Arbitragem: injustiça e hipocrisiaHá árbitros bons e maus, há árbitros mais e menos sérios, mas nem sempre é fácil discernir um lance |
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11 de Fevereiro de 2012, às 20:44 |
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Seria importante darmos à arbitragem portuguesa um novo rumo de credibilidade, de interpretação das próprias leis do jogo, e numa palavra criar um organismo mais justo e menos hipócrita nas suas ações no terreno desportivo, que é como quem diz, dentro das quatro linhas de jogo.
Que há árbitros bons e maus, não tenho dúvida, que há árbitros mais e menos sérios, também estou de acordo, mas também devemos perceber que nem sempre é fácil discernir um lance de futebol em poucos segundos por diversas razões que só a capacidade humana pode justificar ou entender. É neste princípio de raciocínio que deveríamos apostar, até para a defesa e credibilidade dos próprios árbitros, na transparência e justiça dos atos praticados, incluindo meios tecnológicos de decisão para atuar no momento ou após o jogo, dando aos árbitros auxiliares e ao 3º árbitro (não se entende a sua utilidade e passividade!) mais poderes de decisão, através dos meios audiovisuais que já têm ao seu dispor, punir ou retirar qualquer cartão mostrado erradamente ou por falta dele após o fim do jogo, através do visionamento de todos os jogos com igual número de câmaras para todos os encontros, dando assim um cunho mais realista, mais justo e menos hipócrita ao fenómeno desportivo.
A mim, que já vejo futebol há muito tempo, custa-me entender muitas situações que pairam por esse futebol fora, como se nada se tenha passado e que nada haverá a fazer para contrariar ou desmentir erros grosseiros cometidos por qualquer árbitro. Cartões mal aplicados, expulsões mal julgadas, foras de jogo mal tirados, golos concedidos ou mal validados, são alguns exemplos que põem em causa a justiça do futebol, e só servem para gerar mais confusão e conflito de interesses.
A velha punição da famigerada “jarra”, nos tempos que correm, já não tem sentido nem razão de ser, pois poderia ser substituída por algumas das ajudas a que já fiz aqui referência, da mesma forma que não se compreende a razão pela qual os árbitros continuam a ter tanto poder de decisão, pois quase nunca voltam atrás depois de julgarem um lance, mesmo que tenham muitas dúvidas sobre o lance, podendo desta forma emendar o seu próprio julgamento, desde que o jogo tenha parado para não influenciar ou viciar o desenrolar do mesmo.
Meus caros relvas, o que pensam de tudo isto?
Saudações desportivas.
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