Chelsea apresenta prejuízo de 204 milhões de euros

O director-executivo do Chelsea, Peter Kenyon, salienta que «estes números
reflectem a contínua reestruturação do negócio que começámos em 2003-2004»,
frisando ainda que «a quebra deve-se a alguns factos excepcionais que foram
necessários para ajudar-nos no objectivo de equilibrar em 2009-2010».
«Sofremos hoje para termos lucros futuros», diz o dirigente que
salienta que o balanço agora efectuado não inclui ainda «as verbas
do nosso novo acordo de patrocínio com a Samsung, que foi o maior da história da
Premiership», destaca Kenyon. O Chelsea rompeu o contrato que tinha
com a marca Umbro, sendo forçado a pagar 35,2 milhões de euros, para assinar um
acordo de oito anos com a Adidas num novo patrocínio que lhe valerá um
montante global de 140 milhões de euros. Mas estes números só terão efeitos nas
contas do clube a partir de 1 de Julho deste ano.
Para o prejuízo das contas do Chelsea contribuem ainda o despedimento do romeno
Adrian Mutu, devido a uma condenação deste por doping, que custou ao clube 20,1
milhões de euros, e o processo de revenda do argentino Veron ao Inter de Milão
que implicou gastos de 13,1 milhões de euros. É de registar também o investimento
efectuado na Academia do clube, na ordem dos 7,3 milhões de euros, do qual o
Chelsea espera vir a retirar dividendos futuramente.