Apito Dourado: Pinto de Sousa vai a julgamento por 144 crimes | Relvado

Apito Dourado: Pinto de Sousa vai a julgamento por 144 crimes

 


Apito Dourado: Pinto de Sousa vai a julgamento por 144 crimes
O antigo presidente do Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Pinto de Sousa, vai a julgamento no inquérito relacionado com a viciação da classificação dos árbitros nas épocas 2002/2003 e 2003/2004. Noutro processo do "Apito Dourado", Pinto da Costa não é pronunciado pelo Ministério Público que considera não haver indícios suficientes para o presidente do FC Porto responder em Tribunal.







Arrancou nesta terça-feira a Fase de Instrução do inquérito relacionado com o Nacional-Benfica (3-2) da temporada 2003/2004. Pinto da Costa, o arguido mais mediático que é acusado de corrupção desportiva activa, não compareceu em Tribunal. As suspeitas que recaiem sobre o líder portista suscitam dúvidas do Ministério Público (MP) que não conseguiu apurar com clareza se, nas escutas telefónicas, o presidente dos dragões fala do jogo em apreço ou de transferências de jogadores.

Pinto da Costa não foi deste modo pronunciado, mas só a 21 de Outubro se saberá, aquando da leitura do despacho de pronúncia ou não pronúncia, se o responsávei portista vai ou não a julgamento, conforme o entendimento do juíz de instrução.

Cenário distinto ocorre com Rui Alves, presidente do Nacional, o único arguido deste caso a aparecer na sala de audiências, com o MP a entender que há provas para o levar a julgamento. O mesmo se aplica ao empresário António Araújo e ao árbitro Augusto Duarte, também indiciados.

Encerrado ficou hoje o Debate Instrutório do inquérito relacionado com a viciação das classificações dos árbitros com o despacho de pronúncia a confirmar Pinto de Sousa em julgamento acusado de 144 crimes de falsificação de documentos. Os restantes arguidos deste caso vão igualmente responder em Tribunal num total de mais de 550 crimes em juízo.

Além de Pinto de Sousa, estão acusados os ex-elementos do CA António Henriques, António Azevedo Duarte, Luís Nunes da Silva e Francisco Tavares da Costa, o ex-responsável pelo sector informático da FPF, Paulo Torrão, e ainda dez árbitros e observadores.



Fotos: Lusa



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Comentários [25]

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Re: O quê, não há provas?

Pareces nervoso?

Re: O quê, não há provas?

ta descansado, a PJ nao me vai buscar a casa nem preciso de fugir para espanha. tenho uma vida limpa e honesta.

Re: O quê, não há provas?

Será que tens?