E o Nacional surgiu do nevoeiro...A equipa madeirense regressou às vitórias frente ao Sporting (1-0) que não teve ritmo nem alegria pa |
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28 de Fevereiro de 2011, às 00:30 |
Sem rei...
Alberto Cabral teve a oportunidade de liderar, por um jogo, a equipa sportinguista, mas a equipa que entrou em campo era ainda aquela que havia sido delineada por Paulo Sérgio.
Ao mesmo tempo, o novo treinador, José Couceiro, sentava-se no banco ainda com funções directivas. Confuso? O nevoeiro que marcava presença na Choupana ia distraindo as atenções de mais um caso singular no futebol leonino.
O Sporting entrou em campo com uma atitude demasiado passiva, permitindo muito espaço aos avançados do Nacional, que sendo bastante móveis, conseguiam escapar-se com alguma facilidade às marcações. Corriam apenas 19 minutos quando os nacionalistas se adiantaram no marcador. Diego Barcellos entrou, à vontade, na área leonina e cruzou para Mateus finalizar sem oposição. Apesar da fraca visibilidade permitida pelas condições climatéricas, o internacional angolano parece estar em jogo, dado o posicionamento de João Pereira.
Os leões tentaram responder, conseguindo subir no terreno e ter maior posse de bola, embora as oportunidades não surgissem. No entanto, aos 35 minutos, Hélder Postiga apareceu na área e fui derrubado por João Aurélio. Numa grande penalidade inquestionável, o avançado das Caxinas não aproveitou e permitiu a defesa de Bracalli.
No outro lado do campo, aos 42 minutos, Carlos Xistra acabou por fazer vista grossa a um empurrão claro de Torsiglieri sobre Mateus, que mereceria cartão vermelho e castigo máximo.
A vantagem do Nacional ao intervalo era inquestionável.
... Nem roque
A equipa de Alvalade regressou da segunda parte mantendo o mesmo ritmo, se bem que o Nacional marcava agora, com mais eficácia, Matías Fernandez, figura em maior evidência no primeiro tempo. Ainda assim, eram os madeirenses quem conseguiam a melhor oportunidade, aos 55 minutos, com Anselmo a atirar por cima.
O Sporting fez entrar Carlos Saleiro aos 59 minutos, via o Nacional ficar reduzido a dez por expulsão de João Aurélio aos 62 minutos, e o terreno parecia inclinar-se a seu favor. Mas, mais uma vez, a inconsistência do jogo leonino era evidente.
Mesmo em inferioridade numérica, os nacionalistas criavam maior perigo, somando várias aproximações à baliza de Rui Patrício. Mateus e Diego Barcellos, muito velozes, entregavam-se por completo à missão de perturbar a defesa do Sporting, que a partir dos 70 minutos já era composta por apenas três elementos, com a entrada de Maniche. Um deles, Torsiglieri, voltou a ter o beneplácito do árbitro Carlos Xistra, que lhe perdoou o segundo amarelo quando derrubou Mateus num lance de contra-ataque.
Prova de vida
Os últimos quinze minutos foram de total domínio dos leões. Com os nacionalistas a apresentarem sinais de desgaste, o Sporting instalava-se no meio adversário e ia somando oportunidades por Maniche (duas vezes) e Simon Vukcevic.
Aos 83 minutos, o Sporting enviou a segunda bola ao poste, em cabeceamento de Hélder Postiga, e o Nacional, na resposta, viu o golo ser negado ao isolado Mateus por uma grande defesa de Rui Patrício.
O jogo encaminhou-se para o final sem que os homens de Alberto Cabral conseguissem marcar, acabando o Sporting por somar uma derrota que o deixa ao alcance dos seus perseguidores na luta pelo terceiro lugar.
Mateus – A fisionomia não deixa adivinhar tanta disponibilidade física da parte do avançado internacional angolano. Foi o mestre da oportunidade. No momento do golo soube colocar-se no limite do fora-de-jogo para executar o remate letal. Durante o resto do jogo, encontrou por mais do que uma vez, o espaço necessário para criar perigo junto à baliza de Rui Patrício. Foi o homem do jogo no Relvado.
Diego Barcellos – Enquanto teve pernas, foi um diabo à solta. Correu, fintou, rematou e passou para o golo do Nacional. O Sporting nunca soube como parar o irrequieto brasileiro. Nos momentos finais, pagou o desgaste de estar a jogar com dez e desapareceu. Mas deixou a sua marca no jogo.
Matías Fernandez – Buma equipa como o Sporting, é difícil escolher um jogador que sobressaia. Matías tem futebol nos pés e inteligência para oferecer jogo aos seus colegas, mas hoje não era dia para grandes rasgos. Na segunda parte faltou-lhe espaço e acabou por ser Maniche quem se evidenciou mais nos minutos finais. No entanto, a haver uma réstia de futebol em Alvalade este ano, será de esperar vê-la sair dos pés do chileno.
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e o sporting levou...
Enviado por Sartor a 28 de Fevereiro de 2011, às 02:10.no...bueiro.
Preferes chuva miudinha ou nobueiro grosso?
Enviado por CEM a 28 de Fevereiro de 2011, às 08:25.É uma pergunta retórica…
Pobre Sporting
Enviado por Vingador_Azul a 28 de Fevereiro de 2011, às 01:26.nem a sorte dá uma ajudinha, mais do que uma injecção de capital o Sporting precisa de uma injecção de competencia e de motivação para começar do 0 se calhar com pequenos passos mas num rumo certo.
Olhem para o nosso campeonato há bons jogadores que poderiam encaixar na perfeição neste Sporting e juntar a 70% dos que estão no plantel podem fazer um grupo forte.
Fosse eu Presidente do Sporting e juntaria a isso um treinador que já mostrou competência, trabalho e que até percebe de "bola", curiosamente parece que o querem fora do Braga...condições ideais.
Cumprimentos
Pobre Sporting
Enviado por Vingador_Azul a 28 de Fevereiro de 2011, às 01:24.nem a sorte dá uma ajudinha, mais do que uma injecção de capital o Sporting precisa de uma injecção de competencia e de motivação para começar do 0 se calhar com pequenos passos mas num rumo certo.
Olhem para o nosso campeonato há bons jogadores que poderiam encaixar na perfeição neste Sporting e juntar a 70% dos que estão no plantel podem fazer um grupo forte.
Fosse eu Presidente do Sporting e juntaria a isso um treinador que já mostrou competência, trabalho e que até percebe de "bola", curiosamente parece que o querem fora do Braga...condições ideais.
Cumprimentos
O Sporting é apenas uma
Enviado por Fábio_SCP a 28 de Fevereiro de 2011, às 00:46.O Sporting é apenas uma enorme dor de cabeça neste momento.
Seja com Paulo Sérgio, Cabral, Couceiro ou seja quem for o treinador que se seguir aquando da eleição do próximo presidente, se este ainda começar a trabalhar esta época, o resultado andará sempre no 'historicamente' desastroso. Já vamos em 7 jogos sem ganhar, quarta-feira provavelmente vamos bater esse recorde de 8 jogos sem ganhar e com isso outra competição a ir para o ca**** ...
É somente esperar que a época acabe o mais rápido possível neste momento, porque quanto mais durar mais recordes negativos iremos bater.
Sobre o jogo de hoje, vi pouco, já que o nevoeiro deu-me a desculpa perfeita para não ver muito do que sabia que iria ser um martírio como acabou por acontecer.
boa noite