Treinadores marcantes

Arsene Wenger, Alex Ferguson e José Mourinho faleceram num acidente de aviação e foram ao encontro do Criador. Deus virou-se para Wenger e perguntou-lhe o que era importante para ele. Wenger respondeu que o planeta terra era o mais importante, assim como proteger o sistema ecológico. Deus olhou para Wenger e disse: “Gosto da tua maneira de pensar, senta-te ao meu lado esquerdo”. O Senhor perguntou então a Ferguson, o que ele mais reverenciava. Ele respondeu que eram as pessoas e as suas próprias escolhas. Deus respondeu: “Gosto da tua maneira de pensar, senta-te no meu lado direito”. Deus virou-se então para Mourinho, que estava a olhar para ele com um ar indignado. “Qual é o problema” – perguntou Deus. E Mourinho respondeu: “Penso que está sentado na minha cadeira!

Para o ano somos campeões de certeza absoluta. Disse Mourinho na sua apresentação no FC Porto, Janeiro de 2002. … Em condições normais somos muito melhores e em condições normais vamos ser campeões… Em condições anormais também vamos ser campeões. Durante a sua estadia no FC Porto. … We have top players and, sorry if I’m arrogant, we have a top manager. [...] Please don’t call me arrogant, but I’m European champion and I think I’m a special one. [...] Anyone can be clever, the trick is not to think the other guy is stupid. Mourinho apresentava-se assim à impensa britânica na conferência de emprensa logo após a sua tranferência do Porto para o Chelsea. Verão de 2004. …. If you have at home one Bentley and one Aston Martin, if you go all day everyday in the Bentley and leave the Aston Martin in the garage you are a bit stupid. Uma analogia entre um Bentley e um Aston Martin para defender a rotatividade do plantel. Fantástico! … Ricardo Carvalho seems to have problems understanding things, maybe he should have an IQ test, or go to a mental hospital or something Mourinho depois de Ricardo Carvalho ter protestado por não o escolher para jogar. Nem o Ricardo Carvalho escapou!! … Sometimes you see beautiful people with no brains. Sometimes you have ugly people who are intelligent, like scientists. Resposta de Mourinho às suspeitas levantadas pelos técnicos do Barcelona acusando o Chelsea de deliberadamente conduzir ao mau estado do relvado de Stamford Bridge. Antes do jogo Chelsea – Barcelona, 20 de Fevereiro de 2006 … If I wanted to have an easy job… I would have stayed at Porto – beautiful blue chair, the UEFA Champions League trophy, God, and after God, me. … There are only two ways for me to leave Chelsea. One way is in June 2010 when I finish my contract and if the club doesn’t give me a new one. It is the end of my contract and I am out. The second way is for Chelsea to sack me. De um modo ou de outro fica milionário… Tuga de sangue! … Pressure? What pressure? Pressure is poor people in the world trying to feed their families. Working from dawn till dusk just to feed their young. There is no pressure in football. Everybody wants Chelsea to lose a game. When they do they should declare a public holiday. Moutinho fala sobre pressão, numa conferência de emprensa sobre a liderança do Chelsea no início da época 2005-06. … Young players are a little bit like melons. Only when you open and taste the melon are you 100 percent sure that the melon is good. Sometimes you have beautiful melons but they don’t taste very good and some other melons are a bit ugly and when you open them, the taste is fantastic. Metáfora utilizada pelo Mourinho sobre os jogadores jovens, 9 de Junho de 2007. .. It is omelettes and eggs. No eggs – no omelettes! It depends on the quality of the eggs. In the supermarket you have class one, two or class three eggs and some are more expensive than others and some give you better omelettes. So when the class one eggs are in Waitrose and you cannot go there, you have a problem Moutinho fala sobre as lesões dos seus jogadores mais influentes no lançamento do jogo contra o Rosenborg, Frank Lampard, Michael Ballack, Ricardo Carvalho e Didier Drogba.

Há um nome que para a minha geração, geração que nasceu embalada pelo sonho de Abril, se tornou num nome sinónimo de uma outra revolução, numa revolução sem armas e sem guerras, numa revolução de mentalidades e de atitudes. Falo, claro, de Sven Goran Ericksson, o sueco de sorriso franco e de discurso límpido e pacífico. Do sueco que tinha como espingarda a inteligência e a educação. No sueco que desarmava pela simpatia. Sven Goran Ericksson encetou uma carreira despretensiosa como jogador nas divisões secundárias da Suécia. Mas depressa percebeu que não era aquele o seu lugar, o seu desígnio, e ainda não tinha chegado à terceira década de sua curta existência quando começa a treinar um clube no seu país. O sucesso é instantâneo. No ano seguinte já treina o Göteborg, uma das equipas de top do seu país. E aqui começa o seu mito. Com esta equipa a todos títulos modesta, pelo menos para moldes europeus, ganha uma Taça UEFA, feito ainda hoje irrepetível para esse simpático e gelado país no norte do nosso continente. Fernando Martins, um dos grandes presidentes que tivemos ao longo da nossa história, encontra-se na altura em grandes dificuldades internas. Os maus resultados que um tal de Lajos Barotti alcança levam ao seu despedimento. Estamos em 1982. O presidente resolve então dar um passo que mudará, para sempre, a face visível de um Benfica órfão das grandes equipas de finais de 60 e de inícios de 70. Aposta tudo em Ericksson apesar das inúmeras criticas que lhe caiem no colo. È atingido por todo o lado. Um desconhecido dizem. Um gajo mais novo que muitos dos jogadores onde já se viu! Ainda por cima sueco, quem é que lá sabe o que é uma bola! Muitos sapos engoliram os detractores de Fernando Martins. Um par de notáveis, não sei se já ouviram falar? Uma revolução. Assistia-se a uma revolução, comentava que via o trabalho efectuado pelo técnico. Ele eram métodos novos, tácticas arriscadas, preparação física apurada, e até, vejam a que ponto isto chegou, preparação psicológica. Coisa de doidos, só pode… Mas os resultados vieram dar razão em quem apostou no risco. Com um plantel de enorme qualidade mas subaproveitado,onde praticamente só acrescentou Stromberg, fez do Benfica uma maquina de jogar futebol no seu 4-4-2 empolgante de ataque constante, de pressão alta, de transições rápidas e de golos, muitos golos. Facilmente é coroado campeão Nacional. Na Europa, e logo no seu primeiro ano, vai à final de uma Taça UEFA, que ingloriamente perde para o melhor Anderlech jamais visto. No época seguinte reforça a equipa com um nórdico desconhecido, um tal de Maniche, e volta a ser campeão. Desta vez inovando cada vez mais em termos tácticos: nos jogos na Luz joga com apenas três defesas fazendo de Shéu um homem charneira da equipa, o homem chave: é ele que, do alto da sua serenidade, comanda as metamorfoses defensivas e atacantes. Na Champions perde com a melhor equipa da Europa na altura, o Liverpool, numa noite onde Bento tem uma das piores exibições de que há memória. Nesta altura a sua auréola é enorme. Tem a Europa aos seus pés. E parte para Roma destinado a ser imperador… Volta em 89. Como um bom filho pródigo. E com ele vieram mais títulos. E mais uma final Europeia. Uma Final dos Campeões. Com o Milan. A sétima deste grandioso Benfica. Na sua última época de águia ao peito viu, a 15 dias de começar a época, os seus melhores jogadores serem vendidos pelo notável Gaspar Ramos: Valdo e Ricardo. Mas resiste. Com uma dupla de centrais juniores, Paulo Madeira e Rui Bento, elimina da Champions o campeão Inglês Arsenal no mítico Highbury Park. Naquela noite mágica de Isaias. Uma de muitas. Luta por mais uma final até ao fim com o Barcelona mas fica-se pelas meias-finais, e com uma equipa jovem, quase imberbe, onde debutam nomes como Rui costa ou Paulo Sousa, acaba mesmo por perder o campeonato. Desiludido sai no fim da época regressando a Itália. É campeão na Lazio. Fim de história. ######################################## Há um nome que não é mencionado pelo caro Aveiras no seu artigo e que merece ser também lembrado. Falo de Jimmy Hagan, tri-campeão pelo Benfica que mais tarde viria a treinar o Sporting e, posteriormente, o Boavista. Deixo aqui um copy paste para o relembrar: "Jimmy Hagan chegou ao Benfica em 1970. De 1970 a 1973 liderou a equipa a três vitórias consecutivas no Campeonato e a uma Taça de Portugal, um recorde que nenhum outro treinador desde então conseguiu repetir ao serviço do Benfica. Neste período, enquanto treinador do Benfica, também chamou a atenção da Europa, quando a equipa chegou às meias-finais da Taças dos Campeões Europeus, sendo apenas afastado pelo lendário Ajax daquela era. Com sorriso fechado e ar sisudo, Hagan celebrizou-se também pela expressão “no comments”, que, afinal, definia todo o seu carácter frio e distante. Tinha ainda o hábito de treinar nos dias dos jogos e sempre “a doer”, com subidas e descidas constantes das bancadas do estádio, em passo de corrida. Em 1972/1973, com Jimmy Hagan, o Benfica tornou-se o único clube português a terminar o campeonato sem derrotas, contabilizando 28 vitórias – 23 consecutivas – em 30 jogos, empatando dois. Nesse mesmo ano, Eusébio foi o melhor marcador europeu com 40 golos, naquela que foi a sua penúltima época como jogador do Benfica. A equipa marcou 101 golos, ultrapassando a marca dos 100 apenas pela segunda vez na sua história. Jimmy Hagan saiu do Benfica, em Setembro de 1973. Na festa de despedida de Eusébio, colocou toda a gente a correr à volta do campo e, às tantas, Humberto Coelho, Toni e Nélinho atrasaram-se dos restantes elementos e encurtaram distância, fazendo corta-mato. O colérico Hagan ameaçou multá-los com mil escudos e obrigá-los a treinar à tarde, deles prescindindo para o jogo da noite entre o Benfica e o Resto da Europa. Depois de meditar, perdoou a multa e o treino da tarde, mas manteve o castigo para a noite. O presidente Borges Coutinho tomou então o partido dos jogadores e ordenou que se fossem equipar, algo que Hagan não admitiu. Bateu com a porta do balneário. No dia seguinte, Hagan apresentou a sua carta de demissão. Um adeus abrupto para um homem de repentes e com um tri no bolso. Desde os tempos em que treinou o Benfica, Jimmy Hagan manteve uma relação de grande amizade com Eusébio, que o descreveu como “forte disciplinador”. “Todos os jogadores pensaram que os seu treinos eram bastante penalizadores e fisicamente extenuantes, após a primeira semana de treinos. Mas passado pouco tempo, a equipa começou a vencer jogos e todos concluíram que tinha valido a pena. Ele deu-nos uma força extra e a ele se deve o facto Benfica ter vencido três campeonatos consecutivos”.

...foi o Jimmy Hagan. Mas vocês teimam em se esquecer dele.

Foi um treinador, foi um pedagogo, foi um psicólogo, foi um pai para muitos daqueles jogadores que compuseram o plantel do Benfica em 1995-1996. Uma equipa que nem fora ele que constuíra, mas que foi com ele que ela atingiu o sucesso.

artur jorge bobby robson josé mourinho ia destacar tambem o Jesualdo Ferreira mas como não o gramo vao esses 3 e mais um que deu o trampolim para o FCP crescer. trata-se de José Maria Pedroto. Já agora boas festas ao pessoal e se calhar não vou ao jantar da invicta porque..estou a ver que vai pouca gente. Até um dia destes.