serei. Neste particular, nunca fui adepto de pessoas, por muitas vitórias que nos tragam, pois são meramente efémeras. Admiro aqueles que sempre souberam transmitir um ideal de serviço a uma instituição que muitos conseguiram fazer eterna. Saudações a todos…e boas discussões.

Re: A minha última intervenção...

Caro GVF, foi com bastante pesar que li esta tua última intervenção e sim li-a toda ufa ufa ;) Obrigado pela referência à minha pessoa, porque apesar de ser um dos users mais antigos passei muitos meses de inactividade fruto da minha actividade profissional. Sempre foste (e és porque tenho fé de que voltarás ao relvado.com) um dos users com quem dava gosto debater ideias, mandar uma boca de "picanço" e comentar resultados. Faço parte seguramente de uma legião de users que faz um search em todos os artigos à procura daqueles "nicks" de users com "substrato" ;) e tu, caro amigo, és seguramente um deles. Espero que voltes atrás na tua decisão porque mais do que bom jogadores, treinadores e presidentes, o teu clube necessita é de ti. Adeptos completos com alma e coração e não de acéfalos ruminantes. Sem dúvida que estas duas derrotas trouxeram à superfície a falta de cultura de vitória recente do Benfica mas o problema será eventualmente debelado num futuro muito próximo. Certamente concordarás que só dá gosto ganhar e vencer quando é contra quem dê pica, seja em futebol, matraquilhos ou bilhar de bolso ;) Espero noticias tuas. :) Um forte abraço

Re: A minha última intervenção...

Bem, estas derrotas "bateram-te" forte.