Blatter fala no fim dos hinos nacionais antes dos jogos

As palavras do presidente da FIFA surgem no rescaldo dos incidentes verificados
na Turquia entre a equipa nacional local e a Suíça na eliminatória de acesso
ao Mundial 2006 e que qualificou os suíços para o Campeonato da Alemanha. Em
Istambul os adeptos turcos assobiaram o hino helvético, depois de elementos da
equipa da Turquia terem lamentado que o seu hino havia sido vaiado na Suíça na
primeira-mão da eliminatória. A segunda-mão acabou em autêntica batalha no túnel
de acesso aos balneários com as duas equipas a saírem em passo de corrida do
relvado. «Não podemos ter uma situação onde a equipa vencedora é incapaz de
celebrar, mas tenha ao contrário que correr para fora do relvado como se fossem
ladrões», lamenta o suíço Blatter. Note-se que a FIFA está neste momento a
investigar os incidentes verificados no referido encontro.
E perante estes exemplos, e retomando a ideia de que se deve acabar com os hinos
nacionais para precaver problemas escusados, o presidente da FIFA
realça que «também podíamos insistir que as equipas apertassem a mão no fim
do jogo». Mas como se depreende, tal cenário, embora de aplaudir, nem sempre
seria comportável perante as emoções que suscita o jogo de futebol.