Enviado por Samycasanova a 22 de Outubro de 2003, às 21:28.
Devo lembrar que o Sporting quando jogou na liga dos campeões ficou em último lugar da classificação geral .... uma vergonha .....
Se reparares bem , o FCP nunca teve essa infelicidade, porque mesmo que tentassem ser tão maus como o Sporting .... penso que com esta equipa seria simplesmente impossível .
Enviado por romario_0 a 22 de Outubro de 2003, às 19:57.
so ouvi o jogo na radio mas deixo aqui isto:
"O FC Porto deu esta noite importante passo rumo à qualificação para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões, ao alcançar um triunfo por 3-2 no terreno do Marselha, em jogo referente à 3.ª jornada do Grupo F da competição.
Surpreendeu os adeptos, jornalistas e, muito provavelmente, o adversário, a táctica delineada por José Mourinho para o importante encontro desta noite, ao apostar na mesma equipa que alinhara em Belém, no passado fim-de-semana, promovendo apenas uma alteração: o (natural) regresso do «capitão» Jorge Costa ao eixo da linha defensiva, em detrimento de Pedro Emanuel.
O regresso ao 4x3x3 tantas vezes utilizado na última época deu frutos evidentes no Restelo e o técnico azul-e-branco pareceu disposto a dar razão ao «cliché» que defende que em equipa que ganha (e joga bem) não se mexe. Repetiu-se, por isso, o recurso à linha defensiva de quatro homens, um tridente a meio campo constituído por Costinha, Maniche e Deco e, na frente de ataque, César Peixoto e Marco Ferreira encostados às linhas, no apoio mais directo ao avançado Derlei.
Com o Marselha a jogar em casa e, teoricamente, «obrigado» a assumir o comando do jogo, nunca o FC Porto se remeteu à sua defensiva, recusando-se a deixar que a formação gaulesa conseguisse impôr o seu jogo e instalar-se no meio campo portista. Pressionante no «miolo» do terreno e concedendo pouco espaço para que o Marselha conseguisse pensar o seu futebol, os jogadores portistas deram desde o início a clara sensação de não se sentirem incomodados com o ambiente em seu redor e, muito menos, com a importância do jogo em questão no âmbito da luta pelo segundo lugar do agrupamento e do consequente apuramento para a segunda fase da Liga dos Campeões.
Com as duas equipas a tentarem impôr um ritmo forte ao jogo, ganhou o espectáculo com esta atitude logo na fase inicial. Ambos os conjuntos à procura da baliza adversária, fazendo dos lançamentos longos para os seus homens mais avançados no terreno a principal arma das respectivas estratégias atacantes.
Encaixados nos respectivos esquemas tácticos as duas equipas porfiavam em busca de espaços para alvejar as redes adversárias, mas nos primeiros 20 minutos os escassos remates efectuados criaram pouco perigo, ora por não acertarem na baliza, ora por saírem à figura dos guarda-redes. O equilíbrio era a nota dominante mas, aos 23 minutos, Drogba decidiu «mexer» com o jogo…
Bem solicitado por Marlet num lançamento em profundidade, o avançado da Costa do Marfim «furou» a defensiva portista, deixou Jorge Costa e Nuno Valente para trás e, após entrar na área, atirou rasteiro para o lado esquerdo de Baía. Estava inaugurado o marcador, curiosamente no primeiro sinal de verdadeiro perigo criado até então.
O natural empolgamento dos franceses, apoiados pelos 60 mil espectadores que encheram o Estádio Velódrome, poderia ter aumentado exponencialmente o grau de dificuldade do encontro para o FC Porto. Mas foi aí que os jogadores portistas fizeram questão de puxar dos galões e partir para uma ponta final de primeira parte verdadeiramente notável.
Sete minutos depois do golo marselhês, numa jogada de grande nível, a igualdade surgiu, transformando em gelo o ambiente de euforia que então se vivia no estádio. Deco «rasga» a defensiva contrária com um passe de 30 metros a solicitar Maniche no flanco direito, o médio portista cruza rasteiro para Derlei e desmarca-se para receber a devolução do brasileiro. Já dentro da área e depois de receber o passe de Derlei, Maniche «enche o pé» e remata cruzado para o fundo da baliza de Runje.
Estava reposta a igualdade e, dizemos nós, a justiça no resultado, na medida em que os franceses pouco haviam mostrado para estarem em vantagem no marcador. E se o golo gaulês não projectou a equipa da casa para uma exibição mais convincente, o golo de Maniche teve o condão de servir de tónico para a equipa portista, que aproveitou o desnorte da defensiva francesa para começar a surgir com maior assiduidade junto à baliza de Runje, trocando frequentemente «as voltas» aos adversários com as mudanças de flanco de Peixoto e Marco Ferreira e as deambulações de Deco, que voltou a comprovar estar cada vez mais perto do nível a que habituou os adeptos.
E não foi preciso esperar mais de três minutos para que o FC Porto completasse a reviravolta no marcador, desta feita por intermédio de Derlei. Tudo começou numa desatenção da defensiva francesa, que colocou a bola em Maniche. O número 18 do FC Porto solicitou Derlei e este, à entrada da área, ultrapassou um adversário e rematou forte para o fundo da baliza marselhesa.
Com o FC Porto a sair para o intervalo como equipa com o claro «sinal mais» no encontro - Marco Ferreira e César Peixoto estiveram perto de elevar a contagem, mas acabaram por fracassar nos remates – aguardava-se no segundo tempo a natural reacção do Marselha.
E, de facto, a reacção surgiu, com os franceses a procurarem intensificar a pressão e a abrirem a sua linha ofensiva. Marlet encostou-se a Drogba, formando uma dupla atacante que era apoiada pelas investidas de Mido, mais livre no terreno, descaindo preferencialmente para o flanco esquerdo. Mas as tentativas francesas embateram na muralha defensiva azul-e-branca que, depois de acertar nas marcações aos homens do ataque do Marselha, dominou completamente as operações no seu último reduto, com Jorge Costa e Ricardo Carvalho, muito bem apoiados por Costinha a «varrerem» totalmente a zona central da defensiva.
Restava, por isso, aos marselheses procurar os cruzamentos para a área portista. E, nesse aspecto, Baía destilou a segurança necessária para transmitir a confiança à sua linha defensiva.
Com os franceses muito balanceados para o ataque, o FC Porto ia respondendo em lances rápidos de contra ataque que obrigavam a equipa do Marselha – cada vez mais «partida» - a não descurar a sua defensiva, sob pena de sofrer o golo que poderia «matar» o jogo. O ritmo de jogo não baixava, em parada e resposta, até que sr. Deco, o «mágico», decidiu puxar da varinha e, em três toques de génio, fez saltar da sua imprevisível cartola um lance de génio que redundou no terceiro golo dos portistas: o luso-brasileiro fura a defensiva adversária pelo flanco direito ultrapassando dois adversários e, já no interior da área, cruza atrasado para o remate de Alenichev, que levou a bola a bater no poste antes de se instalar no fundo da baliza de Runje.
Estava feito o 3-1 e praticamente encontrado o vencedor do jogo, de nada valendo ao Marselha o golo apontado por Marlet a sete minutos do final. Até final do encontro, e já com a chuva a fazer-se sentir com alguma intensidade, os jogadores azuis-e-brancos agarraram-se com unhas e dentes à magra vantagem que detinham e lograram manter um resultado extremamente importante para as cores portistas.
Uma exibição de classe, feita de brio e garra, com algumas pinceladas de génio a concederem o tom de um triunfo saboroso e que abre as portas dos oitavos-de-final da Liga dos Campeões à equipa portuguesa. Agora, e Real Madrid à parte, resta ao FC Porto confirmar em casa, com vitórias sobre Marselha e Partizan, a supremacia que já demonstrou ter sobre estes dois adversários.
Ficha de jogo
Com arbitragem do grego Kyros Vassaras as equipas alinharam:
MARSELHA - Runje; Perez (Sytchev, 65m), Van Buyten, Méité e Ecker; Marlet, Celestini, Meriem e Hemdani; Drogba e Mido (Vachoussek, 66m).
FC PORTO - Vítor Baía; Paulo Ferreira, Jorge Costa, Ricardo Carvalho e Nuno Valente; Costinha, Maniche e Deco; Marco Ferreira (Alenichev, 73m), Derlei (Jankauskas, 87m) e César Peixoto (Bosingwa, 64m).
Enviado por camh a 22 de Outubro de 2003, às 22:44.
Muito bonito, tem virgulas e tudo,porêm não estamos num jornal.
é um comentario demasiado longo para o que se pretende neste espaço, não pretendo ser ofensivo, mas no entanto queria propor-te um outro comentário mas na pele de um adepto do Marselha, provavelmente nem metade das palavras teria.
Enviado por PLO a 22 de Outubro de 2003, às 19:55.
Com este resultado, considero que estamos apurados para a fase seguinte!
Se não estivesse tão concentrado, especialmente na 1ª parte, se calhar até dizia que tinha sido um bom jogo:)
O Marselha, por muito acutilante que possa ser na sua manobra de jogar de 1ª para as costas da defesa, não tem absolutamente mais nada a oferecer em termos ofensivos. Manietado este seu ponto forte, é apenas uma questão de aguentar a diferença de complexão física e o factor casa. Foi isso que o Porto fez, se bem que estando desacertado no passe a espaços e denotanto alguma quebra na última meia hora.
Quanto à táctica, não vejo contrapartidas práticas de ter Marco Ferreira e César Peixoto em campo simultaneamente. Ou um ou outro. De contrário o meio campo ressente-se e sem necessidade, isto porque não faz sentido abdicar e mais ninguém.
O Maniche está muito melhor a rematar, o Derlei está o que se conhece e o Deco tornou a fazer magia. Brilhantes!!!
A defesa é que já não merece tantos elogios, mas este adeversário também não é da SuperLiga.
Uma palavra final para o árbitro que me desagradou bastante por enfermar de um patético e antiquado caseirismo. Marlet reclamou de forma rude várias decisões e naõ viu cartão, o avançado (falha-me o nome) é perdoado em muitas pequenas coisas e o outro jogador, egípcio, cujo nome também me escapa ridicularizou o árbitro e as leis do jogo saíndo apenas por opção técnica quando nem ao intervalo devia ter chegado.
Mas não é nada a que o Porto já não esteja habituado. Parece que o edifício da TVI ainda continuará de pé....
Enviado por Eliot_Ness a 22 de Outubro de 2003, às 19:50.
Pacemakers precisam-se...
Agora a sério, que exibição. Sem dúvida a mais conseguida esta época não consigo apontar um jogador do Porto que tenha jogado mal, mas destaco Costinha, Deco, Maniche e Derlei. Absolutamente suberbos. Sofreu-se quando se teve de sofrer.. atacou-se quando se teve de atacar, defendeu-se quando se teve de defender, a isto se resumiu o jogo do Porto, espírito de sacrifício. Aliás, tratou-se de uma partida muito interessante e extremamente bem disputada.
Esta noite até vou dormir melhor.
Enviado por Eliot_Ness a 22 de Outubro de 2003, às 20:54.
Epá foi dos nervos depois de um jogo electrizante, coisa que no teu clube não deve de existir. Tu deves de ser daqueles que gosta de "tapar" os olhos com areia e viver na mentira que o teu clube é o melhor, por isso bons sonhos, e olha lá se não cais de cabeça..
Enviado por j_eagle a 22 de Outubro de 2003, às 19:50.
ao FCPorto parece que foi um grande jogo de futebol, sabe sempre bem ir ganhar a França, por parte de qualquer clube português penso que temos um campeonato à altura dos franceses, e não vale a pena dizer que é só o Porto, o ano passado até o Boavista «bateu o pé» aos franceses.
milan 0-1 fc brugges
Enviado por romario_0 a 22 de Outubro de 2003, às 20:00.1ª vitoria
Enviado por Lion_Boy17 a 22 de Outubro de 2003, às 19:59.ta-se mesmo a ver isso , o porto nao ta fazendo corno na liga dos campeos . espero que eles pasem a proxima fase .
viva o sporting
juve leo sempre
Fica o meu voto
Enviado por g0ga a 23 de Outubro de 2003, às 08:37.Estou com o Tito!
cumps,
.g0ga
Re:1ª vitoria
Enviado por Samycasanova a 22 de Outubro de 2003, às 21:28.Se reparares bem , o FCP nunca teve essa infelicidade, porque mesmo que tentassem ser tão maus como o Sporting .... penso que com esta equipa seria simplesmente impossível .
Cpts.
Re:1ª vitoria
Enviado por VivaFCP a 22 de Outubro de 2003, às 20:53.Re:1ª vitoria
Enviado por pinetree a 22 de Outubro de 2003, às 20:35.Afinal...
Enviado por Mané_5 a 22 de Outubro de 2003, às 20:33.Re:1ª vitoria
Enviado por Alvaro_Loureiro a 22 de Outubro de 2003, às 20:31.Re:1ª vitoria
Enviado por Bagação a 22 de Outubro de 2003, às 20:29.comentário inteligente
Enviado por Tito Velosa a 22 de Outubro de 2003, às 20:18.Re:1ª vitoria
Enviado por romario_0 a 22 de Outubro de 2003, às 20:15."abola-noticias na hora"
Enviado por romario_0 a 22 de Outubro de 2003, às 19:57."O FC Porto deu esta noite importante passo rumo à qualificação para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões, ao alcançar um triunfo por 3-2 no terreno do Marselha, em jogo referente à 3.ª jornada do Grupo F da competição.
Surpreendeu os adeptos, jornalistas e, muito provavelmente, o adversário, a táctica delineada por José Mourinho para o importante encontro desta noite, ao apostar na mesma equipa que alinhara em Belém, no passado fim-de-semana, promovendo apenas uma alteração: o (natural) regresso do «capitão» Jorge Costa ao eixo da linha defensiva, em detrimento de Pedro Emanuel.
O regresso ao 4x3x3 tantas vezes utilizado na última época deu frutos evidentes no Restelo e o técnico azul-e-branco pareceu disposto a dar razão ao «cliché» que defende que em equipa que ganha (e joga bem) não se mexe. Repetiu-se, por isso, o recurso à linha defensiva de quatro homens, um tridente a meio campo constituído por Costinha, Maniche e Deco e, na frente de ataque, César Peixoto e Marco Ferreira encostados às linhas, no apoio mais directo ao avançado Derlei.
Com o Marselha a jogar em casa e, teoricamente, «obrigado» a assumir o comando do jogo, nunca o FC Porto se remeteu à sua defensiva, recusando-se a deixar que a formação gaulesa conseguisse impôr o seu jogo e instalar-se no meio campo portista. Pressionante no «miolo» do terreno e concedendo pouco espaço para que o Marselha conseguisse pensar o seu futebol, os jogadores portistas deram desde o início a clara sensação de não se sentirem incomodados com o ambiente em seu redor e, muito menos, com a importância do jogo em questão no âmbito da luta pelo segundo lugar do agrupamento e do consequente apuramento para a segunda fase da Liga dos Campeões.
Com as duas equipas a tentarem impôr um ritmo forte ao jogo, ganhou o espectáculo com esta atitude logo na fase inicial. Ambos os conjuntos à procura da baliza adversária, fazendo dos lançamentos longos para os seus homens mais avançados no terreno a principal arma das respectivas estratégias atacantes.
Encaixados nos respectivos esquemas tácticos as duas equipas porfiavam em busca de espaços para alvejar as redes adversárias, mas nos primeiros 20 minutos os escassos remates efectuados criaram pouco perigo, ora por não acertarem na baliza, ora por saírem à figura dos guarda-redes. O equilíbrio era a nota dominante mas, aos 23 minutos, Drogba decidiu «mexer» com o jogo…
Bem solicitado por Marlet num lançamento em profundidade, o avançado da Costa do Marfim «furou» a defensiva portista, deixou Jorge Costa e Nuno Valente para trás e, após entrar na área, atirou rasteiro para o lado esquerdo de Baía. Estava inaugurado o marcador, curiosamente no primeiro sinal de verdadeiro perigo criado até então.
O natural empolgamento dos franceses, apoiados pelos 60 mil espectadores que encheram o Estádio Velódrome, poderia ter aumentado exponencialmente o grau de dificuldade do encontro para o FC Porto. Mas foi aí que os jogadores portistas fizeram questão de puxar dos galões e partir para uma ponta final de primeira parte verdadeiramente notável.
Sete minutos depois do golo marselhês, numa jogada de grande nível, a igualdade surgiu, transformando em gelo o ambiente de euforia que então se vivia no estádio. Deco «rasga» a defensiva contrária com um passe de 30 metros a solicitar Maniche no flanco direito, o médio portista cruza rasteiro para Derlei e desmarca-se para receber a devolução do brasileiro. Já dentro da área e depois de receber o passe de Derlei, Maniche «enche o pé» e remata cruzado para o fundo da baliza de Runje.
Estava reposta a igualdade e, dizemos nós, a justiça no resultado, na medida em que os franceses pouco haviam mostrado para estarem em vantagem no marcador. E se o golo gaulês não projectou a equipa da casa para uma exibição mais convincente, o golo de Maniche teve o condão de servir de tónico para a equipa portista, que aproveitou o desnorte da defensiva francesa para começar a surgir com maior assiduidade junto à baliza de Runje, trocando frequentemente «as voltas» aos adversários com as mudanças de flanco de Peixoto e Marco Ferreira e as deambulações de Deco, que voltou a comprovar estar cada vez mais perto do nível a que habituou os adeptos.
E não foi preciso esperar mais de três minutos para que o FC Porto completasse a reviravolta no marcador, desta feita por intermédio de Derlei. Tudo começou numa desatenção da defensiva francesa, que colocou a bola em Maniche. O número 18 do FC Porto solicitou Derlei e este, à entrada da área, ultrapassou um adversário e rematou forte para o fundo da baliza marselhesa.
Com o FC Porto a sair para o intervalo como equipa com o claro «sinal mais» no encontro - Marco Ferreira e César Peixoto estiveram perto de elevar a contagem, mas acabaram por fracassar nos remates – aguardava-se no segundo tempo a natural reacção do Marselha.
E, de facto, a reacção surgiu, com os franceses a procurarem intensificar a pressão e a abrirem a sua linha ofensiva. Marlet encostou-se a Drogba, formando uma dupla atacante que era apoiada pelas investidas de Mido, mais livre no terreno, descaindo preferencialmente para o flanco esquerdo. Mas as tentativas francesas embateram na muralha defensiva azul-e-branca que, depois de acertar nas marcações aos homens do ataque do Marselha, dominou completamente as operações no seu último reduto, com Jorge Costa e Ricardo Carvalho, muito bem apoiados por Costinha a «varrerem» totalmente a zona central da defensiva.
Restava, por isso, aos marselheses procurar os cruzamentos para a área portista. E, nesse aspecto, Baía destilou a segurança necessária para transmitir a confiança à sua linha defensiva.
Com os franceses muito balanceados para o ataque, o FC Porto ia respondendo em lances rápidos de contra ataque que obrigavam a equipa do Marselha – cada vez mais «partida» - a não descurar a sua defensiva, sob pena de sofrer o golo que poderia «matar» o jogo. O ritmo de jogo não baixava, em parada e resposta, até que sr. Deco, o «mágico», decidiu puxar da varinha e, em três toques de génio, fez saltar da sua imprevisível cartola um lance de génio que redundou no terceiro golo dos portistas: o luso-brasileiro fura a defensiva adversária pelo flanco direito ultrapassando dois adversários e, já no interior da área, cruza atrasado para o remate de Alenichev, que levou a bola a bater no poste antes de se instalar no fundo da baliza de Runje.
Estava feito o 3-1 e praticamente encontrado o vencedor do jogo, de nada valendo ao Marselha o golo apontado por Marlet a sete minutos do final. Até final do encontro, e já com a chuva a fazer-se sentir com alguma intensidade, os jogadores azuis-e-brancos agarraram-se com unhas e dentes à magra vantagem que detinham e lograram manter um resultado extremamente importante para as cores portistas.
Uma exibição de classe, feita de brio e garra, com algumas pinceladas de génio a concederem o tom de um triunfo saboroso e que abre as portas dos oitavos-de-final da Liga dos Campeões à equipa portuguesa. Agora, e Real Madrid à parte, resta ao FC Porto confirmar em casa, com vitórias sobre Marselha e Partizan, a supremacia que já demonstrou ter sobre estes dois adversários.
Ficha de jogo
Com arbitragem do grego Kyros Vassaras as equipas alinharam:
MARSELHA - Runje; Perez (Sytchev, 65m), Van Buyten, Méité e Ecker; Marlet, Celestini, Meriem e Hemdani; Drogba e Mido (Vachoussek, 66m).
FC PORTO - Vítor Baía; Paulo Ferreira, Jorge Costa, Ricardo Carvalho e Nuno Valente; Costinha, Maniche e Deco; Marco Ferreira (Alenichev, 73m), Derlei (Jankauskas, 87m) e César Peixoto (Bosingwa, 64m).
Marcador: 1-0, Drogba, 23m; 1-1, Maniche, 30m; 1-2, Derlei, 33m; 1-3, Alenichev, 80m; 2-3, Marlet, 83m.
Disciplina: Cartão amarelo a Drogba (11m), Jorge Costa (16m), Costinha (21m), Mido (36m), Deco (62m), Ricardo Carvalho (85m), Maniche (87m)."
Re:bonito
Enviado por camh a 22 de Outubro de 2003, às 22:44.é um comentario demasiado longo para o que se pretende neste espaço, não pretendo ser ofensivo, mas no entanto queria propor-te um outro comentário mas na pele de um adepto do Marselha, provavelmente nem metade das palavras teria.
Re: romario em forma
Enviado por Vasco Fernandes a 22 de Outubro de 2003, às 20:07.Só a brincar!!!
Re: romario em forma
Enviado por romario_0 a 22 de Outubro de 2003, às 20:13.mas nao da para rir assim tanto...
Proponho Votaçao
Enviado por Sir-Pimentel a 22 de Outubro de 2003, às 19:57.Qual deles foi hoje o imperador?
Parabens aos 2!
Estamos apurados!!
Enviado por PLO a 22 de Outubro de 2003, às 19:55.Se não estivesse tão concentrado, especialmente na 1ª parte, se calhar até dizia que tinha sido um bom jogo:)
O Marselha, por muito acutilante que possa ser na sua manobra de jogar de 1ª para as costas da defesa, não tem absolutamente mais nada a oferecer em termos ofensivos. Manietado este seu ponto forte, é apenas uma questão de aguentar a diferença de complexão física e o factor casa. Foi isso que o Porto fez, se bem que estando desacertado no passe a espaços e denotanto alguma quebra na última meia hora.
Quanto à táctica, não vejo contrapartidas práticas de ter Marco Ferreira e César Peixoto em campo simultaneamente. Ou um ou outro. De contrário o meio campo ressente-se e sem necessidade, isto porque não faz sentido abdicar e mais ninguém.
O Maniche está muito melhor a rematar, o Derlei está o que se conhece e o Deco tornou a fazer magia. Brilhantes!!!
A defesa é que já não merece tantos elogios, mas este adeversário também não é da SuperLiga.
Uma palavra final para o árbitro que me desagradou bastante por enfermar de um patético e antiquado caseirismo. Marlet reclamou de forma rude várias decisões e naõ viu cartão, o avançado (falha-me o nome) é perdoado em muitas pequenas coisas e o outro jogador, egípcio, cujo nome também me escapa ridicularizou o árbitro e as leis do jogo saíndo apenas por opção técnica quando nem ao intervalo devia ter chegado.
Mas não é nada a que o Porto já não esteja habituado. Parece que o edifício da TVI ainda continuará de pé....
* PLO *
Re:Estamos apurados!!
Enviado por fanta a 24 de Outubro de 2003, às 14:57.ólhem se ele fosse do Boavista não haveria edifício algum da comunicação social que estivesse de pé...
Re:Estamos apurados!!
Enviado por nunosribeiro a 22 de Outubro de 2003, às 20:04.Re:Estamos apurados!!
Enviado por SANÉ de Belem a 23 de Outubro de 2003, às 07:49.p em
Enviado por romario_0 a 22 de Outubro de 2003, às 19:54.Nos ultimos minutos
Enviado por Sir-Pimentel a 22 de Outubro de 2003, às 19:52.Cada vez que levantava os braço para marcar uma falta o cartao tava sempre la!
Magnífico
Enviado por Eliot_Ness a 22 de Outubro de 2003, às 19:50.Agora a sério, que exibição. Sem dúvida a mais conseguida esta época não consigo apontar um jogador do Porto que tenha jogado mal, mas destaco Costinha, Deco, Maniche e Derlei. Absolutamente suberbos. Sofreu-se quando se teve de sofrer.. atacou-se quando se teve de atacar, defendeu-se quando se teve de defender, a isto se resumiu o jogo do Porto, espírito de sacrifício. Aliás, tratou-se de uma partida muito interessante e extremamente bem disputada.
Esta noite até vou dormir melhor.
Um abraço
Re:Magnífico
Enviado por Flaw2003 a 22 de Outubro de 2003, às 20:06.O nosso corrector ortográfico.
Enviado por topinto a 23 de Outubro de 2003, às 07:34.Re:O nosso corrector ortográfico.
Enviado por Flaw2003 a 23 de Outubro de 2003, às 08:18.Com tanta calinada que por aqui se escreve, ito é um atentado à língua portuguesa.
Re:O nosso corrector ortográfico.
Enviado por nunosribeiro a 23 de Outubro de 2003, às 08:59.Afinal isto é um site de comentários sobre futebol, ou sobre a língua portuguesa?
Se há alguns em que até se compreendem as críticas, outros há que não o justificam... a não ser para mentes pequeninas.
Re:Magnífico
Enviado por VivaFCP a 22 de Outubro de 2003, às 21:47.Re:Magnífico
Enviado por Eliot_Ness a 22 de Outubro de 2003, às 20:54.Parabéns...
Enviado por j_eagle a 22 de Outubro de 2003, às 19:50.Cumprimentos