Estrangeiros vs portugueses na Sagres | Relvado

Estrangeiros vs portugueses na Sagres

 

* SELECÇÃO PORTUGUESA:- GR: Quim (para mim o melhor dos guarda redes portugueses independentemente da sua forma actual)- DEF. DIR: J.Pereira- DEF. ESQ: J.Ribeiro- DEF. CNT: B.Alves- DEF. CNT: Tonel- TRINCO: M.Veloso (infelizmente pegaram-no de ponta. O melhor médio centro a actuar em Portugal)

- MED. CNT: R.Meireles- MED. OFENSIVO: J.Moutinho- MED. OFENSIVO: C.Martins- AV: Postiga- AV: N.Gomes* SELECÇÃO DE ESTRANGEIROS:- GR: Helton- DEF. DIR: Maxi Pereira- DEF. ESQ: Leo (pela mesma razão do Quim)- DEF. CNT: Luisão- DEF. CNT: Sidnei- TRINCO: Fernando- MED. CNT: Katsouranis- MED. CNT: Lucho- MED. OFENSIVO: Reyes- AV: Lisandro Lopez- AV: LiedsonEm suma, parece-me que estes estrangeiros nivelam o nosso campeonato por cima. E ainda faltam jogadores como Polga, Meyong, Luis Aguiar, David Luiz, Rodriguez, Suazo, Cardozo, Hulk, Aimar ou até Di Maria. Honestamente penso que os melhores portugueses do nosso campeonato são inferiores aos melhores estrangeiros. Será que quando comparamos jogadores de uma qualidade inferior o mesmo não sucederá? É comum criticar-se o seu surgimento que nem cogumelos no nosso campeonato, mas não acabaram eles por entregar uma qualidade extra ao nosso futebol?
Yuri Gagarin

I Liga:

Comentários [28]

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Combate ao estrangeirismo mediocre!

Ora aqui vai a minha proposta ao estrangeirismo mediocre que terá os seus resultados num futuro a curto e médio prazo em Portugal:
  • Simplesmente cortem o acesso de jogadores estrangeiros nos campeonatos jovens, até porque sendo menores não podem assinar contratos de trabalho, contornando assim o acordão da lei Bosman, por exemplo!
  • Com tal medida, os clubes não podendo contratar a mais baixo preço as tais "esperanças" estrangeiras, terá que apostar em concreto na formação, inclusivé na formação dos formadores. Eu sinceramente, não creio que tenhamos uma formação por alí além a nível futebolístico e para aqueles que discordem apenas tenho-vos a dizer duas coisas sobre tal: 1 - Portugal à pelo menos mais do que uma decada vem reclamando de um avançado centro de categoria europeu/mundial para a nossa selecção... e ainda não o formou! 2 - Nos momentos tipo "mata-mata", Portugal "morre" sempre... foi assim, no euro2000 frente a uma França, foi assim no euro2004 frente a uma Grécia e foi assim no mundial2006 novamente frente à França... falta mudança de mentalidades, alguém que saiba incutir outro espírito nas futuras gerações! Reparem que ao impossibilitar a contratação de jogadores jovens, os clubes terão que canalizar os seus fracos investimentos em jogadores maduros... ora aí o mercado ditará que só terão possibilidade de contratar "2ªs escolhas" uma vez que os grandes jogadores custam dinheiro. Assim sendo, os clubes de 1ª Liga só terão duas hipóteses: 1 - Fazem um plantel maioritariamente feito por jogadores estrangeiros de qualidade "assim-assim", correndo o risco de despromoção... 2 - Contratam uma mão cheia de jogadores estrangeiros de qualidade média elevada para integrarem nos seus planteis de 22 a 25 jogadores (equivalente a 22~20% respectivamente), e com isso construir numa base de equipa de valores nacionais, muitas vezes formados por valores da casa. Eu olhando para alguns maus exemplos passados e actuais (o Belenenses e o Marítimo esta temporada por exemplo) apostaria na "porta número 2"! Aliás, uma equipa neste módulos teria muito mais sucesso pois:
  • o público adepto identificaria-se mais com a equipa e esta mais com o público (a tal cultura de clube) o que promovaria o espectáculo!
  • para um jovem da cantera ou um colega de equipa piorzito, aprenderia muito mais com um craque a sério do que com uns "wanna beeeees" estrangeiros!
  • É importante também fazer notar uma coisa: nem sempre um jogador que é muito bom num hemisfério é igualmente muito bom noutro hemisfério, pois por detrás de um jogador está uma pessoa, que tem uma vida fora de campo, com hábitos, costumes e personalidades que por vezes não encaixam nos estilos de vida de outros países... Gostava de ler algum "feedback". 10G

    Re: Combate ao estrangeirismo mediocre!

    A única motivação que leva os clubes de menor dimensão a apostar em jovens valores portugueses é a faceta social da questão. Quando os jovens treinam nas escolinhas dos clubes, formam-se homens e mulheres que têm de aprender os valores da vida, o espírito de entreajuda, o saber ganhar e perder as batalhas que a vida proporciona. Se a ideia é formar talentos para uma equipa competitiva da 1ª Divisão Portuguesa, então inevitavelmente terão que recorrer a mercados externos. A prata da casa não dá, na maioria dos casos, para criar uma equipa competitiva. Os 3 maiores clubes portugueses "sugam" os melhores talentos nacionais dos "restantes", e depois apresentam um 11 totalmente estrangeiro. Pedir aos outros que apostem nas camadas jovens é muito fácil, mas nem todos conseguem ir buscar jovens de 14 ou 15 anos de Vila Real ao Algarve e convence-os a vir para uma escola de um clube de média / pequena dimensão. Por incrível que pareça, é mais fácil trazer para a Madeira um puto da Sérvia ou do Brasil do que um puto de Leiria ou de Beja. A ideia de formar os "jovens do bairro" para formar uma equipa de Primeira Divisão é muito bonita e pouco realista.

    Re: Combate ao estrangeirismo mediocre!

    O feedback é definitivamente positivo. Mais um bom comentário! :) Quer-me parecer que as tuas ideias vão muito ao encontro das minhas e são vários os paralelismos ente o meu comentário e o teu. Tu destacas alguns aspectos importantes, como a cultura de clube (é lógico que, mesmo não sendo nenhum craque, nós, portistas, adoramos Pedro Emanuel. Porque será?) e a cultura dos próprios jogadores que amiúde se sentem inadaptados em locais muitos distantes de casa. Embora discorde daquilo que dizes em relação à formação (quantos países, para além da Holanda, talvez, conheces que tenham um número tão reduzido de pessoas e uma quantidade tão grande de bons jogadores?), concordo nas restrições que se poderiam impôr à formação. Fica bem. ;)

    Eu penso que mais do que a Holanda...

    ... a Itália e a Espanha, ambas na Europa, e o Brasil, têm as melhores escolas de formação! Mais ainda penso que em termos de evolução cientifica/desportiva, os americanos estão a fazer um grande trabalho... não é à toa que têm tido muitas boas prestações em mundiais, tanto senior como juniores... Devemos aprender um pouco com o melhor que se faz lá fora! E isso deveria começar por cima... i.e., pelas equipas técnicas... Sabias que o Milan tem um técnico americano que trata apenas da postura dos gestos técnicos dos futebolistas com vista o melhoramento de performance e combate a lesões? O tipo é americano... quem diria... quando o melhor futebol praticado no mundo é na europa... Há coisas engraçadas no mundo do futebol... Ah! Obrigada pelo elogio! 10G PS: Quanto à tua proposta da liga passar a 12 equipas acho-a deveras interessante, inclusivé a fase de play-offs. Tal já existe na Holanda, por exemplo. Contudo, o sucesso apenas só é verificável pelos executantes do futebol, ou seja pela qualidade dos seus executantes e suas estruturas. Penso que o actual modelo de transição (acho que é... pois pensava que a ideia era a de diminuir aos poucos o número de equipas...) não é mau (apesar de não compreender esta pausa de inverno...), mas o que destroi é o facto de não haver uma politica de futebol português feito por portugueses e para portugueses! Isso faz com que as pessoas não se identifiquem com os clubes. Olhando para o Belenenses ou um Marítimo... entristece-me um bocado... mas enfim... aguardo para que haja uma cabeçinha luminosa e ambiciosa que consiga transformar a nossa liga numa das 3 a 5 melhores do mundo.

    Re: Eu penso que mais do que a Holanda...

    Eu nunca apresentei essa proposta de alteração de formato da Liga. Deves ter-me confundido com ooutro relvinha. xD E sim, é verdade que os americanos se estão a tentar aproximar de níveis que, para já, apenas a Europa e a América do Sul conseguem alcançar. Referes a formação em Itália, em Espanha e no Brasil: já viste quantos habitantes tem cada um desses países? É lógico que com mais pessoas, há-de haver um maior número de executantes, logo um maior número de bons executantes. Em termos absolutos, sem dúvida que eles têm mais bons jogadores. Mas em termos relativos (%), não sei, não... Mas sem dúvida que, na formação, é necessário estar em permanente evolução, em permanente aperfeiçoamento de técnicas, tácticas, métodos de treino. Sem dúvida... ;) Fica bem, um abraço.

    Versus...

    Eduardo Bruno Alves Tonel Caneira João Pereira/Vasco Fernandes Raul Meireles Moutinho Carlos Martins ? ? Hélder Postiga VS. Hélton Sidnei Luisão Evaldo Fucile Katsouranis Lucho Luis Aguiar Reyes Izmailov Lisandro/Suazo/Liédson Ou seja, a equipa portuguesa era esmagada vezes sem conta!

    OFFNTOPIC

    NINGUEM FALA DA EPUL?????????????????

    Re: OFFNTOPIC

    http://relvado.aeiou.pt/gen.pl?mode=thread&fokey=rv.stories/77774&va=1119591&p=stories&op=view#1119591 já falei mas quem deve colocar uma notícia se achar conveniente é o editor do relvado.

    Re: OFFNTOPIC

    pois!!!!!!!!!!! se fosse a favor do fc porto!!!!!!!!!!!

    É óbvio que os estrangeiros na maioria

    São superiores aos nacionais, cheguei a fazer aqui (depois apaguei) uma selecção de nacionais e de estrangeiros dos 3 grandes e desisti porque não encontrava nos titulares gente suficiente para fazer um onze de portugueses. Mas em Inglaterra, Espanha ou Itália é igual.

    Estrangeiros: um problema?

    É indesmentível o facto de existir um número extremamente significativo de estrangeiros no nosso campeonato (mais de 54%). É perfeitamente compreensível que isso suceda – como, de resto, acontece em todos os campeonatos europeus -, uma vez que vivemos num mundo e numa economia cada vez mais globais. Mais do que um fenómeno estritamente futebolístico, este é um fenómeno social e económico. A crescente emigração de futebolistas é o reflexo do encurtar de distâncias e da crescente comunicação entre países, povos e culturas. Antigamente, apenas os grandes craques abandonavam os seus países para actuarem no estrangeiro; longe vai o tempo do limite de três estrangeiros por equipa. Tudo mudou com as normas comunitárias (os jogadores profissionais são trabalhadores como qualquer outro, logo estão ao abrigo das leis que regem a União Europeia) e com as leis Bosman e Webster impostas pela UEFA. O futebol puro está a ser substituído por um desporto industrializado em que as transacções constantes e os contratos curtos são benéficos para todas as partes. Hoje em dia, portanto, a facilidade com um jogador de futebol sai do seu país-natal para receber vencimentos superiores noutras paragens é incrível. Passou-se do oito ao oitenta: há alguns anos, quase não havia estrangeiros; hoje em dia, o número de forasteiros já ultrapassa o de nativos. Na minha opinião, a dificuldade está em encontrar um ponto de equilíbrio entre os dois extremos: em Portugal, é necessário motivar a chegada de jogadores de outras proveniências que venham enriquecer e colorir a nossa Liga, mas sem nunca descurar a importância que têm os futebolistas nacionais, passíveis de representar a nossa Selecção Nacional, e que sentem o nosso campeonato como nenhum outro (quem, melhor do que um português, entende a magnitude e o significado de um Porto-Benfica, de um Braga-Vitória ou de um Marítimo-Nacional?). Cingindo-me só aos «três grandes», ninguém duvida do talento de homens como Helton, Lucho, Lisandro, Hulk, Sidnei, Aimar, Suazo, Reyes, Polga, Liedson, Izmailov, Vukcevic, entre muitos, muitos outros. São estes os jogadores que dão um toque de magia-extra ao nosso futebol e tornam a nossa liga mais competitiva e interessante. É indubitavelmente positiva a participação de futebolistas não-portugueses na Liga Sagres. No entanto, ninguém se pode esquecer que, nesses mesmos «três grandes», existem futebolistas como Benítez, Lino, Ronny, Tiuí, Binya e Zoro. Não digo que estes sejam péssimos jogadores, não são, mas tenho a certeza de que há muito boa gente com BI português que poderia revelar-se mais útil para os respectivos clubes. E é isso que tem de ser combatido: o comprar um estrangeiro por comprar, o preterir um português só porque sim. Todos nós sabemos que os magotes de sul-americanos que vêm para Portugal, vêm sob a influência de agentes FIFA, porque um brasileiro dá muito mais a ganhar do que um «puto» da formação. É claro que sim! Todavia, têm de se arranjar mecanismos que contrariem esta tendência e privilegiem os jogadores «Made in Portugal». Não se trata de xenofobia, nacionalismo, patriotismo ou outros que tais: trata-se de proteger um património que demorou décadas a ser construído e pode ruir por força dos empresários manhosos que por aí circulam. Eu tenho consciência do quão utópicas são as minhas palavras: o futebol é um negócio, com esquemas bem montados, e dificilmente o cenário vai mudar substancialmente. O que eu defendo é a imposição de limites de estrangeiros por equipa, de forma a obrigar os clubes a serem mais criteriosos na escolha dos futebolistas que vão buscar além-fronteiras e a investirem de forma mais competente e eficaz na formação de novos talentos portugueses. Deste modo, teríamos uma Liga maioritariamente portuguesa (sendo que a Selecção Nacional iria beneficiar, certamente, com isso), com uma pitada de classe de jogadores de outros países. Porque a compra de estrangeiros, quando mais-valias, é perfeitamente justificável, mas não é justo para os portugueses que ascendem a seniores ver as suas vagas ocupadas por jogadores com menos qualidade e que só jogam no nosso futebol por interesses obscuros dos dirigentes e empresários dos nossos clubes. Qualidade não é sinónimo de quantidade – eu prefiro a primeira. Para concluir, respondendo ao apelo do Yuri, vou tentar esboçar, de forma rápida, os dois «onzes», tendo por base o desempenho na PRESENTE TEMPORADA: ESTRANGEIROS – Helton; Fucile, Sidnei, Polga, Alonzo; Roberto Sousa, Izmailov, Reyes, Wesley; Suazo e Lisandro. PORTUGUESES – Beto, Miguel Lopes, Bruno Alves, Nuno André Coelho, Laranjeiro; Bruno China, Raúl Meireles, João Moutinho, Ruben Amorim; Nuno Gomes e Braga.

    Re: Estrangeiros: um problema?

    "No entanto, ninguém se pode esquecer que, nesses mesmos «três grandes», existem futebolistas como Benítez, Lino, Ronny, Tiuí, Binya e Zoro" Está certo que esses jogadores são grande maioria erros de casting. Mas imagina que no lugar de um Zoro ias buscar um J.Pereira, no lugar de Binya ias buscar um Flávio Meireles ou no lugar de um Lino tinhas um Peixoto. Será que os clubes portugues a quem retiras-te estes jogadores teriam a capacidade de manter a sua competitividade sem recorrer a estrangeiros? Ou seja, não será a manta demasiado curta? Para tapar um lado destapas o outro? É nesse sentido que criei este artigo. Terá a nossa liga capacidade de se auto-sustentar?

    Re: Estrangeiros: um problema?

    Eu respondo-te a isso, acho eu, no meu comentário. Na minha opinião, não. A Liga Portuguesa não é capaz de se sustentar a si mesma e necessita de recorrer ao mercado internacional. A globalização que o futebol vive implica maior competitividade e uma busca mais feroz por padrões elevados. Nesse sentido, Portugal pode e deve ir buscar ao estrangeiro jogadores que venham para contribuir para um crescimento saudável do nosso futebol e para tornar o nosso campeonato mais atraente. Mas olha para o campeonato inglês, por exemplo, aquele que eu considero a Liga mais fantástica e entusiasmante do planeta. Consegues imaginar a Premiership apenas com jogadores britânicos? Não. Esta foi a Liga que, por força dos milhões que tem ao seu dispôr e por força da enorme cultura futebolística que se vive em terras de Sua Majestada, melhor respondeu às necessidades da globalização e melhor soube aproveitar esse panorama. Aquilo que me parece é que se cada país tivesse uma Liga sem estrangeiros, Portugal seria das mais fortes da Europa. Os jogadores portugueses são dos melhores que há. Basta olhar para as selecções nacionais que temos tido nos últimos quinze anos para entender isso mesmo. O Sporting é das escolas de futebol mais conceituadas e reputadas do planeta; Cristiano Ronaldo e Figo são as provas vivas de que em Portugal se produz muito e bom - basta olhar para o vasto leque de futebolistas lusitanos espalhados por essa Europa fora. Cada país tem a sua cultura futebolística, cada país tem os seus pontos fortes e fracos na sua formação e essas diferenças tendem a esbater-se com o intercâmbio de jogadores de uns países para os outros, de umas Ligas para as outras. O que eu julgo ser absurdo é ir buscar contentores de sul-americanos para facilitar a vida a determinados agentes do futebol ao invés de apostar numa formação que poderia dar muitos mais frutos do que dá actualmente. É invitável recorrer a extra-portugueses porque nós somos só onze milhões e não há gente suficiente para corresponder às exigências de um futebol internacional cada vez mais exigente; é condenável importar jogadores medíocres que não acrescentam nada às equipas portuguesas e retiram espaço de manobra aos jovens portugueses. Consegues perceber o meu ponto de vista? ;)

    Re: Estrangeiros: um problema?

    Já que falaste na Inglaterra, então porque não fazer-se cá em Portugal o mesmo que eles fazem ou seja, só contratam jogadores estrangeiros com X de presenças ma selecção do seu país durante o último ano se não estou em erro.

    Re: Estrangeiros: um problema?

    Essa é uma garantia de que o futebolista que é «importado» vai acrescentar algo à Liga. É uma óptima medida. Mas não te esqueças Portugal não tem o poderio financeiro e desportivo de Inglaterra. Portugal necessita de recorrer a novos talentos, a jogadores ainda em formação, a nomes não muito sonantes porque não tem dinheiro. Inglaterra opta por comprar jogadores já feitos, de craveira internacional, porque tem dinheiro para isso! Sendo uma boa medida, parece-me impraticável no nosso campeonato. Pelo menos nesses moldes...

    Re: Estrangeiros: um problema?

    Portugal necessita de recorrer a novos talentos, a jogadores ainda em formação, a nomes não muito sonantes porque não tem dinheiro. Se é para recorrer a jogadores ainda em formação então nada melhor que recorrer à sua própria, porque nelas também existem grandes talentos que depois não são aproveitados. Mas mesmo assim eu pergunto-te se tirando os 3 grandes os outros clubes também vão buscar jovens em formação ou jogadores de 3º ou 4º plano lá nos paíse deles? Parece-me mais a 2ª hipotese.

    Estrangeiros Vs Portugueses

    Estrangeiros: Gr. Hélton Dd. Maxi Pereira De. Léo Dc. Luisão e Sidnei MdC. Fernando Mc. Lucho Ad. Lisandro Ae. Reyes Pl. Suazo e Liedson Portugueses: Gr. Moreira Dd. João Pereira De. Jorge Ribeiro Dc. Bruno Alves e Tonel MdC. Veloso Mc. Raúl Meireles e João Moutinho Ed. Rúben Amorim Ee. Hélder Barbosa Pl. Nuno Gomes e Hélder Postiga Resultado: Os estrangeiros dão uma abada do caraças, vendo que ainda haveria no banco jogadores como Polga, David Luiz, Fucile, Izmailov, Vukcevic, Aimar ou Cardozo!

    Portugueses com 1 a mais!

    Destes, teria que tirar o Rául Meireles! Mas mesmo 12 contra 11 não sei se os tugas ganhariam!

    Yuri Gagarin

    lol mesmo! 1 a mais ha sempre hipotese

    Re: Yuri Gagarin

    Epah! Tens razão! Tinha que tirar o Rául. Cumps.

    Re: Estrangeiros Vs Portugueses

    Mas os portugueses ainda teriam umas hipóteses. Ter um a mais é sempre um vantagem ;)

    Re: Estrangeiros Vs Portugueses

    Epah! Tens razão! Tinha que tirar o Rául. Cumps.

    Re: Estrangeiros Vs Portugueses

    Tirar o Raúl e deixar o Miguel Veloso? xP

    Re: Estrangeiros Vs Portugueses

    Acho que o Veloso desempenha melhor a posição de médio-defensivo que o Raúl Meireles que é mais médio-centro. E pese o teu portismo, eu sou isento nesta matéria e acho claramente que o Veloso tem mais potencial que o Meireles. Cumps.

    Alguns ekivocos

    Olhando pa selecção de portugueses escolhida vejo q o atake n é titular indiscutivel e que carlos martins nem tem jogado... Em relação aos estrangeiros é lamentavel o facto de o melhor jogador do campeonato(até agora) n seja incluido:WESLEY De facto n sei os criterios que são utilizados para essas escolhas...

    Re: Alguns ekivocos

    As escolhas não são o essencial no artigo. O importante é perceber que tipo de campeonato é o nosso. Muito criticamos a vinda de estrangeiros mas não serão eles essenciais para a competitividade do nosso campeonato? Será que o nosso campeonato consegue ombrear com a classe média da europa só com jogadores maioritariamente portugueses? Teremos assim tanto talento a debutar nas nossas escolinhas de futebol? Onde andam os jogadores formados nas escolas dos três grandes? Maior parte deles nem profissionais da 1ª liga são. Quanto às escolhas cada um faz as suas. Era o que mais me faltava não ter a liberdade de ter uma opinião diferente da tua ou de quem quer que seja!

    Pois...

    Concordo com a ideia que queres fazer passar. A verdade é que há muitos bons jogadores portugueses mas é espalhados pela europa. Em Portugal também há bons mas já se inferiorizam aos estrangeiros que têm vindo a dar qualidade ao nosso campeonato. Concordo mais ao menos com as tuas selecções, podia apenas alterar uma coisa ou outra, algo que não é importante para o tema. Mas também teremos de ver que enquanto que esses estrangeiros só vieram acrescentar qualidade ao nosso futebol, temos de saber reconhecer que também há muitos que não vêm cá fazer nada... Cumps

    Re: Pois...

    Mas a dúvida que procuro ver debatida é mesmo essa. Será mesmo que o jogador estrangeiro "comum" não contribui para uma maior qualidade do nosso futebol? Honestamente começo a pensar que sim. Cada vez mais vemos os melhores jogadores das nossas escolas a irem para o estrangeiro ainda em juniores. E o mesmo se passa no nosso campeonato juvenil onde brotam africanos e brasileiros. Com toda a certeza que esta procura não é apenas moda. Existem lacunas no nosso futebol que exigem outras soluções. Quantos jogadores formados nas melhores escolas do país (penso que serão a dos 3 grandes) não conseguem vingar em qualquer clube português? E não acredito que um treinador dê preferencias a um estrangeiro em detrimento de um português, dá isso sim preferência ao melhor talento. Teremos nós capacidade para auto-sustentar a nossa liga? Se desprovêssemos o nosso campeonato de estrangeiros teriam os clubes pequenos tamanha competitividade? A percentagem de 50 e tais por cento de estrangeiros que temos não é fruto do acaso e mais que não é o confirmar da realidade. Para sermos minimamente competitivos (quer os grandes no estrangeiro quer os pequenos na 1ªliga) temos de recorrer ao mercado estrangeiro. E esta é uma realidade que custa a aceitar...