Kenedy apanhado novamente no doping

Marítimo reclama inocência de Kenedy
A notícia é avançada pela edição de hoje (sábado) do Expresso, onde se sublinha que este terceiro caso ocorre em virtude de um controlo-surpresa realizado a 25 de Abril deste ano.

Mas o presidente do Marítimo, Carlos Pereira, revelou entretanto à TSF que este resultado positivo corresponde a uma contra-análise de um controle já efectuado há muito tempo. Referindo que se trata de uma notícia sensacionalista do Expresso, o dirigente garante que a SAD madeirense apresentará a defesa do atleta. Carlos Pereira sublinha ainda que tem a certeza da inocência de Kenedy, frisando contudo que o jogador é responsável por um comprimido tomado à revelia do clube.
O comprimido a que o presidente do Marítimo se refere será um diurético que Kenedy admitiu ter tomado aquando do controle realizado a todos os convocados lusos para o Mundial. Este diurético conterá a fatídica furosemida, substância que, embora não seja dopante, é conhecida pelas suas características camuflantes em relação aos elementos realmente dopantes.

Note-se que o primeiro caso de doping que envolve Kenedy, sempre pela presença da furosemida, reporta a um controlo efectuado depois do Marítimo-União de Leiria de 18 de Fevereiro deste ano.

Casos provocam prejuízo irreparável
E todos estes processos envolvendo o jogador estão a causar um prejuízo irreparável ao Marítimo. Quem o admitiu foi o presidente do clube que, em declarações à TSF, sublinhou que Kenedy estaria a ser alvo de um processo de transferência.