Qual é a próxima fonte das equipas portuguesas?

Uma vez que colcoaram aqui uma entrevista do octavio machado, gostaria de dizer que como portista tenho vergonha que este individuo um dia tenha passado pelo meu clube. é um ressabiado por natureza, diz mal de tudo e de todos, julga-se dono exclusivo da razão, é incoerente naquilo que diz e só gosta de contar histórias do passado. foi um bom jogador, mas não mais do que isso. devia era deixar-se destas coisas e dedicar-se a cultivar vinho e outros produtos da terra.

até dói só de ler..., então do Carlitos queirosiano e do Norton aparvalhado Matos ai jasusi!!!

"...- Já falou do Carlos Queiroz, não posso deixar de lhe perguntar por este nome: o Rui Santos. O Mister Octávio Machado referiu-se ao Rui Santos como "um rapazinho" que o atacou no jornal "A Bola" dizendo que o senhor estava a fazer a "portização" do Sporting...
- Sportização. Foi o que ele escreveu: a sportização. O grande defensor do Prof. Carlos Queiroz!
- Se bem me recordo, o mister no passado disse mesmo que um deles era a musa do outro...
- Era. Penso que o grande erro, o grande fracasso e frustração do último Mundial foi o Prof. Carlos Queiroz não ter sido acompanhado pelo Rui Santos como foi em Riade.
- O que é que aconteceu em Riade?
- O Rui Santos esteve em Riade com o Prof. Carlos Queiroz. Aliás, penso que foi essa fonte de inspiração que faltou ao Prof. Carlos Queiroz no último Mundial. Foi o Rui Santos, o Rui Santos com o seu conhecimento profundo do futebol nacional e das realidades do futebol nacional, podia ter contribuído e de que maneira, se calhar, para que efectivamente o prof. Carlos Queiroz pudesse ter entendido aquilo que o rodeava e os erros que foi cometendo.
O Rui Santos é, efectivamente, alguém que eu não consigo compreender como é que não é aproveitado pelos conhecimentos que ele tem do futebol, aquilo é um monólogo, não há diálogo, é um monólogo... Não tem contraditório, diz o que quer e lhe apetece, sabe tudo sem estar lá.
É estranho, mas pronto há pessoas que têm essa capacidade. E essa capacidade é a capacidade de uma pessoa que nunca esteve em lado nenhum ou esteve em poucos lados, mas sabe o que se passa dentro do balneário e sabe as soluções todas. Portanto é uma pessoa que merece uma oportunidade, penso que o José Mourinho ou o Alex Ferguson devem chamá-lo rapidamente, porque ele é um manancial de conhecimento, é um homem que faz perguntas de tudo... Pelo amor de Deus, quem é o Rui Santos...
- Quando é que conheceu o Rui Santos?
- Olhe conheci-o sabe quando? Conheci-o ainda ele era muito jovem e o FC Porto estava em estágio no Algarve e era no tempo que o jornal "A Bola" ainda trazia a constituição das equipas para o dia seguinte. O senhor José Maria Pedroto estava a jogar às cartas e o Rui Santos disse-lhe: "Ó mister, ó mister, o jornal está a fechar, diga-me a equipa."
O Pedroto respondeu-lhe: "Ok, não há problema nenhum. Tens aí uma caneta?". O Rui Santos disse que tinha e o Pedroto começou a dizer-lhe a equipa. No final, o Rui foi a ver a equipa, percebeu que tinha doze jogadores e disse ao Pedroto: "Mister, deu-me doze nomes!" E o Pedroto respondeu-lhe: "Tira um!"
Talvez fosse daí que o Rui Santos nunca gostou do José Maria Pedroto ou daqueles que com ele trabalharam. Mas o Rui Santos é uma pessoa interessante e que vai marcar o futebol português pelo êxito que tem tido. Tem a sala cheia de troféus... Quis ser jogador, mas penso que não teve qualidade para ser jogador de futebol.E às vezes acontece, quando queremos ser futebolistas e não temos qualidade para o ser, somos os maiores críticos de todos os outros, olhe, o Rui Santos é uma figurinha daquelas pequeninas, que criticam tudo e todos, mas não conseguem dialogar com ninguém, nunca têm contraditório.
Vou contar-lhe uma história, eu fui convidado para participar num programa pela Fátima Campos Ferreira. Ela telefonou-me e disse-me assim: "Octávio, eu quero fazer-lhe um convite. O senhor tem de ir ao meu programa, o Prós e Contras, porque estou farta de convidar gente e todos se recusam."
Além disso, todos me dizem que o Octávio é uma pessoa frontal e que não está hipotecado a nada nem a ninguém. No entanto, eu tenho um problema, é que eu já tenho as mesas ocupadas. Numa está o Rui Santos..." E eu disse logo "Eu vou!!!, não me diga mais, eu vou!!!" Porque era um programa em directo.
- Foi naquele programa em que o Rui Santos se ofereceu para tirar os óculos?
- Porque eu disse-lhe para tirar os óculos. E efectivamente tive um privilégio enorme. E a Fátima disse-me: "Octávio, olhe uma coisa, você vai para a mesa, é o primeiro, mas eu vou dar-lhe um privilégio que nunca dei a ninguém, fica com o microfone aberto e intervém quando quiser..." E eu disse-lhe: "Tudo bem Fátima, eu aceito, estou lá!" Foi à primeira...
Depois no fim, o Rui Santos veio ter comigo e disse-me; "Então, eu até fui dizer à Fátima que tu eras a pessoa que não te hipotecavas..." E eu tive de lhe dizer: "Ah foi? Mas quando eu estava no Sporting, dizias que eu estava a fazer a sportização do clube. Andaste a denegrir a minha imagem, andaste a boicotar-me por todo o lado... "
"Já te esqueceste? Com amigos como tu eu não preciso de inimigos. Eu sou isso tudo e tu quando eu estava no Sporting não te coibias de escrever isso! Sportização de quê? Pôr o Sporting a ganhar é sportizar? É sportizar, é ganhar. Ganhar que era aquilo que faltava ao Sporting e se sportização era aquilo, eu estava no bom caminho."
Mas eu tive um azar dos diabos, que era eu não poder fazer mais que o Carlos Queiroz. Veja lá que até há dois ou três anos, mas muitos anos depois de ter ganho a Supertaça em Paris, ainda estava no site do Sporting que quem tinha ganho a Supertaça tinha sido o Carlos Queiroz, o Carlos Queiroz não ganhou ao FC Porto, empatou, quem ganhou ao FC Porto na finalíssima fui eu, quer dizer, não fui eu, foi a minha equipa técnica... Foi o Sporting Clube de Portugal que ganhou sob o meu comando.
- Dois golos de Ricardo Sá Pinto e um de Carlos Xavier...
- Uma grande noite em Paris, com o meu amigo Norton de Matos a mostrar mais uma vez que este mundo não é o dele, o mundo dele é outro. Foi a Paris, almoçou com um treinador francês, foi ver o jogo com o dito treinador, eu tinha a equipa comigo, era preciso mentalizá-la, e o meu amigo Norton de Matos, que era uma pessoa de visão estratégica de futuro para o Sporting, entendeu que era importante levar um treinador a uma cidade que estava cheia de portugueses e uma Comunicação Social em peso...No dia a seguir, depara-se com o facto de ninguém ter dado destaque ao 3-0 com que o Sporting venceu a finalíssima, e ter sido anunciado que o técnico francês era o novo treinador do Sporting, que maravilha... Sabe o que o que é que aconteceu? Disseram-me que quando chegasse que fosse logo para Alvalade, o único que faltava era precisamente o Norton de Matos, era o único que não tinha percebido o que tinha feito, por incompetência, por ser incompetente não percebia.
Se fosse competente tinha percebido que tal não poderia ter sido feito, os incompetentes não podem perceber isto, porque têm outra via e o Norton de Matos era incompetente, tão simples quanto isso.