Paços queixa-se de recalcamento pela mão de Ronny

A arbitragem está debaixo do fogo do Paços de Ferreira depois do 2-2 com a Naval. O clube da Capital do Móvel está indignado com a actuação de João Ferreira e os seus responsáveis alegam que o árbitro da Associação de Futebol de Setúbal «não teve o mesmo critério ao longo dos 90 minutos» e falam «recalcamento» por causa da mão de Ronny em Alvalade.



O clube de Paços de Ferreira tem em mente o lance da época 2006/2007 que deu à formação da Capital do Móvel o triunfo frente ao Sporting, em Alvalade. O brasileiro Ronny, que já deixou Paços de Ferreira, apontou com a mão o golo solitário do marcador e João Ferreira, o árbitro do encontro, validou o lance.

Após o empate de domingo a dois golos com a Naval, os pacenses têm razões de queixa de João Ferreira, reclamando que o árbitro não assinalou dois penáltis a seu favor e queixando-se de que o juíz de Setúbal «inventou» o penálti que deu o primeiro golo ao clube da Figueira da Foz. Para o presidente Fernando Sequeira «pode haver algum recalcamento» depois do favorecimento aos pacenses em Alvalade.


Em declarações à Rádio Renascença, Fernando Sequeira diz que João Ferreira «é um bom árbitro, é sério, mas realmente a pessoa parece que tem algum recalcamento», realça. O presidente do Paços revela ainda que é «estranho» que a Comissão Disciplinar tenha substituído Olegário Benquerença, o árbitro inicialmente nomeado para o encontro, por João Ferreira. Em causa terá estado uma lesão de Benquerença, mas Fernando Sequeira fala no diz-que-disse e nota que parece haver uma «incompatibilidade entre [Benquerença] e um dirigente da Naval».

João Ferreira estava inicialmente designado para o Freamunde-Gil Vicente (1-2) da Liga de Honra. Esta partida acabou por ser apitada por Paulo Paraty que merece também duras críticas do treinador do Freamunde, Jorge Regadas.


Foto: Lusa