Scolari acredita que Alemanha não será o adeus à Selecção

A poucas horas da primeira partida dos quartos-de-final, Luiz Felipe Scolari revelou-se bastante optimista em relação ao embate desta quinta-feira, frente à Alemanha, considerando ser um «jogo de detalhe». Apesar de demonstrar «um profundo respeito» pelo adversário, o técnico revela não estar nos seus planos despedir-se já do Euro 2008 e da Selecção Nacional. «Confio na minha equipa e acho que vamos passar», refere, confirmando que, frente à Mannschaft, vai utilizar o habitual "onze" inicial.


Em conferência de imprensa de antevisão do jogo desta quinta-feira, Luiz Felipe Scolari discordou da decisão da UEFA em castigar o seu homólogo da Alemanha, Joachim Low, impedindo-o de estar no banco na partida frente a Portugal. «Não vejo nenhuma vantagem para nós», começou por analisar o técnico brasileiro, acrescentando que, se dependesse de si, «Low estaria no banco de suplentes».

Apesar de manifestar por várias vezes o «profundo respeito pela Alemanha», o seleccionador nacional, que confirmou que vai utilizar o habitual "onze" inicial, garantiu que a equipa lusa vai fazer o seu jogo, não estando nos seus planos despedir-se já do Euro 2008 e da Selecção Nacional. «O jogo com a Alemanha é o jogo do detalhe, onde não podemos esquecer determinadas coisas que estão conversadas», adiantou o treinador, mostrando-se bastante confiante na passagem à meia-final.



Scolari revela ainda não levar a mal a pressão que tem sido efectuada pelos atletas germânicos sobre Portugal, considerando «normal nestes jogos grandes». E acrescenta: «É o jogo do empurra e só temos é de saber administrar isso e entender a situação como comum».

Relativamente às lesões de Frigs e Podolsky, o técnico brasileiro acredita que a Alemanha não está a fazer "bluff", salientando que, a confirmar-se a impossibilidade de os atletas não poderem jogar, a formação germânica tem outros igualmente bons para substituir.

Tema que ultimamente tem estado na ordem do dia é o estado do relvado, algo que não preocupa Scolari, uma vez que, considera, «ambas as selecções terão problemas se eles existirem», atentando que se a UEFA o trocou «foi porque achou que melhoraria as condições de jogo».




Imagens: Lusa