Benfica considera estranha rescisão unilateral de Miguel

MIGUEL FALA EM VIOLAÇÃO DOS SEUS INTERESSES PATRIMONIAIS
Cunha Vaz nota que o departamento jurídico da Luz está a avaliar a documentação
endereçada por Miguel e que o clube fará tudo o que lhe seja possível para
defender os seus interesses.
Entretanto o Maisfutebol teve acesso ao
documento de rescisão de Miguel e
constata que a motivação do atleta se deve ao facto de não concordar com o modo
como «foi obtido o novo contrato». «Houve violação, e violação culposa
das minhas garantias legais e convencionais e lesão culposa dos meus interesses
patrimoniais, designadamente, no que toca às condições de renumeração da época
2005/2006 e na retirada da percentagem de 10% no valor de uma eventual
transferência (cfr.alínea b) e e) do artº 441º do Código do Trabalho»,
transcreve da carta de rescisão a dita publicação.
Entre as várias alegações do jogador, e em alusão a uma entrevista concedida
pelo presidente da Luz, Luís Filipe Vieira, em que este se nega a falar com os
representantes legais do atleta, Miguel diz que não pode «aceitar ver
recusado o [seu] direito de ser assistido por advogado ou
empresário na defesa dos [seus] direitos e interesses relacionados com um
contrato de trabalho desportivo». «Não aceito pois a
passagem de um atestado de menoridade que constitui a recusa da escolha de um
empresário sob a capa de um paternalismo inadequado», salienta-se ainda,
conforme cita o Maisfutebol. «É inqualificável o facto
de o Sr. Presidente do Conselho de Administração recusar-me o direito a escolher
um determinado advogado, só porque não gosta dele por motivos pessoais ou
clubísticos», constata-se por fim.

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