O que se passa com a homologação dos campeonatos? | Relvado

O que se passa com a homologação dos campeonatos?

 

Para quando um futebol português imune a este jogo de influências dos bastidores, a um clima de impunidade e receio, onde as regras do jogo são alteradas em segundos e ainda postas em causa por supostos "comités de apreciação disciplinares" e outros mecanismos "enguiçados" à priori?O que é preciso fazer para acabar com esta indefinição nos processos, o "deixa-andar", a desresponsabilização permanente por parte daqueles que por outro lado se orgulham de actos que sabem que cometeram, e por vezes assumidos implícita ou explicitamente?Que papel compete ao governo, aos orgãos representativos, aos poderes judiciais, já que os organismos federativos e associativos do Futebol em Portugal se amodorram em incongruências e auto-flagelação indisfarçáveis, e pelos vistos imparáveis (e impagáveis)?Para quando um FUTEBOL DE VERDADE?HULK VERDE

I Liga:

Comentários [60]

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Re: Tem calma

Vai apanhar no cu tu e o oliveira

Re: Tem calma

Pela primeira vez presencio um gajo a mandar ele próprio levar no cú. E não, não estou a dizer que o geromel17 é o devenish.

Re: Tem calma

Não vais a lado nenhum com peças de acrílico. Em que é que estas se diferem de todas as outras que os árbitros lavaram como souvenir da Luz? Não. Tens que ser mais atencioso, secreto e selecto. Fruta da época ao gosto do arbitro a comprar. A melhor parte, é que se se vier a descobrir, nada de relevante será feito contra, não é um máximo? Nem todos comem gelados com a testa.

Re: Tem calma

Se não consegues destrinçar um post a brincar de um post a sério problema teu, saiu o acrílico como podia sair a fruta ou outra treta qualquer. Se queres "conversa" vai procurar noutro lado que daqui não levas mais.

Olha! O Hulk disse uma coisa com pés e cabeça...

Não conhecia esta faceta! Sempre pensei que o Hulk Verde fosse um boneco com megafone, programado para disparar em todos os sentidos e com o disco riscado! Quanto à questão... Sinceramente, a objectividade do artigo é ZERO! Não há nada de concreto para comentar... E mais, apetece-me dizer: É SÓ RIR DOS INERGÚMENOS NO REINO DO DRAGÃO!!

Re: Olha! O Hulk disse uma coisa com pés e cabeça...

Zero é o que sai dos teus cornos.

Re: Olha! O Hulk disse uma coisa com pés e cabeça...

MobyDick tinha uma cabeça enorme! Deve ser por isso, cabeçudo, que tens esse nick... É o que dá quando as cores são outras e se vê, época após época, os títulos a fugirem para outro lado. E termina aqui a minha resposta para não cair na badalhoquice com que, infelizmente, nos brindaste aqui. A minha mãe deu-me outro tipo de educação...

Não parece...

...és muito falso...

Mobydyk és um hipócrita

Re: Olha! O Hulk disse uma coisa com pés e cabeça...

se fosse eu tinha vergonha corrupto ainda te ris ? de ke? para disfarçar bimbo

Re: Olha! O Hulk disse uma coisa com pés e cabeça...

Vai uivar para outro lado... E deixa-me continuar a viver feliz com as alegrias que o Porto me dá...

"Para quando um FUTEBOL DE VERDADE?"

Eu também já me estou a sentir irritado, HULK. E vocês não me queiram ver quando estou irritado... [CAPSLOCK MODE] Está mais do que VISTO que o futebol português nunca se irá AUTO-REGULAR!!! Abaixo com os DOURADOS, aliciadores, mafiosos, papistas, chupistas! Abaixo com os FRUTÍVOROS, vendidos ao sistema mafiosi! Abaixo COM QUEM OS DEFENDE!!! E sistema FOI DECOBERTO, E O QUE FOI FEITO? NADA!!! Continuam todos lá, nada se faz contra o BURACA SOM SISTEMA! HAVERÁ LIMITES PARA A DESONESTIDADE E FALTA DE HONRA!? PINTAINHOS, VALENTÕES, SUPER MURCÕES!! Vão se lavar por baixo! ADEPTOS DA MENTIRA!! Vão se lavar por baixo! IMPERA uma intervenção URGENTE do GOVERNO!!! SE nada fizer, ABAIXO COM ELE e TODOS OS QUE COMPACTUAM COM ESTA POUCA VERGONHA, e seu silêncio complacente!!! É SÒ RIR DESTE FUTEBOLINHO!!! [/CAPSLOCK MODE] Já estou mais calmo. Isto realmente funciona como terapia :)

Re:

És um tótó

OFF-TOPIC: COMO FOI POSSÍVEL HULK?

Então agora foste para o "rival" Porto? Mas que leão mais amansado tu saiste... =P Lol! Agora mais a sério, será mesmo verdade que o Porto contratou o brasileiro "Hulk" como vem hoje na edição do jornal O'Jogo? Cumprimentos Futebolísticos!

Re: OFF-TOPIC: COMO FOI POSSÍVEL HULK?

É. Já está contratado desde o início do mês...

hulk

Ola hulk, só para te dar os parabens, és o novo reforço do porto

Há o Hulk do Tokyo Verdy...

...mas eu sou o VERDADEIRO, O HULK VERDE!!! Cumprimentos

Ó HULK VERDE não leves a mal esta é do Nuno Markl!

A juventude de hoje, na faixa que vai até aos 20 anos, está perdida. E está perdida porque não conhece os grandes valores que orientaram os que hoje rondam os trinta/quarenta. O grande choque, entre outros nessa conversa, foi quando lhe falei no Tom Sawyer. 'Quem?', perguntou ele. Quem?! Ele não sabe quem é o Tom Sawyer! Meu Deus... Como é que ele consegue viver com ele mesmo? A própria música: 'Tu que andas sempre descalço, Tom Sawyer, junto ao rio a passear, Tom Sawyer, mil amigos deixarás, aqui e além...' era para ele como o hino senegalês cantado em mandarim. Claro que depois dessa surpresa, ocorreu-me que provavelmente ele não conhece outros ícones da juventude de outrora. O D'Artacão, esse herói canídeo, que estava apaixonado por uma caniche; Sebastien et le Soleil, combatendo os terríveis Olmecs; Galáctica, que acalentava os sonhos dos jovens, com as suas naves triangulares; O Automan, com o seu Lamborghini que dava curvas a noventa graus; O mítico Homem da Atlântida, com o Patrick Duffy e as suas membranas no meio dos dedos; A Super Mulher, heroína que nos prendia à televisão só para a ver mudar de roupa (era às voltas,lembram-se?); O Barco do Amor, que apesar de agora reposto na Sic Radical, não é a mesma coisa. Naquela altura era actual... E para acabar a lista, a mais clássica de todas as séries, e que marcou mais gente numa só geração: O Verão Azul. Ora bem, quem não conhece o Verão Azul merece morrer. Quem não chorou com a morte do velho Shanquete, não merece o ar que respira. Quem, meu Deus, não sabe assobiar a música do genérico, não anda cá a fazer nada. Depois há toda uma série de situações pelas quais estes jovens não passaram, o que os torna fracos:Ele nunca subiu a uma árvore! E pior, nunca caiu de uma. É um mole. Ele não viveu a sua infância a sonhar que um dia ia ser duplo de cinema. Ele não se transformava num super-herói quando brincava com os amigos. Ele não fazia guerras de cartuchos, com os canudos que roubávamos nas obras e que depois personalizávamos. Aliás, para ele é inconcebível que se vá a uma obra. Ele nunca roubou chocolates no Pingo-Doce. O Bate-pé para ele é marcar o ritmo de uma canção. Confesso, senti-me velho... Esta juventude de hoje está a crescer à frente de um computador. Tudo bem, por mim estão na boa, mas é que se houver uma situação de perigo real, em que tenham de fugir de algum sítio ou de alguma catástrofe, eles vão ficar à toa, à procura do comando da Playstation e a gritar pela Lara Croft. Óbvio, nunca caíram quando eram mais novos. Nunca fizeram feridas, nunca andaram a fazer corridas de bicicleta uns contra os outros. Hoje, se um miúdo cai, está pelo menos dois dias no hospital, a levar pontos e fazer exames a possíveis infecções, e depois está dois meses em casa fazer tratamento a uma doença que lhe descobriram por ter caído. Doenças com nomes tipo 'Moleculum infanticus', que não existiam antigamente. No meu tempo, se um gajo dava um malho muitas vezes chamado de 'terno' nem via se havia sangue, e se houvesse, não era nada que um bocado de terra espalhada por cima não estancasse. Eu hoje já nem vejo as mães virem à rua buscar os putos pelas orelhas, porque eles estavam a jogar à bola com os ténis novos. Um gajo na altura aprendia a viver com o perigo. Havia uma hipótese real de se entrar na droga, de se engravidar uma miúda com 14 anos, de apanharmos tétano num prego enferrujado, de se ser raptado quando se apanhava boleia para ir para a praia. E sabíamos viver com isso. Não estamos cá? Não somos até a geração que possivelmente atinge objectivos maiores com menos idade? E ainda nos chamavam geração 'rasca'... Nós éramos mais a geração 'à rasca', isso sim. Sempre à rasca de dinheiro,sempre à rasca para passar de ano, sempre à rasca para entrar na universidade, sempre à rasca para tirar a carta, para o pai emprestar o carro. Agora não falta nada aos putos. Eu, para ter um mísero Spectrum 48K, tive que pedir à família toda para se juntar e para servir de presente de anos e Natal, tudo junto. Hoje, ele é Playstation, PC, telemóvel, portátil, Gameboy, tudo. Claro, pede-se a um chavalo de 14 anos para dar uma volta de bicicleta e ele pergunta onde é que se mete a moeda, ou quantos bytes de RAM tem aquela versão da bicicleta. Com tanta protecção que se quis dar à juventude de hoje, só se conseguiu que 8 em cada dez putos sejam cromos. Antes, só havia um cromo por turma. Era o totó de óculos, que levava porrada de todos, que não podia jogar à bola e que não tinha namoradas. É certo que depois veio a ser líder de algum partido, ou gerente de alguma empresa de computadores, mas não curtiu nada.' (Nota: ...os chocolates não eram gamados no 'Pingo Doce'... Ainda se chamava 'Pão de Açúcar'!!!) Jadscl

Pergunto-te a ti "Jadscl" se o director de...

... programas da SIC (por exemplo) não é um dos "cromos" que hoje está na faixa dos 30-40 anos? Se hoje há facilitismo para os putos, culpa os paizinhos e mãezinhas deste país e de outros... Como diz a música "is the evolution, baby!" Não gostas... muda-te ou muda-a! Cumprimentos Futebolísticos! PS: Com este comentário não quis dizer que esteja mal aquilo que escreveste... apenas é mais uma outra perspectiva do que se passa...

Estás à vontade...

...os meus artigos são vossos... De todas essas séries, o Verão Azul a mais sublime, era Verão, passeavam os putos e as miúdas de bicicleta, sul de Espanha, o Mar, o Sol, a Praia, a Vila, as Falésias, as Grutas, os Bosques, assobiavam, gracejavam cheios de uma imensa e inocente sabedoria, davam de caras com situações periclitantes e saíam sempre por cima, apesar das marcas que por vezes ficavam depois dessas experiências, que no entanto nunca calavam o seu coro de assobios, cada vez mais unidos. Era e é uma alegre e ao mesmo tempo melancólica felicidade, mas "coisas" dessas, sentimentos "desses", "politicamente incorrectos", hoje em dia é quase blasfémia, o que interessa é o TOP, que a maioria aprova, mesmo sem pensar, o FAST, o parâmetro programado, o POWER, as barreiras da liberdade. Hoje, o que vale é o dinheiro e a "imagem", não o conteúdo e a essência das coisas, não a sua VERDADE... E nós sabemos isso, mas a RESPONSABILIDADE é sabermos disso e TRANSMITI-LO, como outros, MAIS RESPONSÁVEIS E PARA ISSO APTOS, NÃO o fazem... Nem todos têm a mesma fibra... Quase tudo o que está escrito nessa mensagem me traz recordações, e me tocam, como os dedos de Carlos Paredes dedilhando uma guitarra e as notas produzidas transformadas em algo mais que notas, em música, que vibra no tímpano, naturalmente, mas principalmente, reverbera na ALMA... Sobrecarregam-se as pessoas com o ROUBAR DOS SEUS SONHOS, DO SEU TEMPO, DO SEU LUGAR, em nome DO PLÁSTICO VIL, acaba-se com os campos e com as pescas, recebendo o caroço dos fundos comunitários, mas depois dizem que não há auto-suficiência, que temos de produzir mais... Somos levados por FALSOS HOMENS, que brincam connosco como farelos num saco de ração, escorrendo-nos entre os seus dedos que mais não sabem do que manipular e percutir a sinfonia da destruição... E eles não sabem o que fazem... CUMPRIMENTOS, MAIS UMA VEZ

Caríssimo Hulk Verde, aqui vai mais uma CARTA :

Uma Mensagem a Garcia Em todo este caso cubano, um homem se destaca no horizonte de minha memória como o planeta Marte no seu periélio. Quando irrompeu a guerra entre a Espanha e os Estados Unidos, o que importava a estes era comunicar-se rapidamente com o chefe dos insurretos, Garcia, que se sabia encontrar-se em alguma fortaleza no interior do sertão cubano, mas sem que se pudesse precisar exatamente onde. Era impossível comunicar-se com ele pelo correio ou pelo telégrafo. No entanto, o Presidente tinha que tratar de assegurar-se da sua colaboração, e isto o quanto antes. Que fazer? Alguém lembrou ao Presidente: "Há um homem chamado Rowan; e se alguma pessoa é capaz de encontrar Garcia, há de ser Rowan ". Rowan foi trazido à presença do Presidente, que lhe confiou uma carta com a incumbência de entregá-la a Garcia. De como este homem, Rowan, tomou a carta, meteu-a num invólucro impermeável, amarrou-a sobre o peito, e, após quatro dias, saltou, de um barco sem coberta, alta noite, nas costas de Cuba; de como se embrenhou no sertão, para depois de três semanas, surgir do outro . lado da ilha, tendo atravessado a pé um país hostil e entregando a carta a Garcia - são cousas que não vêm ao caso narrar aqui pormenorizadamente. O ponto que desejo frisar é este: Mac Kinley deu a Rowan uma carta para ser entregue a Garcia; Rowan pegou da carta e nem sequer perguntou: " Onde é que ele está?" Hosannah! Eis aí um homem cujo busto merecia ser fundido em bronze imarcescível e sua estátua colocada em cada escola do país. Não é de sabedoria livresca que a juventude precisa, nem instrução sobre isto ou aquilo. Precisa, sim, de um endurecimento das vértebras, para poder mostrar-se altivo no exercício de um cargo; para atuar com diligência, para dar conta do recado; para, em suma, levar uma mensagem a Garcia. O General Garcia já não é deste mundo, mas há outros Garcias. A nenhum homem que se tenha empenhado em levar avante uma empresa, em que a ajuda de muitos se torne precisa, têm sido poupados momentos de verdadeiro desespero ante a imbecilidade de grande número de homens, ante a inabilidade ou falta de disposição de concentrar a mente numa determinada cousa e fazê-la. Assistência irregular, desatenção tola, indiferença irritante e trabalho mal feito parecem ser a regra geral. Nenhum homem pode ser verdadeiramente bem sucedido, salvo se lançar mão de todos os meios ao seu alcance, quer da força, quer do suborno, para obrigar outros homens a ajudá-lo, a não ser que Deus Onipotente, na sua grande misericórdia, faça um milagre enviando-lhe como auxiliar um anjo de luz. Leitor amigo, tu mesmo podes tirar a prova. Estás sentado no teu escritório, rodeado de meia dúzia de empregados. Pois bem, chama um deles e pede- lhe: "Queira ter a bondade de consultar a enciclopédia e de me fazer uma descrição sucinta da vida de Corrégio ". Dar-se-á o caso do empregado dizer calmamente: "Sim, Senhor" e executar o que se lhe pediu? Nada disso! Olhar-te-á perplexo e de soslaio para fazer uma ou mais das seguintes perguntas: Quem é ele? Que enciclopédia? Onde é que está a enciclopédia? Fui eu acaso contratado para fazer isso ? Não quer dizer Bismark? E se Carlos o fizesse? Já morreu? Precisa disso com urgência? Não será melhor que eu traga o livro para que o senhor mesmo procure o que quer? Para que quer saber isso ? E aposto dez contra um que, depois de haveres respondido a tais perguntas, e explicado a maneira de procurar os dados pedidos e a razão por que deles precisas, teu empregado irá pedir a um companheiro que o ajude a encontrar Garcia, e, depois voltará para te dizer que tal homem não existe. Evidentemente, pode ser que eu perca a aposta; mas, segundo a lei das médias, jogo na certa. Ora, se fores prudente, não te darás ao trabalho de explicar ao teu "ajudante" que Corrégio se escreve com "C" e não com "K ", mas limitar-te-ás a dizer meigamente, esboçando o melhor sorriso.` "Não faz mal; não se incomode ", e, dito isto, levantar-te-ás e procurarás tu mesmo. E esta incapacidade de atuar independentemente, esta inépcia moral, esta invalidez da vontade, esta atrofia de disposição de solicitamente se pôr em campo e agir - são as cousas que recuam para um futuro tão remoto o advento do socialismo puro. Se os homens não tomam a iniciativa de agir em seu próprio proveito, que farão quando o resultado do seu esforço redundar em benefício de todos? Por enquanto parece que os homens ainda precisam de ser feitorados. O que mantém muito empregado no seu posto e o faz trabalhar é o medo de se não o fizer, ser despedido no, fim do mês. Anuncia precisar de um taquígrafo, e nove entre dez candidatos à vaga não saberão ortografar nem pontuar - e; o que é mais, pensam que não é necessário sabê-lo. Poderá uma pessoa destas escrever uma carta a Garcia? "Vê aquele guarda-livros", dizia-me o chefe de uma grande, fábrica. "Sim, que tem? " "É um excelente guarda-livros. Contudo, se eu o mandasse, fazer um recado, talvez se desobrigasse da incumbência a contento, mas também podia muito bem ser que no caminho entrasse em duas ou três casas de bebidas, e que, quando chegasse ao seu destino, já não se recordasse da incumbência que lhe fora dada ". Será possível confiar-se a um tal homem uma carta para entregá-la a Garcia? Ultimamente temos ouvido muitas expressões sentimentais externando simpatia para com os pobres entes que mourejam de sol a sol, para com os infelizes desempregados à cata do trabalho honesto, e tudo isto, quase sempre, entremeado de muita palavra dura para com os homens que estão no poder. Nada se diz do patrão que envelhece antes do tempo, num baldado esforço para induzir eternos desgostosos e descontentes a trabalhar conscienciosamente; nada se diz de sua longa e paciente procura de pessoal, que, no entanto, muitas vezes nada mais faz do que "matar o tempo ", logo que ele volta as costas. Não há empresa que não esteja despendindo pessoal que se mostre incapaz de zelar pelos seus interesses, a fim de substituílo por outro mais apto. E este processo de seleção por eliminação está se operando incessantemente, em tempos adversos, com a única diferença que, quando os tempos são maus e o trabalho escasseia, a seleção se faz mais escrupulosamente, pondo-se fora, para sempre, os incompetentes e os inaproveitáveis. É a lei da sobrevivência do mais apto. Cada patrão, no seu próprio interesse, trata somente de guardar os melhores - aqueles que podem levar uma mensagem a Garcia. Conheço um homem de aptidões realmente brilhantes, mas sem a fibra precisa para gerir um negócio próprio e que ademais se torna completamente inútil para qualquer outra pessoa, devido à suspeita insana que constantemente abriga de que seu patrão o esteja oprimindo ou tencione oprimi-lo. Sem poder mandar, não tolera que alguém o mande. Se lhe fosse confiada uma mensagem a Garcia, retrucaria provavelmente: "Leve-a você mesmo". Hoje este homem perambula errante pelas ruas em busca de trabalho, em quase petição de miséria. No entanto, ninguém que o conheça se aventura a dar-lhe trabalho porque é a personificação do descontentamento e do espírito de réplica. Refratário a qualquer conselho ou admoestação, a única cousa capaz de nele produzir algum efeito seria um bom pontapé dado com a ponta de uma bota de número 42, sola grossa e bico largo. Sei, não resta dúvida, que um indivíduo moralmente aleijado como este, não é menos digno de compaixão que um fisicamente aleijado. Entretanto, nesta demonstração de compaixão, vertamos também uma lágrima pelos homens que se esforçam por levar avante uma grande empresa, cujas horas de trabalho não estão limitadas pelo som do apito e cujos cabelos ficam prematuramente encanecidos na incessante luta em que estão empenhados contra a indiferença desdenhosa, contra a imbecilidade crassa e a ingratidão atroz, justamente daqueles que, sem o seu espírito empreendedor, andariam famintos e sem lar. Dar-se-á o caso de eu ter pintado a situação em cores demasiado carregadas? Pode ser que sim; mas, quando todo mundo se apraz em divagações quero lançar uma palavra de simpatia ao homem que imprime êxito a um empreendimento, ao homem que, a despeito de uma porção de impecilhos, sabe dirigir e coordenar os esforços de outros e que, após o triunfo, talvez verifique que nada ganhou; nada, salvo a sua mera subsistência. Também eu carreguei marmitas e trabalhei como jornaleiro, como, também tenho sido patrão. Sei portanto, que alguma cousa se pode dizer de ambos os lados. Não há excelência na pobreza de per si; farrapos não servem de recomendação. Nem todos os patrões são gananciosos e tiranos, da mesma forma que nem todos os pobres são virtuosos. Todas as minhas simpatias pertencem ao homem que trabalha conscienciosamente, quer o patrão esteja, quer não. E o homem que, ao lhe ser confiada uma carta para Garcia, tranquilamente toma a missiva, sem fazer perguntas idiotas, e sem a intenção oculta de jogá-la na primeira sarjeta que encontrar, ou praticar qualquer outro feito que não seja entregá-la ao destinatário, esse homem nunca, fica "encostado" nem tem que se declarar em greve para, forçar um aumento de ordenado. A civilização busca ansiosa, insistentemente, homem nestas condições. Tudo que um tal homem pedir, ser-lhe-á de conceder. Precisa-se dele em cada cidade, em cada vila, em cada lugarejo, em cada escritório, em cada oficina, em cada loja, fábrica ou venda. O grito do mundo inteiro praticamente se resume nisso: Precisa-se, e precisa-se com urgência de um homem capaz de levar uma mensagem a Garcia. HELBERT HUBBARD Jadscl, esta missiva veio do meu Mano.

Assim se demonstra a essência das coisas...

...mas elas são sempre mais profundas... Cumprimentos, MAIOR

off-topic - Liga regressa à RTP!

Desculpem o off-topic, mas penso que será uma notícia que alegrará todos! Finalmente, o campeonato deixará de ser transmitido na TVI por aqueles comentadores que podem perceber de muita coisa, mas que de futebol percebem pouco ou nada! Está então de volta à RTP, um jogo por jornada! Está então de volta o campeonato aos comentadores que de futebol percebem! Pena que Gabriel Alves, com os seus curiosos trocadilhos já não comente jogos, mas sempre temos um Luís Freitas Lobo!

Para quando um FUTEBOL DE VERDADE?

Quando se mudarem as regras, quando se mudarem as pessoas actuais por outras insuspeitas. E nada mudará se substituirmos os ditos arautos do sistema por alguns críticos que apenas querem ir fazer o mesmo de "outro modo" mas utilizando os mesmos métodos de arranjos e compadrios. PS Se consegues fazer um artigo deste jeito, e estou certo que é teu, porque entras naquelas diabrites em posts contínuos? Sinceramente e com boa intenção te digo que não entendo, uma vez por outra todos temos as nossas "explosões" agora de forma continuada e persistente...

Re: Para quando um FUTEBOL DE VERDADE?

"Quando se mudarem as regras, quando se mudarem as pessoas actuais por outras insuspeitas" E quando mudarem as mentalidades dos adeptos que preferem ganhar com o seu presidente a corromper àrbitros do que perder!

Re: Para quando um FUTEBOL DE VERDADE?

Houvesse mais gente revoltada com o que há de errado na sociedade como ele e viveriamos num mundo muito melhor!

Re: Para quando um FUTEBOL DE VERDADE?

Ultra, já cá andas à um bom par de anos ... Esse Hulk será o teu "escape" ? ;-)

Re: Para quando um FUTEBOL DE VERDADE?

Boas, por acaso não é. Tenho 3 clones aqui com os quais não escrevo há algum tempo são eles o dupond, o ra_ra_rasputin e o xforce. Desafio quem tem clones a dizer o nome deles também :) Abraço.

Re: Para quando um FUTEBOL DE VERDADE?

Não estou a ver onde está a "revolta contra os males da sociedade" nos posts dele, vejo sim uma obsessão em "defender o SCP" com posts tipo anos 70 de pichagens nas paredes em qualquer questão por mínima que seja. Se o SCP for o Éden e o os outros o Inferno então entendo.

Re: Para quando um FUTEBOL DE VERDADE?

Caro Devenish, sei que tem muito mais a ensinar do que a aprender contudo não pode negar que o Hulk Verde é uma pessoa que luta pelos seus ideais (sejam eles correctos ou não) e isso só por si já vale a pena. Cumprimentos.