Presidente da Académica constituído arguido por corrupção

O presidente da Académica, José Eduardo Simões, foi constituído arguido por corrupção e tráfico de influências, de acordo com notícia do Diário de Coimbra. O jornal salienta que estão em causa alegadas ligações entre o futebol e interesses imobiliários, particularmente no que concerne à urbanização Jardins do Mondego. Esta obra mereceu a aprovação da autarquia quando José Eduardo Simões era director do Departamento de Urbanismo da Câmara Municipal. Além do dirigente desportivo foram ainda constituídos arguidos dois empresários ligados à construção civil.



Este processo instaurado pelo Departamento de Investigação e Acção Penal de Coimbra (DIAPC) teve início em Abril de 2005 com uma carta anónima e desde então foram realizadas buscas à casa do presidente da Académica, à sua viatura pessoal onde terá sido encontrado um envelope com dinheiro, à sede do clube e ao seu antigo gabinete na autarquia. O presidente da Briosa trabalhou na Câmara até final de Dezembro de 2005 e há suspeitas de eventuais favorecimentos na aprovação de construções no sentido de obter apoios para a Académica.