As perguntas que se impõem! | Relvado

As perguntas que se impõem!

 

Além disso, gostaria de saber se acham justa esta lei que considera substancialmente menos grave uma agressão consumada a
um elemento externo ao jogo (que em última análise poderá ser considerado público) do que uma tentativa de agressão a um
agente desportivo (vide caso Vandinho).Não deveria o castigo ser maior para uma agressão a um elemento do público do que para um agente desportivo? Não é o público que faz
movimentar o futebol? Os jogadores jogam futebol para os agentes desportivos ou para o público que vai aos estádios? Não será o público o
elemento-chave para a denominação do futebol como desporto-rei e do peso que este assumiu na sociedade? Não será uma maior falta
de respeito por parte dos agentes desportivos uma agressão ao público (os que pagam as suas quotas e bilhetes e que são os que
indirectamente estão a pagar os ordenados aos ditos agentes desportivos) do que uma agressão entre eles?Gostaria de saber o que os nossos relvas acham sobre isto.Cumpsvitoria 7ball

I Liga:

Comentários [71]

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Re: As perguntas que se impõem!

não houve ainda um unico adepto portista que tenha tido coragem de comentar isso! Eles sao conscientes de quem gere a casa deles ecomo o fazem. Mas é uma vergonha para ofutebol portugues ver as coisas "funcionarem" assim

Re: As perguntas que se impõem!

Só mostra que apenas a Comissão Disciplinar tinha margem para fazer uma de duas interpretações possíveis. A FPF só tinha de manter a coerência de uma decisão que em quatro, decidiu três de forma oposta à que acabou de tomar. O fantástico é considerar parcial e pouco transparente o exercício de uma interpretação lógica sobre algo que não está detalhado, e por outro lado, entender como uma medida totalmente coerente e imparcial a contradição de uma jurisprudência.

Re: As perguntas que se impõem!

atenta a parte da jurisprudencia que escrevi, se a FPF no passado julgou casos que enquadrou este no mesmo ambito (bombeiros e stewards na mesmo moldura) o que o fez contrariar a jurisprudencia de outras decisoes tomadas no passado quando agrediram bombeiros e levaram 3 meses,sendo a propria FPF a aplicar os castigos que agora nao o faz?

Re: As perguntas que se impõem!

Já sabes que isso é "irrelevante". O importante é não considerar um Steward como um interveniente no jogo.:)

Bla bla bla...

Bla bla bla....

Isto agora é um fartote para a edição...

...aqui do relvado.com. Mas no que concerne às perguntas, a situação limiar em que se encontram os stewards merece de facto alguma ponderação. Tudo indica que, e em função do seu papel durante uma partida de futebol, que deveriam de ser considerados agentes desportivos. Para todos os efeitos, se um bombeiro e um agente da autoridade assume esse papel, não percebo o porquê dos homens e mulheres que têm a incumbência de serem os primeiros na linha da frente a impedirem desacatos, e os principais observadores do público não o serem. Não o são, segundo os regulamentos (apesar de ainda não ter visto tal lei)...mas de uma coisa tenho eu a certeza: público é que não podem ser de certeza. Por outro lado, andarem para aqui a quantificar agressões em função de quem leva na tromba é que me parece idiota. Em qualquer parte do mundo, uma agressão é uma agressão. Ou agora há pesos e medidas diferenciadas consoante quem leva na boca? Até parece que estou a ver o filme: "o guarda Fonseca tentou parar uns desacatos na bancada central, ao qual se juntaram uns quantos espectadores. A escaramuça centrou-se na revolta dos jogadores do Recreativo de Arrifana de Baixo, após vergonhosa arbitragem. O central da equipa local, de seu nome Zé, arreou duas lambadas na Tia Chica, enquanto que o lateral esquerdo, denominado Chico, espetou dois berleites no guarda Fonseca" Conclusão: o Zé leva uma multa para pagar e o Chico está suspenso por três jogos porque aviou um agente desportivo. Uma agressão, independentemente de eventuais provocações e/ou insultos, é um atentado à integridade física, coisa que três ou quatro bocas lançadas para o ar não o são. Ou seja, que se puna quem agride, sem qualquer tipo de distinção em função do agredido. Se quiserem quantificar isto, que se trate com alguma diferença as agressões dentro de campo, a colegas de profissão. Entre público e agente desportivo, não percebo a necessidade de tal distinção. Na mesma medida, se um qualquer agente desportivo e/ou membro do público agredir um jogador e/ou membro de uma qualquer equipa técnica, que seja devidamente punido...com a diferença de que tal figura não levaria somente três joguitos de suspensão e uma reprimenda interna.

Re: Isto agora é um fartote para a edição...

O que eu gostava mesmo era os atrasados que andam a moderar por dor de corno dessem a cara...isso é que era bonito.

Re: Isto agora é um fartote para a edição...

mas nunca vais conseguir fazer um portista admitir isso, exactamente pela mesma razão que n apanhas nenhum benfas a admitir que aquelas provocações cheiram a premeditação que tresanda.

Re: Isto agora é um fartote para a edição...

Óbvio. As duas posições são válidas...e enquanto não houver regulamentação específica e concreta que delimite muito bem a posição do steward durante os encontros de futebol, haveremos de estar aqui a mandar bujardas uns aos outros. Cumprimentos.

Re: Isto agora é um fartote para a edição...

lá está o timing desta situação... falta regulamentação? não sei dizer ao certo visto não ser jurista, mas sei que toda a lei ressalva o código de ética e o senso comum, ou seja há melhor timing para atestar esta palhaçada do que ser contemporâneo com a fantochada politica que temos verificado? Aquela comissão mais tem parecido um Esmiuça ou um MST politicamente correcto, perguntas encomendadas, para respostas que mais pareciam ter um teleponto (o rangel meteu-me nojo).

Re: Isto agora é um fartote para a edição...

perdão, o pinto balsemão.