Jaime Pacheco a coadjuvar Camacho?!

Real Club Deportivo Mallorca SAD
Por fanta (cognome "O Repetições") , Terca, 30 de Setembro de 2003 às 15:37 (Pontuação: 1, Oportuno)
Quando o Ayuntamiento de palma de Maiorca inaugurou em Junho de 1999 o estádio Son Moix, nunca pensariam que um treinador português iria orientar a equipa a quem cederam o referido complexo desportivo.
Jaime Pacheco viu desde o início da época minado o seu trabalho.
Da equipa que na época passada tinha vencido a Copa de Espanha, sob o comando do treinador G. Manzano, que ao contrário da catadupa de treinadores na época de 2001-02 Krauss, Kresic e Llompart, conseguiu aguentar uma época inteira, sairam os seguintes atletas:
- Serrizuela ( Nantes );
- Riera ( Bordéus );
- Lozano ( Pachuca );
- Lussenhoff ( Tenerife );
- Pandiani ( Deportivo Corunha );
- Angel ( Murcia );
- Turu Flores
- Ibagaza e Manzano ( Atlético de Madrid ).

Para além de Miguel Soler e Marcos que se retiraram e despediram do futebol.

A tudo isto, junta-se o facto de terem sido feitas contratações já muito depois da pré-época, devido ao aumento de capital da sociedade, pois foram nessa altura contratados:
- Correa, jogou nove minutos;
- Liguera, dez minutos;
- Stankovic, quarenta minutos;
- Nene, 74 minutos jogados;
- J. Perera, pichichi da segunda divisão e que veio do Albacete, tendo jogado 82 minutos;
- Nagore, jogou noventa e um niutos em duas partidas.
O único atleta contratado que tem sido assiduamente utilizado é o holandês Bruggink, pois as outras contratações Cristian Diaz que veio do Levante e Buades ainda não foram utilizados.

As pessoas em Maiorca já se esqueceram que na última vez em que o clube foi às competições europeias - como na actual em que terão que participar em três competições e com um plantel muito curto - a manutenção foi assegurada na última jornada.

A Jaime Pacheco não foi dada margem para trabalhar, os seus problemas com Eto`o na pré-época; as críticas feitas à elaboração e planificação da mesma; a mini-digressão e com os resultados visíveis; as críticas internas feitas na imprensa, críticas essas que os atletas em Espanha não estão habituados epor não ser conhecido o estilo próprio de Pacheco tanto pelos atletas bemcomo pela imprensa e adeptos; aliado ao facto do director técnico Pep Bonet nunca ter aceite a ingerência de Pacheco no seu trabalho e vice-versa davam desde logo azo a especulações.
Pior do que a exibição fraca foi o facto do Albacete ter até esta jornada conseguido apenas derrotas. Nem o facto de ter ido vencer fora de casa na primeira mão da Taça Uefa, foi impeditiva de Jaime Pacheco ser despedido. Ou o factor de somenos de ter derrotado o Real Madrid.

Tenho, muito sinceramente pena, que tal tenha sucedido é um técnico capaz que tem a sua grande virtude e característica a seriedade e a ambição de querer ganhar tudo e a todos. A forte mentalidade das suas equipas é outra marca de Pacheco.
Não foi dado tempo nem espaço a Jaime Pacheco.