Navionais vs estrangeiros = procuremos o equilibrioPortugal ganhou 4 vezes a Liga dos Campeões, de todas as vezes as equipas tinham nas suas fileiras m |
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18 de Outubro de 2011, às 21:45 |
É uma bênção, mais uma vez, termos deixado sair do nosso País um avançado portentoso, e talentoso!
Falo do Rudi, que brilha nos relvados Belgas. Estava a ver que nunca mais nos desfazíamos dele! Com tanto talento em Portugal, principalmente na posição de ponta de lança, este Rudi está mesmo bem no campeonato da Bélgica!
Nem pela Primeira Liga Portuguesa passou, e ainda bem, pois podia tirar o lugar a algum fenómeno do "Tango", ou do "Samba"!
Agora, e deixando de ser irónico, deixo as perguntas: Como é possível deixarmos sair tão facilmente um jogador novo e com potencial, sem lhe dar hipótese de se mostrar no seu País? Só temos olheiros em Países estrangeiros?
Vamos lá ver uma coisa. Quando o talento estrangeiro é transcendente, devemos tentar contratá-lo. Mas quando é banal, como a maior parte dos estrangeiros em Portugal, devemos é apostar no que já é nosso. Está certo que, por vezes, as equipas Nacionais sobem os preços dos talentos Portugueses, para preços exagerados.
Dou o exemplo do Sílvio que está no Atlético de Madrid, 8 milhões parece um bocado puxado para os clubes Nacionais, e por um defesa direito. Mas apesar de ser exagerado, parece-me ainda mais exagerado gastar 5 milhões ou mais, em defesas direitos estrangeiros, que nem experiência de futebol Europeu têm, o que se faz algumas vezes por cá. Ás vezes o barato sai caro!
Claro que cada caso é um caso, acho muito bem que se contrate mais barato além fronteiras, quando o exagero do preço é uma loucura, como no caso do Pizzi. Não tenho duvidas que o jovem Pizzi tem talento, mas ao ler na comunicação social os preços envolvidos, se o rapaz sempre ficar no Atlético de Madrid, salta-me logo á vista o talento do colombiano James Rodriguez comprado por 9 milhões! Neste caso, não tinha problema nenhum em afirmar que o Porto acertou em cheio. Mas nem sempre é assim!
Ainda falando em exageros no preço, vejamos o caso do Leiria, por exemplo, que vendeu o Mika ao Benfica por uns trocos quando este tinha uma cláusula de 5 milhões.
Grande negócio! O preço do Mika não foi nada exagerado e o Benfica aproveitou bem para segurar este talento Português. Este caso mostra que nem sempre o dinheiro é desculpa, e que a mania de acharmos o que é nosso demasiado caro, preferindo o estrangeiro, é uma vergonha quando o talento do jovem Português é inegável.
O misto de vários mercados nas equipas Mundiais faz parte da globalização, está certo. Não estou contra isso, pelo contrário. Só acho que deveria haver um equilíbrio. Ou melhor que isso, como por exemplo, 60% Nacionais e 40% Estrangeiros. Continuaríamos a ter talentos como o do James, mas também teríamos o que é Nacional.
Por fim, e antes de darem as vossas opiniões, pensem no seguinte: Portugal ganhou 4 vezes a "Liga Milionária", de todas as vezes as equipas tinham nas suas fileiras mais Portugueses que estrangeiros.
Na mais recente, já neste século, um dos marcadores dos golos foi um Russo, portanto, havia um equilíbrio! Não me digam que hoje em dia não dá para haver um equilíbrio, entre o "nosso" e o do "outro", o exemplo de José Mourinho e do Porto em 2004 deita por terra qualquer tentativa de o negar!
Podemos ter má vontade, pode haver muitos interesses de empresários pelo meio, mas falta de talento não temos de certeza.
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Muito bom comentário.
Enviado por tsunami2 a 19 de Outubro de 2011, às 14:23.Concordo em absoluto!
Cumps
A globalização também serve para ir para fora!
Enviado por dragao13 a 19 de Outubro de 2011, às 09:29.A questão posta no artigo é interessante, mas creio que a resposta, ainda que não haja só uma para ela, está mais na facilidade com que os jogadores portugueses vão para o estrangeiro ganhar mais do que noutra coisa qualquer!
Fruto das vitórias de clubes e, sobretudo, da selecção, o jogador português tem, hoje em dia, muito mercado! Países como a Grécia, Suiça, Escócia, Chipre, Roménia ou Bulgária e outros têm os braços abertos para receber futebolistas nacionais. E não é nada difícil arranjar, nessas paragens, clubes que paguem mais do que os nossos de segundo plano. Se não chegam a um dos grandes, que pagam melhor, conseguem ser mais atractivos que um Braga, Guimarães, Marítimo ou Nacional da Madeira. Por isso, e porque os clubes grandes não apostam nos jovens portugueses, pois os treinadores nacionais sentem-se mais confiantes em dar oportunidades a estrangeiros, os melhores jogadores fogem para além fronteiras! E quando não o fazem, muitas vezes empurrados pelos seus clubes de origem para receberem algum dinheiro da transferência, têm preços de tal modo elevados que não estão ao alcance de qualquer clube!