Remodelar Liga à imagem da NBA

nplima sugere então as seguintes
alterações:
" 1) Limitar os plantéis a x jogadores activos + y na lista de
lesionados. Esta medida ameaça o modelo de gestão por «entreposto» de
jogadores. Se cada equipa só puder ter 24 jogadores, mais 2 vagas para contratar
alguém em caso de lesão, as contratações têm que ser ponderadas de forma
diferente da actual.
2) Os jogadores com menos de 2 anos de profissionais podem ser afectados a
equipas-satélite que competem na Liga secundária. O jogador pode sair da
equipa principal no máximo 3 vezes por ano. Note-se bem que
estes jogadores contam sempre para o limite de x+y jogadores do ponto 1). O
estatuto de equipa-satélite é contratual e público, e as satélites são-no em
relação a várias equipas em simultâneo.
3) Tectos salariais e salários mínimos. Na NBA há mínimos proporcionais à
antiguidade do jogador na Liga profissional, há limites aos aumentos e
diminuições de salário quando é negociado novo contrato. Os salários mínimos
poderiam ter o efeito de eliminar da competição profissional os clubes que não
têm dinheiro.
4) Tecto salarial por equipa. Aqui está um factor de equilíbrio que cá
seria revolucionário (em demasia). Enquanto nos EUA todas as equipas têm
capacidade de obter receitas de bilheteira e patrocinadores para a sua
preocupação ser «como não ultrapassar o limite», aqui só umas poucas é que
teriam que perder jogadores para ficar niveladas. Admitindo que há relação entre
o orçamento e a qualidade dos plantéis, como reagiria o público a um campeonato
globalmente mais «pobre», mas com equipas mais iguais entre si?
De imediato regras como estas sacrificariam a competitividade externa dos 3
grandes e tornariam o campeonato irreconhecível. Espero que a médio prazo os
efeitos fossem positivos, ao potenciar as competições internas de 1ª e 2ª Ligas;
ao dar condições para distinguir os clubes viáveis dos outros; ao dar
preponderância à competitividade no campo, em vez das manobras de compra e venda
de jogadores."