O regresso das equipas B: sim ou não? | Relvado

O regresso das equipas B: sim ou não?

 

É claro que ter uma equipa B não é para o orçamento de qualquer clube, mas pelo menos para os que tivessem essa possibilidade. Porque é que acabaram com estas equipas?Talvez fosse importante para finalizar o processo de formação dos jovens jogadores que tanto tempo jogaram juntos e que vão acabar "espalhados por aí". Outro aspecto importante seria estas equipas poderem pelo menos alcançar a 2ª Liga. Caso a equipa principal fosse parar ao mesmo escalão, estas seriam obrigadas a descer. Além disto, o número de jogadores emprestados diminuiria consideravelmente e estas equipas também serviriam para integrar os jogadores excedentários provenientes do plantel principal, como forma de diminuir o contingente de jogadores emprestados.Uma inovação que eu propunha seria haver possibilidade de durante a época permitir a rotatividade de 3 jogadores da equipa B para a equipa A e vice-versa. Daria maior motivação aos jogadores da equipa B e permitiria dar alguma rodagem aos elementos menos utilizados na equipa A. Caros relvas qual a vossa opinião sobre este assunto?
Chiperfield

I Liga:

Comentários [12]

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Re: O regresso das equipas B: sim ou não?

Sugeria, por outro lado, um aumento no número de anos do escalão junior. À imagem de outras modalidades, seria jogado por mais 1 ano, ou seja, 3 anos ao invés de dois.

A SAGA dos BIMBOS - Capítulo IV, CONTINUA!!!

E lá chegamos ao ano de 1969, 10 anos depois da última vitória num Campeonato de Futebol do Clube BIMBO/CORRUPTO época de 1958/1959. Convêm, chegado ao volume 4 da SAGA BIMBA, lembrar que o escrevinhado tem tido mais alguns intervenientes, porque como seria de esperar, quem é perdedor não aparece nos jornais, ou então só aparece pelos piores motivos, vamos então ver o que se segue! 1969 – No F.c.p., José Maria Pedroto, faz uma limpeza/razia no balneário, afastando da equipa principal os Jogadores Pinto, Gomes, Américo e Alberto, depois de estes se terem recusado a participar num estágio da equipa. No dia seguinte o treino decorreu normalmente, apenas com a novidade de Américo ter sido sujeito a exames médicos…, e os outros 3 foram treinar com a equipa de Reservas. Por coincidência ou não desta medida, passados poucos dias vai a Académica jogar às Antas e vai mais do mesmo nova derrota por 1 a 0, tendo o golo dos «estudantes» sido marcado por Manuel António, que no princípio da época deixara o Porto e foi para Coimbra, nos jornais escreve-se : «Maré Negra, invadiu as Antas.» Final da Taça de Portugal, em ano quente de contestação a um regime já em crise, finalistas para o Estádio do Jamor : S.l.b. vs Académica de Coimbra. Foi um dos maiores comícios de sempre. Contra a política estudantil, contra a guerra colonial, contra a prisão dos estudantes e contra os «gorilas» nas Universidades. O desafio foi tal que Américo Tomás se esqueceu da tradição e ficou em casa. A Académica entra em campo, com todos os seus jogadores de capa caída, sinal de luto académico. Nas bancadas abriram-se as tarjas de contestação ao regime. Os cabecilhas desta rebelião académica eram Vítor Campos e Artur Jorge, em segredo obviamente, não fosse o diabo tecê-las – e em articulação com as acções do Movimento Académico, liderado por Alberto Martins. Mas vá lá saber-se porquê, Artur Jorge que cumpria o serviço militar em Mafra, não foi dispensado para o jogo. Mas a Académica perdeu. Esteve a ganhar por 1-0, com golo de Manuel António, o Benfica empatou, por Simões a 5 minutos do final do tempo regulamentar, e já em prolongamento aos 109 m, Eusébio fechou a contagem. E nesse lance, no génio do génio, sem sentimentalismos, que poucos benfiquistas festejaram – ou festejaram só aqueles que não perceberam o que aquela vitória da rebeldia poderia significar -, o futebol foi injusto. E por isso de Norte a Sul, aquele sonhado «efe-erre-á», sentido, contestatário, não ecoou no côncavo das serras e na profundidade dos vales de um país então ainda habituado a não se rebelar com o sangue de si na guelra. E, emocionante, os jogadores do Benfica vestiram as camisolas suadas dos Academistas e com elas deram a volta de honra ao estádio. E a Taça entregaram-na por momentos, a Vítor Campos, para que a beijasse, para que a sentisse. 1970 – Em maré de agitação, os clubes que não atingiram o plano ambicionado pelos sócios davam sintomas de incomodidade. É o caso do grémio das Antas, pois em Assembleia Geral foi pronunciado o seguinte juízo : «Alguns jogadores do F.C.Porto não têm lugar nem na III Divisão», ao mesmo tempo que outros sócios atacaram o Treinador, mas a maioria defendia a Direcção : «O sr. Pinto de Magalhães não pode meter golos ao Tirsense.» Outra afirmação : «Se os 6000 associados que disseram sim à Direcção se subrescreverem com mil escudos cada um, poderemos comprar um jogador de real valor como o Eusébio.» Os dirigentes do F.c.p. anunciaram ter feito diligências no sentido de contratar um bom avançado estrangeiro e nessa linha, haviam contactado o Ajax e… Cruyff. O Ajax, só por si , pediu 8000 contos e com a verba que o jogador exigia para si próprio, a transferência a concretizar-se ascendia a mais de 11.000 contos. Os números foram desencorajadores e os Portistas desistiram, para mais porque até as perspectivas de disputar qualquer Prova Europeia estavam desfeitas. O prestígio do Vitória de Setúbal de «José Maria Pedroto/Maroto», ultrapassara já fronteiras. Por isso, não admirou que, Campeonato fechado, recebesse sugestivo convite para digressão à América Latina. A troco de Mil contos. Pela Venezuela começou o «show» da trupe de Jacinto João, José Maria, Carriço, Octávio (mais tarde alcunhado do Malvado) e Cª, com a vitória espectacular sobre o Santos de Pele por 3 a 1, com o J.J. a empolgar a assistência. O próximo jogo foi com o chelsea e nova vitória por 2 a 0. O público de Caracas rendeu-se ao virtuosismo dos Setubalenses, fazendo dos «olés» com que pautou os seus aplausos a melhor imagem do jogo com que o Vitória reduziu a farrapos os vencedores da Taça de Inglaterra. Mas não «há bela, sem senão!» E, sem que ninguém percebesse bem porquê, antes de defrontar e vencer os Alemães do Werder Bremen por 3 a 1, os jogadores Setubalenses foram apedrejados à entrada do Estádio Universitário. Bem mais amargas seriam as horas seguintes. E só não foi pior ainda o desenlace porque o Brasileiro Vagner, depois de substituído, decidiu recolher à cabina. Para espanto seu, deu de caras com um bando de ladrões que procedia a autêntica «limpeza» do balneário, arrecadando roupas e pertences dos Vitorianos. Vagner tenta detê-los, mas os larápios em em número elevado, lograram, escapulir-se. Levando consigo anéis e dinheiro que encontraram nos cacifos dos jogadores. O valor da rapina atingiu as dezenas de contos. Os êxitos do futebol não foram compensados com esta «gentileza»… Estamos em Julho de 1970 e «O Grande Capitão – Mário Coluna», foi dispensado pelo Clube dos Índios/Lampiões e Torres e Eusébio estiveram com um pé fora, escaparam por pouco da «lista dos proscritos» para a época que se seguia. Desabafo dorido do CAPITÃO dos BENFAS : «Acabei para o Benfica quando era o melhor da defesa.Sempre fui um jogador invejado. José Augusto afastou-me para se sentir mais à vontade. Tenho convites para jogar em 2 Clubes da I Divisão. Acabou por acabar a carreira em França no Lyon!!! 1971 – Continuava lá para os lados das Antas, a ainda arrastada/continuada tempestade, embora começassem a aparecer raios de esperança e que talvez voltasse a bonança. Tinha nascido uma nova estrela de seu nome Lemos, que não fez por menos marcou 4 golos ao Benfica nas Antas e mais 2 já tinha contabilizado na Luz em desafio anterior. E assim entrou na história do futebol Português, como «O Fuzilador do “Zé Gato” (alcunha do guarda-redes do S.l.b. José Henriques)», mas ainda não tinha sido nessa época que a malapata terminara… Disputa-se pela primeira vez no estrangeiro, um Sporting vs Benfica, em Paris, dotado da «Taça Emigrantes», que constituiu autêntico folar (ou não tivesse sido disputada na Páscoa), para o Milhão de Portugueses Emigrantes que vivia na zona de Paris e suas cercanias. Pelo que se registou autêntica romaria para o Estádio de Colombes. O jogo saldou-se pelo êxito do Sporting Clube de Portugal por 3 a 1. O jogo foi presenciado por 50.000 espectadores, coisa rara em França. O jornal L´Equipe dedicou largo espaço ao confronto de titãs!!! Tour de France de 1971, para França não partiu agostinho com a forma «au point», por vicissitudes várias e algumas crueldades do destino, E, nos primeiros dias de Julho, não andava bem no «Tour». Mas de Joaquim Agostinho era sempre de esperar… Agostinho. Em Merlette, dinamitou o «Tour», depois de um poderoso ataque, estilhaçou o pelotão, procando grande número de eliminações, ascende ao 9º lugar da Geral e a (5º na Montanha). Provocando que o Espanhol Luís Ocãna arrebatasse a camisola Amarela a Eddie Merkx, que desceria para 5º da Geral Individual. E como, quem bem o conhecia «O Tino, logo que fazia algo grandioso», explodiu como o fez na corridas e denunciou: «Há uma “máfia” entre os donos do pelotão, com cotoveladas, empurrões e autênticas agressões. Quando cheguei à Meta estavam todos fulos comigo. Agora é mais difícil subir na tabela classificativa, mas continuo com tal ideia.» (“P.s. Este Agostinho era um visionário, vejam lá que ele a esta distãncia já “lombrigava” os «MAFIOSOS, e os donos do Relvado Sintético, a matilha quando é preciso junta-se», vai uma Grizada da Lolada!!!”) Venceria os Pirenéus, e apesar de um furo no contra-relógio, conseguiu galgar para o 6º postos da geral, Merkx, protegido dos Deuses, recuperava a Camisola Amarela, beneficiando de um brutal acidente que vitimou Ocãna. Finalizaria a Volta a França em 5º lugar, na etapa da consagração em Paris, é aplaudido por largas dezenas de milhar de Portugueses. E, nesse dia, o seu técnico Geminani lançou o desafio e o alerta : «É um crime Agostinho ir à Volta a Portugal. Os Portugueses têm de escolher entre terem um Supercampeão ou um vencedor de provas domésticas. Lembrem-se Joaquim Agostinho comigo, ganhará o “Tour” em 1972 ou 1973, desde que adquira o necessário conhecimento do métier de Ciclista Profissional.» E contra o seu desejo (Treinador do Agostinho o Gemiani), Joaquim Agostinho, correu a Volta a Portugal, quase sem descanso e «VENCEU À MERKX, NÃO DANDO HIPÓTESES…, ERA UMA FORÇA DA NATUREZA ESTE JOAQUIM AGOSTINHO!» E Gribaldy, o seu empresário, rejubilou : «Vim a Portugal porque não podia faltar a mais este triunfo deste grande corredor chamado Joaquim Agostinho. «NÃO PODIA PERDER ESTE ESPECTÁCULO ÚNICO, EM TODO O MUNDO NUNCA VI COISA ASSIM. NUNCA VI, EM QUALQUER FINAL DE OUTRAS VOLTAS TANTA GENTE NEM TANTA VIBRAÇÃO.» (P.s. Eu também vi ao colinho/de mão dada do meu, mais que tudo QUERIDO PAI!!!) Bibliografia, Jornais da época, estamos quase a chegar ao ano da Revolução dos Cravos, onde se operará a mudança em termos de Pontos Cardeais da Vigarice Institucionalizada, aguardemos os próximos capítulos!!! Jadscl

Huummm

Eu ia jurar que Alverca e Estoril já estiveram na mesma divisão que o Benfica!!! Mas também posso estar enganado. Cumps

levaste clubite por dizeres a verdade eheh

Definitivamente não!

Nos moldes em que existiam as equipas B davam uma despesa desproprocional em relação aos beneficios que apresentavam. Além disso, a impossibilidade de subir à II Liga também limitava a utilidade da solução. Não me parece que devam ser desenterradas! Pessoalmente parece-me que a idéia da Liga Intercalar, onde se pode facilmente aumentar a competitividade para a tornar mais interessante e em que os juniores se podem ir ambientando a outros andamentos, é bem mais interessante!

esta pergunta ja nem devias fazer,agora que

existe liga intercalar o regresso das equipas B não faz nenhum sentido a liga intercalar é como uma especie de campeonato de equipas B e já devia existir isso há muito tempo por exemplo na inglaterra há muitos anos que existe campeonatos de reservas na espanha existem equipas B mas so podem jogar na 2ªdivisão no maximo,não podem subir a 1ªdivisao

claro que nao,equipas B jogam sempre na

3ªdivisao e não podem subir de divisão é claro que é melhor jogar numa equipa da 1ªdivisão emprestado do que jogar numa equipa da 3ªdivisao

E que tal...

uma Liga profissional sub-21!!! Existe uma dificuldade enorme em passar da fase júnior para a fase sénior, é a fase mais critica da carreira de qq jogador! É ai que grande parte dos jogadores se perde, pois não conseguem atingir o sucesso do imediato e depois desanimam e não evoluem convenientemente! A minha ideia era criar uma liga sub-21 em que cada equipa poderia utilizar no máximo 3 seniores por convocatória, o que seria muito vantajoso para os clubes pois não necessitariam de ter tantos sub-21 contratados e tb pk ajudariam alguns jogadores menos rodados/ou vindos de lesões na equipa A a ganhar ritmo. Digamos que seria um tipo de campeonato de reservas, mas com a restrição de os jogadores inscritos terem de ser sub-21, podendo no entanto ser convocados 3 jogadores A.

Se regressassem as equipas B

deviamos fazer como em Inglaterra e criar um campeonato para isso

Re: Se regressassem as equipas B

e a liga intercalar deixa de existir???

Não as equipas B...

Ja ha muitas equipas a quererem disputar os campeonatos profissionais (até ha algumas que nem têm condições para la competir) e com as equipas B seria o desaparecimento de varios clubes com menos recursos. E aceitando o regresso das equipas B, teria que ser permitido o acesso a II Liga, porque senão pouco ou nada serve para os jovens ir a jogar em campos pelados na terceira divisão sem motivação! So se for para competir num escalão de nivel profissional. Depois ha os jovens que conseguem vingar nos profissionais, esses continuam; e ha quem não consegue acompanhar o ritmo e esses até podem deois ir para a terceira divisão! E hoje com a Liga Intercalar, nem é preciso equipas B. E é bem mais proveitoso um jovem ir emprestado para um clube de II Liga. Pelo menos assim chega a um clube novo, tem que tomar a responsabilidade de se inserir num ambiante que não conhece, que é novo para ele, e tem que trabalhar para atingir o seu objectivo que é ser opção do técnico! E ja agora com tantos clubes a não poderem pagar os seus jogadores, como é que se pagava um plantel principal e outro de reserva?

E que tal...

Liga Intercalar?